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Nos pênaltis, Operário vence o Sport e avança para segunda fase da Copa do Brasil

CNN Brasil – O Operário de Várzea Grande conseguiu um feito histórico na noite desta terça-feira (25). Nos pênaltis, equipe do Mato Grosso eliminou o Sport na primeira fase da Copa do Brasil e, pela primeira vez em sua história, avançou para a segunda fase da competição.
No tempo regular, as equipes não saíram do 0 a 0 no Estádio Presidente Eurico Gaspar Dutra, o Dutrinha, em Cuiabá. O jogo acabou indo para os pênaltis, com o Operário levando a melhor e vencendo por 4 a 2.
Destaque para o goleiro Luiz Henrique, que defendeu duas cobranças do Sport, de Gonçalo Paciência e Rivera. Vitor Gottems converteu o pênalti decisivo e que garantiu a classificaçãPor ter avançado de fase, o Operário vai receber a quantia de R$ 1 milhão. Vale lembrar que a Copa do Brasil de 2025 vai ter premiação recorde. O campeão pode levar R$ 101 milhões, sendo que só a vitória na final dá o direito a R$ 77,1 milhões. do Chicote da Fronteira.
A classificação do Operário representa um feito histórico para o clube mato-grossense, que avança pela primeira vez à segunda fase da Copa do Brasil. Na próxima fase, a equipe vai encarar o Rio Branco-ES ou o Novorizontino, que se enfrentam na quinta-feira (27), às 20h (horário de Brasília), no estádio Kléber Andrade, em Cariacica.
Por ter avançado de fase, o Operário vai receber a quantia de R$ 1 milhão. Vale lembrar que a Copa do Brasil de 2025 vai ter premiação recorde. O campeão pode levar R$ 101 milhões, sendo que só a vitória na final dá o direito a R$ 77,1 milhões.
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Porcos selvagens devastam lavouras e ameaçam milho em Mato Grosso

A invasão silenciosa e o aumento da população de porcos selvagens têm causado ainda mais prejuízos para as lavouras de milho em Mato Grosso. Em Brasnorte, noroeste do estado, há propriedades com mais de 25 hectares de milharais perdidos este ano em decorrência da praga. Cenário que causa incerteza e pode comprometer a continuidade da cultura na próxima safra.
Na Fazenda Flexa de Ouro os rastros de destruição deixados pelos porcos selvagens em meio aos quase três mil hectares de milho cultivados são visíveis nesta temporada. A estimativa, conforme o gerente técnico da propriedade Cláudio Roberto Loma, é de 10% de perda.
Ele comenta que os ataques e prejuízos causados pelos animais ocorrem desde o início do cultivo
“Ele cavoca no chão, tira a semente e conforme a cultura vai crescendo eles vem invadindo, quebrando e comendo. Ano a ano ele vem sendo um problema maior”.
O gerente da fazenda relata ao projeto Mais Milho, do Canal Rural Mato Grosso, que até mesmo o controle de ervas daninhas é difícil de realizar devido aos porcos selvagens.
“Outra questão, ele derruba o milho e onde tem as reboleiras você já não consegue fazer o controle das ervas daninhas também, porque elas se sobressaem devido a incidência de luz. E tem que haver um cuidado, pois se você entrar em uma área e se deparar com um bando, você tem que estar próximo de um carro, porque senão você não tem socorro. O risco é sério”, alerta Cláudio Roberto.
Porcos selvagens causam redução de área
Produtor em Brasnorte, Douglas Pelisser em uma tentativa de evitar novos prejuízos na safra 2024/25 decidiu reduzir em 70% a área destinada ao cereal. Mesmo assim, a propriedade que sofre há anos os ataques dos animais, não escapou.
“Tem lugares que tem manchas de 10, 12, 15 hectares. Em um talhão de 200 hectares eu calculo já para cima de 25 hectares. Estamos no começo de maio, vamos colher lá para junho, julho. Então eu acredito que vamos ter mais 15 a 20 hectares a mais de danos ainda. Ano que vem não plantamos mais milho, não. Não fecha a conta. O prejuízo é muito grande e ainda é área arrendada. É melhor parar com a cultura”.
E o milho não é o único alvo dos porcos selvagens. Segundo Douglas, outras culturas também semeadas nesta temporada entraram no cardápio dos animais, aumentando ainda a apreensão do produtor.
“Esse ano na cultura da soja levou 20% e agora vai na cultura do milho. Está dando prejuízo também no feijão, que está entrando no final de ciclo e formando grão. E não tem um bando só na fazenda. Tem bando espalhado por vários cantos. Se for somar passa de 600 animais dentro da fazenda. É um animal agressivo, precisa de controle. É um trem que pega a gente, cachorro. Não é à toa que a onça não está conseguindo mais controlar ele. Não tem o que fazer. A gente trabalha dentro da lei. Mato Grosso inteiro está sofrendo”, diz ao Canal Rural Mato Grosso.
A pecuária na região de Brasnorte também sofre com a visitação dos porcos selvagens, de acordo com o produtor Marcos Deiss. Ele relata à reportagem que o gado ao correr dos porcos selvagens acaba ficando enroscado na cerca.
“Temos que ficar vendo e estar sempre preparados. Onde você vai sair de um carro ou de um trator, porque eles andam em bando e vem para cima da gente. Tem que estar sempre preparado para correr. Está inviabilizando a produção. Praticamente temos que ver e ir atrás para tentar ver alguma coisa para poder amenizar esses impactos na nossa economia, principalmente na nossa produção de alimentos”.


Caso de calamidade pública
O presidente do Sindicato Rural de Brasnorte, Sandro Manosso, frisa que hoje o setor produtivo não possui nenhum tipo de amparo legislativo, tanto na esfera estadual quanto federal, no que tange aos porcos selvagens.
“O produtor está em uma situação bem delicada. Com o custo que está, o produtor perder 20%, 30% em uma lavoura de milho, inviabiliza. Devido a sua rápida procriação, está ficando um caso de calamidade pública aqui. Se não for feito algo, eu acredito que em um futuro próximo a cultura será inviável na nossa região”.
Além dos porcos selvagens, também há prejuízos sendo causados nas lavouras mato-grossenses pelo avanço do javali e do java-porco, especialmente na região de Alto Taquari. O alerta é do presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Lucas Costa Beber.
Ele reforça que os javalis e java-porcos são espécies exóticas e agressivas que representam uma ameaça inédita à agricultura e à fauna local.
“Nós precisamos deixar a ideologia de lado e trabalhar com dados, números e fatos. Fazer como países mais desenvolvidos fazem. Estamos trabalhando e em contato com um dos maiores especialistas aqui no Brasil, que inclusive fez uma pesquisa encomendada pela Aprosoja Mato Grosso, no qual espalhou um número imenso de câmeras georreferenciadas, câmeras de armadilha, de capturas, que são especiais justamente para monitorar a fauna, seja nas propriedades rurais como, também, em ambiente nativo, para um levantamento aqui no estado”.
O presidente da Aprosoja Mato Grosso pontua que os dados da pesquisa já estão compilados e revelam que na região norte de Mato Grosso “está havendo uma superpopulação”. Além disso, a entidade se encontra em “tratativas com o Ibama, para que se faça algum tipo de controle que seja, claro, permitido por lei, de acordo com a nossa legislação”.
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uma noite de cinema, um mundo de oportunidades

Um cinema itinerante que reúne centenas de pessoas, especialmente crianças, com o intuito de proporcionar momentos de lazer, sorrisos e fortalecer ainda mais os laços entre o mundo urbano e a área rural. Este é o objetivo do Cine Senar, um programa do Senar Mato Grosso que levou diversão para mais de 25 mil mato-grossenses somente em 2024.
Cartão postal de Mato Grosso pelas belezas naturais de suas cachoeiras e atrações turísticas, Chapada dos Guimarães, município situado a 60 quilômetros de Cuiabá, recebeu recentemente uma mais uma edição do Cine Senar.
O projeto, que integra as ações de promoção social do Senar Mato Grosso, é realizado há cerca de 10 anos.
“É um programa de cinema itinerante. Rodamos todo o estado com essa ação”, explica a coordenadora de Promoção Social do Senar Mato Grosso, Aline Oliveira.
Ao programa Senar Transforma desta semana, Aline explica que o programa, diferente das outras ações da instituição, é direcionado à cultura, lazer e feito para a família rural.
“É um evento aberto à população. É gratuito. A gente costuma dizer que está devolvendo para o produtor o que ele nos entrega. O foco principal do Senar é as ações na zona rural, atender o produtor rural lá na ponta, mas nós também entendemos que a zona urbana também precisa ser contemplada, tendo em vista que tem o pessoal que atua lá no campo, mas residente também na zona urbana”.
E se tem cinema, claro que não pode faltar pipoca, que na sessão especial de Chapada dos Guimarães ganhou a companhia do algodão doce. Uma dupla que fez sucesso com o público, principalmente a criançada.
Cada detalhe foi pensado com carinho pelos organizadores, desde a escolha do local do evento, definido pelo Sindicato Rural do município.
Em Chapada dos Guimarães, a sessão foi realizada no bairro São Sebastião, onde muitos trabalhadores moram e há um volume maior de crianças, frisa o mobilizador do Sindicato Rural do município, Alex Humberto Faria Junior.
E para que tudo funcione bem, não basta o filme estar passando no telão com sucesso. Por trás dele há toda uma estrutura que é preparada justamente para receber o público.
“Hoje para o Cine Senar ocorrer tem toda uma logística por trás. Temos uma empresa que nos atende desde o ano passado, ela nos encaminha uma lista de filmes e o Sindicato recebe com 15 dias de antecedência do evento essa lista atualizada para que possam escolher”, pontua a analista de Promoção Social do Senar Mato Grosso, Milvia Lopes.
Conforme Milvia, além da escolha do filme, há todo um cronograma a ser seguido para que não choque com outros programas e projetos do Senar Mato Grosso.
“O bastidor ele dá um pouquinho de trabalho, mas no final ver tudo é gratificante. O que para nós da cidade pode ser simples, para o produtor rural e para o seu filho é uma coisa muito grandiosa. É um que vai ser especial para ele”.
E o resultado de todo esse trabalho é compensado no olhar de cada uma das pessoas que prestigiam as exibições, como é o caso do pequeno Adriel da Silva, de sete anos, que prestigiou a sessão de cinema em Chapada dos Guimarães com toda a família.
Para a mãe do pequeno, Thamires Dias da Silva, o Cine Senar foi um evento com “muita inclusão”.


Qualidade de vida, educação e saúde
Além de promover a cultura e o lazer, os programas de Promoção Social do Senar Mato Grosso também contemplam qualidade de vida, educação e saúde.
“E na cidade o Sindicato Rural consegue promover essa interação que é o cinema para atender as crianças urbanas também. A gente consegue mostrar para o público da cidade, quem é 100% urbano, que o rural está atuante, está presente”, salienta o supervisor regional do Senar Mato Grosso, Rodrigo Gonçalves.
De acordo com a coordenadora de Promoção Social do Senar Mato Grosso, Aline Oliveira, a promoção social possui como missão levar para quem está no campo melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento.
“E, para isso, a gente trabalha em cima de alguns pilares que são a alimentação, nutrição, saúde, esporte e lazer, cultura e lazer, como é o caso do Cine Senar. E dentro de cada pilar desses nós realizamos alguns programas especiais.
Dentro desses pilares da promoção social, destaca Aline, estão o Mutirão Rural, que é um programa itinerante com três unidades móveis estruturadas com consultório odontológico, oftalmológico e sala de clínico geral, e a Equoterapia, onde o Senar apoia 37 Centros de Equoterapia no estado.
Para a coordenadora de Promoção Social, “é muito gratificante” trabalhar na promoção social.
“A gente costuma falar que transformamos vidas. O Senar já vem transformando vidas quando age no formato de formação profissional rural, na assistência técnica e gerencial, na educação formal e na promoção social, agora com grandes programas”.


Saúde no Campo em Chapada dos Guimarães
E, o município de Chapada dos Guimarães, que recebeu recentemente a edição do Cine Senar, foi contemplado com um desses programas que ajudam a transformar vidas: o Saúde no Campo.
O projeto que começou a rodar no fim de 2024 em fase piloto nos municípios de Poconé, Nossa Senhora do Livramento, Cuiabá e Jaciara, agora começa a ter a sua área de atuação expandida.
“Só aqui em Chapada nós vamos atender 90 produtores com esse programa, com a visita de um técnico de enfermagem mensalmente na propriedade no período de dois anos”, diz o gerente de operações do Senar Mato Grosso, Caio Souza.
Durante este período, explica o gerente de operações, os produtores irão receber orientações sobre saúde e avaliações, como diabetes, pressão alta e orientações nutricionais.
Além do técnico de enfermagem, os produtores assistidos contarão com atendimento médico de telemedicina, no qual poderão ser encaminhados para atendimento presencial se necessário de receita médica ou encaminhamento para especialista.
“É um programa em que vamos conseguir atender direto o produtor. Aquele produtor que já é assistido pela ATeG ele consegue produzir, mas de repente não tem a saúde que ele precisa. E agora com o Saúde no Campo ele consegue mais motivação”, destaca o presidente do Sindicato Rural de Chapada dos Guimarães, Alex Humberto Faria.


Senar prepara novos treinamentos
Segundo o gerente de operações do Senar Mato Grosso, Caio Souza, a instituição está preparando novos treinamentos para atender as demandas do campo. Entre os vários pedidos recebidos, tanto de produtores quanto de empresas ligadas ao setor produtivo, está o curso de gestão.
“Estamos dando um foco agora para produzir cursos de gestão e um deles é o Planejamento Financeiro. Foram sete pessoas que fizeram o curso. Mudou a chave para alguns, porque o produtor no geral pensa muito em melhorar a produtividade, mas às vezes eles não pensam que mesmo com a produtividade que têm, eles podem reduzir custos e com isso podem ter um melhor lucro”.
O gerente de operações frisa que o curso estará disponível no portfólio do Senar e será levado para os 95 Sindicatos Rurais do estado.
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“Ser mãe no agro é inspiração”, diz ex-professora e produtora em Mato Grosso

“Ser mãe no agro é inspiração. É cuidar da terra e das pessoas com a mesma dedicação”.
Natural do Paraná, Karine Souza cresceu no campo mexendo na ordenha das vacas e auxiliando os pais na lavoura. Há 19 anos ela migrou para Ipiranga do Norte, região do Vale do Araguaia em Mato Grosso, onde trocou a sala de aula pela terra.
“Com sete, oito anos a gente já estava mexendo na ordenha das vacas. Fui criada assim. E minha mãe falou ‘você tem que estudar’. Ela falava que na lavoura não tinha futuro”, conta a produtora.
Formada em biologia, Karine virou professora e decidiu deixar a sua terra natal e apostar no interior de Mato Grosso, mais precisamente em Ipiranga do Norte.
“Uma cidade agrícola, em plena expansão de desenvolvimento econômico”, frisa ao Canal Rural Mato Grosso.
Da sala de aula ao Sindicato Rural
A decisão em deixar a sala de aula e voltar para o campo ocorreu após conhecer o marido, que era produtor rural.
Segundo ela, seus conhecimentos quanto aos trabalhos no campo foram crescendo neste meio tempo. Karine salienta que as ações realizadas pelas entidades do setor produtivo, conselhos para com os seus associados, foram de grande ajuda.
A busca e o conhecimento adquirido sobre o campo acabaram levando a produtora a presidir o Sindicato Rural de Ipiranga do Norte por três anos.
“A agricultura sempre foi um campo masculino, mas atualmente as mulheres estão se sobressaindo juntamente ao lado dos homens. Ser agricultura para mim é um grande orgulho”.
Futuro do agro preocupa
Mãe de três, Karina fala com orgulho dos gêmeos João Guilherme e Paulo Marcelo e da caçula Olívia Helena. Os três, por sinal, em especial os meninos de 17 anos, já seguem os passos do pai na lavoura.
Apesar dos ensinamentos aos filhos, Karine revela que de um modo geral há certa preocupação com o futuro do agro.
“Eu enxergo o futuro do agro com muita preocupação. Aqui na propriedade os nossos filhos já acompanham o desenvolvimento das lavouras. A gente já passa para eles. O primeiro trabalho, a primeira experiência com o agro já está sendo dentro de casa”.
Conforme a ex-professora, é muito importante disseminar “essa sucessão familiar já dentro da propriedade com os filhos”.
Outra preocupação é com relação à agricultura em si. “Estamos em um cenário de muita instabilidade jurídica e sem apoio dos governantes. Precisamos de apoio e atenção, pois a agricultura movimenta o país”.
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