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. . . . . . . . . . . . . . . 13 de May de 2025

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Governo avalia zerar imposto de importação do trigo e do óleo de cozinha

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O governo federal avalia a possibilidade de zerar o imposto de importação do trigo, como forma de baratear a entrada do insumo no país e, assim, reduzir a alta no preço dos alimentos. A ideia é que, ao retirar o imposto de 9% pago para trazer o cereal para o país, haja uma queda nos preços para o consumidor.

O mesmo movimento é analisado para zerar a alíquota de 9% que recai sobre o óleo comestível, incluindo produtos como óleo de soja, girassol, milho e canola, entre outros. As informações são da Folha de São Paulo.

A reportagem conversou com fontes dos ministérios da Agricultura, Fazenda e Desenvolvimento Agrário. Todas confirmaram que a medida é uma das possibilidades que estão em debate e que poderia ser adotada em breve. O martelo ainda não foi batido porque há alas que não veem um efeito prático nos preços.

Debate para zerar o imposto

A possibilidade de zerar o imposto de importação do óleo vegetal foi discutida nesta quinta-feira (27) com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e representantes do setor.

O jornal apurou que houve uma sinalização positiva para que o imposto seja zerado por algum período, até porque o preço do óleo vegetal no exterior, neste momento, está mais barato que no Brasil.

A possibilidade de fazer o mesmo movimento com o milho chegou a ser analisada pelo governo, mas está praticamente descartada porque, além de o milho ter a mesma isenção na região do Mercosul, há sobra de produção local e nos países vizinhos.

A questão é que os países do Mercosul, que concentram a maioria absoluta das importações feitas pelo Brasil, já possuem um acordo de taxa zero nas vendas do trigo. A situação é inversa quando se trata do óleo comestível.

Atualmente, o Brasil é um dos principais produtores e exportadores de óleos vegetais do mundo, especialmente o óleo de soja, que é o mais consumido no país. A produção nacional de óleo de soja chegou a cerca de 11 milhões de toneladas em 2024, das quais 1,15 milhão de toneladas foram destinadas à exportação e 9,9 milhões ao consumo interno.

Nos bastidores, a taxação das exportações tem sido defendida pelos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira. Carlos Fávaro e Fernando Haddad (Fazenda), porém, fazem forte oposição a esse tipo de medida.

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Compras aumentam e mercado do etanol cresce em SP

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Com compradores mais ativos, o mercado de etanol aqueceu na última semana no mercado spot no estado de São Paulo. Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que compradores adquiriram volumes do biocombustível em praticamente todos os estados do Centro-Sul do Brasil.

De acordo com o Cepa, os demandantes tentaram fechar negócios a preços mais baixos, mas algumas usinas seguiram firmes nos valores de venda. Segundo pesquisadores do Cepea, a moagem de cana avançou um pouco mais com a melhora das condições climáticas, e a oferta de etanol nas usinas cresceu em parte das regiões.

Preços do etanol

Entre os dias 5 e 9 de maio, o Indicador Cepea/Esalq do etanol hidratado fechou em R$ 2,7236/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 0,19% no comparativo ao período anterior. Já o preço do etanol anidro fechou a R$ 3,1230/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins), elevação de 0,76% no mesmo comparativo.

Oferta do açúcar cristal da nova safra segue limitada

Apesar dos avanços da colheita e do processamento da cana-de-açúcar desta nova temporada 2025/26, o Cepea não observa uma oferta robusta de açúcar cristal de melhor qualidade (Icumsa até 180) no spot paulista.

Segundo pesquisadores do Cepea, isso ocorre porque agentes das usinas priorizam os primeiros lotes produzidos para atender a contratos internos e externos que envolvem esse tipo de açúcar.

Do lado da demanda, a procura de açúcar para negociações adicionais com entrega imediata está desaquecida. Nesse cenário, os valores do cristal registram pequenas quedas diárias no mercado spot do estado de São Paulo.

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Feibanana 2025 deve movimentar mais de R$ 80 milhões em negócios

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Começa hoje (13) e segue até quinta-feira (15) o maior evento da bananicultura do Brasil: a 13ª Feira Nacional da Bananicultura (Feibanana 2025). O encontro acontece na cidade de Pariquera-Açu (SP), na região do Vale do Ribeira. O governador em exercício do estado de São Paulo, Felicio Ramuth, e outras autoridades estarão presentes na abertura do evento.

A feira tem previsão de movimentar R$ 83 milhões em negócios e reúne produtores, pesquisadores e empresários ligados ao setor. Segundo os organizadores, são esperados aproximadamente 10 mil visitantes durante os quatro dias do evento.

No local, haverá exposições de veículos, maquinários, insumos e produtos agrícolas com as mais recentes tecnologias aplicadas à produção de bananas. Além disso, os visitantes poderão acompanhar palestras conduzidas por especialistas renomados da área, explorar artesanatos inspirados na cultura da banana e desfrutar de shows que celebram a diversidade e a cultura local.

Os interessados podem garantir participação no evento realizando o credenciamento pelo site abavar.com.br. A Feibanana 2025 acontece no Centro de Eventos de Pariquera-Açu.

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Soja brasileira perderá o protagonismo após ‘trégua’ entre China e EUA? Especialista responde

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Os Estados Unidos e a China anunciaram, nesta segunda-feira (12), um acordo de redução temporária das tarifas recíprocas. As tarifas dos EUA sobre importações chinesas cairão de 145% para 30%, enquanto as da China sobre produtos norte-americanos serão reduzidas de 125% para 10%. A medida terá validade inicial de 90 dias e traz novos contornos ao cenário comercial global.

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Mas, afinal: como esse acordo afeta a soja? De acordo com o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, a resposta não é de grandes mudanças imediatas. “A China vinha comprando de forma muito agressiva no Brasil e, com o novo acordo, pode começar a adquirir mais soja dos Estados Unidos. No entanto, a oferta mundial não é excessiva, e essa mudança não deve afetar a situação no Brasil”, afirma.

Ele destaca que, por enquanto, o mercado brasileiro já está registrando alta, com um aumento de R$ 3 nas cotações nas posições nos portos. “O grande desafio é que a China deve importar cerca de 110 milhões de toneladas de soja, mas o Brasil tem capacidade para fornecer no máximo 90 milhões de toneladas. Esse espaço de 20 milhões de toneladas fica com os Estados Unidos, o que explica a disputa”, explica.

Perspectivas para a soja

Brandalizze também aponta que, nos próximos meses, o volume de vendas de soja para a China pode perder ritmo. “Nos últimos três meses, a China comprou de maneira muito agressiva no Brasil, mas é provável que essa demanda diminua um pouco no futuro”, afirma. Apesar disso, o consultor acredita que o Brasil não perderá totalmente seu espaço no mercado chinês. “A soja brasileira ainda tem uma vantagem sobre a americana devido ao seu teor de proteína, o que é muito valorizado pelos chineses.”

A competitividade, segundo Brandalizze, permanece equilibrada, pois os prêmios da soja brasileira estão um pouco mais baixos do que os dos EUA, mas as diferenças não são grandes. O fator mais positivo dessa mudança é o impacto nas cotações internacionais. “O preço da soja em Chicago estava com um suporte em torno de US$ 10. Agora, o suporte provavelmente subirá para US$ 10,50, com resistência em US$ 11,00”, destaca ele. Essa evolução técnica indica uma valorização no mercado de soja, o que pode ser benéfico para os produtores, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

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