Sustentabilidade
Oceano Pacífico já está voltando à Neutralidade? – MAIS SOJA

As chuvas tornaram-se bem mais escassas em janeiro, com volumes acumulados abaixo dos 40 mm, em pontos do Centro e Oeste do estado do RS. A parte em cor laranja do mapa, que compreende boa parte da Metade Sul, ficou com acumulados abaixo dos 80 mm (Figura 1A). Para um mês de alta demanda hídrica para a cultura da soja, por exemplo, 80 mm mensais é muito pouco. As anomalias de precipitação ficaram negativas em praticamente todo o Estado, com exceção do extremo Sul e de parte da Planície Costeira Externa (Figura 1B).
A primeira quinzena de janeiro foi extremamente seca na Metade Sul, sem nenhum registro de chuva, e com temperaturas ainda amenas para a época do ano, seguindo a tendência que se viu em dezembro do ano anterior. Já na segunda quinzena, os padrões se inverteram, com o aumento nas temperaturas, tanto as máximas quanto as mínimas. Em Uruguaiana, houve dois dias em que as máximas se aproximaram dos 40 °C. Já as precipitações, embora que em baixos volumes, ocorreram nas seis regiões, na segunda parte do mês (Figura 2).
Situação atual do fenômeno ENOS (El Niño – Oscilação Sul) e perspectivas
Na atualização de 13 de fevereiro de 2025, a NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) declarou que o sistema acoplado oceano-atmosfera refletiu as condições de La Niña durante o mês de janeiro. A anomalia mensal da temperatura da superfície do mar, na região Niño3.4, foi de -0,7 °C em janeiro e, na região do Niño1+2, foi de -0,2 °C (Figura 3). A anomalia trimestral, referente à Nov-Dez/2024 e Jan/2025, foi de -0,5 °C, sendo o primeiro trimestre com limiar de La Niña.
Mas, La Niña não é apenas observar o resfriamento no Oceano Pacífico Equatorial. Aqui estão listados alguns pontos que devem ser levados em consideração:
– Durante janeiro, as condições oceânicas estiveram mais fracas, enquanto a componente atmosférica esteve mais forte. Ou seja, houve incompatibilidade entre oceano e atmosfera. E a sua possível causa pode estar relacionada ao fato dos oceanos estarem muito mais quentes que a média a algum tempo.
– Em relação a isso, a NOAA calculou o Índice Niño3.4 relativo, que leva em consideração a temperatura dos oceanos tropicais em geral. O objetivo foi isolar melhor o ENOS acoplado em si, e não os outros fatores, como aquecimento geral dos oceanos. Encontrou-se que o Índice Niño3.4 relativo é bem mais forte que o atualmente utilizado, o que significa que o aquecimento dos oceanos tropicais pode estar atrapalhando nossa visão sobre La Niña.
– Independentemente da forma como o índice Niño3.4 é calculado, em ambos o resfriamento é bem centralizado, como se observa na Figura 3. Na verdade, esse resfriamento mais centralizado tem sido observado nesses últimos três meses (dezembro, janeiro e fevereiro).
– Além disso, o resfriamento em limite de La Niña demorou muito a acontecer. Desde 1950, é a primeira vez que ele inicia no trimestre Nov-Dez-Jan. O usual é iniciar em meados do inverno. O aquecimento bastante pronunciado dos oceanos em geral pode ter interferido nisso.
Resumindo, não se está diante de uma La Niña Clássica (ou Canônica), que geralmente traz períodos de estiagens mais prolongados para o RS. O resfriamento é mais centralizado. E, nas últimas semanas, a região Niño1+2 voltou a ficar mais aquecida, com anomalias entre +0,1 e +1,0 °C. Este padrão poderá favorecer a ocorrências de chuvas mais frequentes no decorrer de março.
A bolha de águas subsuperficiais com anomalias negativas de temperatura estagnou-se e parece estar regredindo, em relação a do mês anterior. Logo, pode-se dizer que o resfriamento em superfície seguirá enfraquecendo nas próximas semanas no Oceano Pacífico Central (Figura 4).
Previsão de precipitação no trimestre março, abril e maio de 2025 no RS
Para esse trimestre, a previsão de consenso do IRI (International Research Institute for Climate Society) prevê chuvas abaixo do padrão normal no RS. Já o modelo CFSv2 (Climate Forecast System), da NOAA, prevê precipitações abaixo da NC para março na Metade Oeste do RS e, dentro da média, nas demais regiões. Para abril e maio, a previsão é de chuva abaixo da NC na maior parte do Estado. A previsão do modelo do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) é de que as precipitações fiquem dentro da NC na maior parte da Metade Sul em março. Para abril, a previsão é de que fiquem abaixo da NC em todo o RS. Já para maio, as chuvas deverão ficar abaixo da NC na Metade Sul e acima na Metade Norte (Figura 5). No entanto, atentem-se para os acumulados mensais em abril e maio, nas partes em verde, que correspondem a 160 a 200 mm. É necessário ter atenção, pois chuvas muito concentradas podem dificultar a colheita da soja semeada mais tardiamente e o desenvolvimento adequado de pastagens de outono/inverno.
No curto e médio prazos, espera-se que o resfriamento no Oceano Pacífico Equatorial enfraqueça, indo em direção à Neutralidade, entre o final do verão e o início do outono. Independentemente disso, acredita-se que as chuvas ainda sejam irregulares no RS, com maior tendência de estabilização entre abril e maio, quando as frentes frias devem começar a avançar com maior regularidade e robustez.
Março, ao menos nos 10 primeiros dias, ainda será um mês com altas temperaturas, trazendo possíveis problemas para as lavouras de soja mais tardias, devido à alta evapotranspiração. Para as lavouras de arroz semeadas tardiamente, principalmente as da Região Central, o período de colheita (que adentrará abril e maio) poderá ter mais dias com chuva, além de manhãs com nevoeiro, o que pode atrasar a colheita em alguns momentos.
Ainda para o arroz irrigado, é bem provável que março seja de radiação solar próxima da NC, sendo importante para as lavouras tardias, que ainda necessitarão de luz solar durante o final do período reprodutivo.
Para melhores tomadas de decisão de manejo de suas lavouras, é importante que se faça o acompanhamento da previsão do tempo de sete a 15 dias, visando maior eficiência na execução das atividades programadas.
Fonte: IRGA
Sustentabilidade
Inoculação do trigo com Azospirillum promove o aumento da produtividade e da tolerância a estresses – MAIS SOJA

Diferentemente das bactérias do gênero Bradyrhizobium, conhecidas por sua capacidade de fixar nitrogênio atmosférico em leguminosas como a soja, as bactérias do gênero Azospirillum atuam principalmente por meio da produção de fitormônios que estimulam o crescimento vegetal, especialmente do sistema radicular. Essa ação promove a expansão da zona rizosférica e o aumento do volume de solo explorado pelas raízes, resultando em maior eficiência na absorção de água e nutrientes e maior tolerância a estresses abióticos como o déficit hídrico (Prando et al., 2019).
Por meio da inoculação das sementes, sulco de semeadura ou via pulverização (com menor eficácia), é possível promover o aumento populacional do Azospirillum no solo, a fim de proporcionar benefícios em culturas agrícolas. Em gramíneas (Poaceas) como o milho e o trigo, os benefícios da inoculação com Azospirillum tem contribuído significativamente para o aumento da produtividade dessas culturas.
Embora possuía uma pequena capacidade em fixar o nitrogênio atmosférico quando comparada ao Bradyrhizobium, o Azospirillum exerce um importante papel induzindo produção de reguladores de crescimento como auxinas, citocininas, giberelinas, etileno, bem como de outras moléculas importantes. Além do mais, pode atuar na solubilização de fosfatos e ter efeitos na tolerância a patógenos, reduzindo os efeitos deletérios ou aumentando a resistência. Estima-se que o nitrogênio fixado por essas bactérias represente de 5% a 18% do nitrogênio total absorvido pela planta, mas que essa contribuição também pode ser inferior a 5% em alguns casos (Andrade; Reis Junior; Chagas, 2022).
Contribuições de inoculação com Azospirillum para a produtividade do trigo
Ao longo dos anos, diferentes estudos buscaram avaliar as contribuições da inoculação do trigo com isolados de Azospirillum. Em ambiente controlado, resultados de pesquisas desenvolvidas pela Embrapa em diferentes safras e regiões apontaram incremento médio de produtividade de 14% em áreas inoculadas com Azospirillum brasilense em comparação a testemunha (sem inoculação).
Tabela 1. Efeito da inoculação1 com estirpes de Azospirillum no rendimento (kg de grãos ha-1) de trigo.
Vale destacar que embora as bactérias do gênero Azospirillum possuam habilidade parcial em fixar nitrogênio atmosférico, com visto anteriormente, essa contribuição não ultrapassa 18%, sendo portanto, necessário realizar a adubação nitrogenada na cultura para suprir a demanda de nitrogênio da planta.
Estudos mais recentes demonstram que a contribuição da inoculação do trigo com Azospirillum varia de 13% a 18%. A inoculação do trigo com Azospirillum também contribui para a manutenção da produtividade em condições de estresse hídrico. Pesquisas demonstram que, sob seca, plantas de trigo inoculadas apresentaram menor perda de rendimento (14,1%) em comparação ao controle não inoculado (26,5%). Além disso, observou-se um aumento nas concentrações de magnésio (Mg), potássio (K) e cálcio (Ca) nos grãos (Andrade; Reis Junior; Chagas, 2022).
Vale destacar que a inoculação do trigo com Azospirillum deve ser encarada como uma prática complementar à adubação nitrogenada, e não como sua substituta. A combinação entre a inoculação e uma adubação nitrogenada adequada pode resultar em ganhos expressivos de produtividade. Pereira et al. (2017), ao avaliarem a eficiência de diferentes doses e modos de aplicação de Azospirillum brasilense em trigo, observaram que a inoculação das sementes associada à adubação nitrogenada potencializou significativamente a produtividade da cultura, superando tanto o tratamento apenas adubado quanto aquele somente inoculado.
Em suma, a inoculação do trigo é uma estratégia de baixo custo que contribui não só para o aumento da produtividade da cultura sob condições ambientais adequadas, como também para o aumento da tolerância das plantas a condições de estresse, contribuindo para a manutenção do potencial produtivo do trigo.
Veja mais: Qual a melhor fase para aplicar nitrogênio no trigo?
Referências:
ANDRADE, S. R. M.; REIS JUNIOR, F. B.; CHAGAS, J. H. USO DE Azospirillum brasilense NA CULTURA DO TRIGO. Embrapa Cerrados, Documentos, n. 394, 2022. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1147512/1/Solange-Doc-394.pdf >, acesso em: 13/05/2025.
HUNGRIA, M. INOCULAÇÃO COM Azospirillum brasilense: INOVAÇÃO EM RENDIMENTO A BAIXO CUSTO. Embrapa, Documentos, n 325, 2011. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/879471/1/DOC325.2011.pdf >, acesso em: 13/05/2025.
PEREIRA, L. C. et al. RENDIMENTO DO TRIGO (Triticum aestivum) EM RESPOSTA A DIFERENTES MODOS DE INOCULAÇÃO COM AZOSPIRILLUM BRASILENSE. Revista de Ciências Agrárias, 2017. Disponível em: < https://revistas.rcaap.pt/rca/article/view/16433 >, acesso em: 13/05/2023.
PRANDO, A. M. COINOCULAÇÃO DA SOJA COM Bradyrhizobium E Azospirillum NA SAFRA 2018/2019 NO PARANÁ. Embrapa, Circular Técnica, n. 156, 2019. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1117312/1/Circtec156.pdf >, acesso em: 13/05/2025.
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Sustentabilidade
Soja/BR: Percentual de colheita é de 98,5% no país – MAIS SOJA

No RS, a colheita ainda ocorre nas áreas de safrinha e as produtividades foram afetadas devido aos veranicos ocorridos. Na BA, permanecem em campo apenas lavouras tardias, as quais têm apresentado baixas produtividades. No MA, a colheita avança na região de Açailândia, com produtividades variadas em função da irregularidade das chuvas. Essa situação também ocorre na região Leste do estado.
No PI, a colheita se aproxima da finalização, restando poucas áreas no Centro-Norte do estado. Em SC, o tempo seco favoreceu o avanço da colheita, que se aproxima do do encerramento . No PA, a redução das precipitações beneficiou o progresso da colheita nos polos de Paragominas e Santarém. Em MT, MS, GO, MG, PR, SP e TO, a colheita foi finalizada.
Previsão Agrometeorológica de 12/05/2025 a 19/05/2025
Norte-Nordeste: Os maiores acumulados de chuva irão se concentrar no norte da região Norte, Noroeste do MA e litoral da região Nordeste, além do Centro-Norte do AM. Para o restante da região, são previstas pouca ou nenhuma precipitação, com redução da umidade relativa do ar e do solo, especialmente, no Oeste da BA, Sul do MA e do PI. Pode ocorrer restrição hídrica ao milho segunda safra no Matopiba, principalmente, para as lavouras em enchimento de grãos. Para o feijão e o milho terceira safras, cultivados no Nordeste da BA, as condições serão favoráveis.
Centro Oeste: Em grande parte da região, a previsão é de tempo estável. Chuvas pontuais podem ocorrer sobre o MT e Sul de GO, amenizando a perda de umidade no solo. No entanto, pode ocorrer restrição hídrica para o milho segunda safra, majoritariamente, em enchimento de grãos, em parte de GO e no Leste de MS. No Sudoeste de MS e em MT, a umidade no solo deverá ser suficiente para o desenvolvimento da maioria das lavouras.
Sudeste: A previsão é o predomínio de tempo estável em grande parte da região. Chuvas pontuais podem ocorrer na faixa Leste no início da semana. Haverá redução da umidade no solo em áreas de MG e SP, podendo impactar o desenvolvimento do milho segunda safra em diferentes estágios. Para a maturação e colheita da cana-de-açúcar e do café, as condições serão favoráveis.
Sul: A previsão é de tempo aberto ao longo da semana, mas, entre os dias 18 e 19, as chuvas retornarão ao RS. No geral, as condições serão favoráveis para a finalização da colheita dos cultivos de primeira safra em SC e RS, assim como, para o manejo e o desenvolvimento do feijão segunda safra nos três estados. No entanto, poderá haver restrição hídrica para o milho segunda safra, majoritariamente em estágio reprodutivo no Norte do PR. Nas demais áreas deste estado, a umidade no solo deverá ser suficiente para o desenvolvimento da maioria das lavouras.
Confira o Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras de 12 de maio de 2025 completo, clicando aqui!
Fonte: Conab
Autor:Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras
Site: CONAB
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Sustentabilidade
Evento em MS destaca implementos para o pré-plantio – MAIS SOJA

Com uma das maiores produtividades agrícolas do Brasil, o município de Maracaju (MS) se consolidou como referência no cultivo de grãos e na adoção de tecnologias no campo. De acordo com dados do IBGE, a cidade é responsável por uma das mais expressivas produções de soja e milho do estado, o que reforça sua importância estratégica para o agro nacional. É nesse cenário que a Piccin Equipamentos, referência em tecnologia para o preparo do solo e distribuição de insumos, participa da edição 2025 do Showtec, que acontece entre os dias 20 e 22 de maio, e reúne milhares de produtores, técnicos e empresas do setor.
Com mais de 60 anos de atuação, a empresa apresentará ao público modelos de distribuidores e descompactadores projetados para atender diferentes escalas e realidades de cultivo. Entre eles está o Master 12000 DH BI S INOX MY 2024, equipamento de alta resistência, projetado com depósito em aço inox, sistema de esteira precisa zincada e assoalho anticorrosivo. Outro destaque é o Advanced Modular Barra Tração 7 hastes, que oferece versatilidade no manuseio e alto desempenho na descompactação do solo.
A empresa também leva à feira o Master 25000 Arrasto, voltado a grandes áreas de cultivo, e o Master 4000 AUP, ideal para médias propriedades. Os modelos se destacam pela robustez e pelo desempenho na aplicação de insumos, contribuindo para maior produtividade e economia nas operações. “Acreditamos que a tecnologia deve ser funcional e acessível ao produtor. Desenvolvemos nossos produtos com base em demandas reais do campo, e a Showtec é o ambiente ideal para apresentar essas soluções e ouvir diretamente quem está na lida diária”, afirma, Marco Gobesso, engenheiro agrônomo e Head de marketing da Piccin.
Polo tecnológico e produtivo do MS
A região de Maracaju destaca não apenas pela produção expressiva de grãos e pecuária de corte, mas também por abrigar iniciativas de pesquisa e capacitação como a Fundação MS, organizadora do Showtec. A instituição atua na geração e disseminação de conhecimento técnico, contribuindo para a tomada de decisões mais assertivas no campo.
Com programação diversificada, o evento deste ano contará com palestras ministradas por especialistas, demonstrações práticas de tecnologias e áreas voltadas à inovação, como o Green Future Hub, que conecta ciência, sustentabilidade e produtividade. “A presença da Piccin no Showtec reforça nosso compromisso em estar ao lado do produtor, oferecendo soluções práticas, tecnológicas e sustentáveis para os desafios diários do campo”, conclui Gobesso.
Serviço
Data: 20 a 22 de maio de 2025
Local: Fundação MS – Maracaju (MS)
Mais informações: https://portalshowtec.com.br
Fonte: Assessoria de Imprensa Piccin Equipamentos
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