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. . . . . . . . . . . . . . . 18 de May de 2025

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Da gestão à sucessão: nova frente da ATeG tem ajudado família com tradição na soja

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Maior produtor de soja, milho e algodão do país, quando se olha para Mato Grosso muitas pessoas imaginam que da porteira para dentro os agricultores não enfrentam dificuldades, que sabem todos os segredos da parte operacional, técnica e gestão do negócio. Só que na prática, a realidade não é bem essa para todos. Há cerca de quatro meses o Senar Mato Grosso lançou a ATeG Grãos, um braço do programa de Assistência Técnica e Gerencial com foco justamente nesta cadeia produtiva.

A ATeG Grãos é realizada, neste primeiro momento, na região de Lucas do Rio Verde. Ao todo sete propriedades recebem mensalmente quatro visitas de um técnico de campo do Senar Mato Grosso. A duração é de dois anos.

Entre as propriedades participantes está a Fazenda Nova Sílvia, que está em plena colheita de soja e plantio do milho, ao mesmo tempo em que vê a sucessão familiar passar por ela.

Localizada na BR-163, principal corredor para o escoamento da produção agrícola de Mato Grosso, a propriedade é o xodó do “seo” Antônio Reolon, um gaúcho com mais de três décadas de vida no Cerrado.

O nome da propriedade é uma homenagem para sua mãe, que segundo ele, acreditava que daria certo. A chegada em 1991 se deu devido a uma fatalidade na família e a necessidade de tocar os negócios numa Lucas do Rio Verde em que ainda não havia energia elétrica, asfalto e nem mesmo uma cidade em si.

“Todo mundo sofreu, penou, mas a cada ano era uma esperança maior, um passo a mais que o município, que todo mundo dava. E em termos de conforto foi melhorando e com o passar dos anos chegamos ao patamar que chegamos”, comenta “seo” Antônio ao programa Senar Transforma desta semana.

Na primeira safra, relembra, foram 150 hectares plantados, sendo 50 hectares com arroz e o restante com soja.

“Eu nunca tinha plantado arroz na minha vida. Com a ajuda do meu cunhado e do meu sobrinho, que foram dando as dicas, eu plantei. E quando eu colhi aquele arroz, meu Deus do Céu, nunca tinha visto tanto arroz na minha vida”.

Sucessão familiar dá início a um novo momento

Hoje, entre terras próprias e arrendadas, o produtor cultiva ao todo 1,2 mil hectares de soja na primeira safra e de milho na segunda safra. Nesta época, as atenções estão todas voltadas para a colheita de uma cultura e o plantio da outra. Trabalho feito, inclusive, conforme a umidade deixa.

No dia a visita do Canal Rural Mato Grosso, a colheita da soja na Fazenda Nona Sílvia estava em 70% e o plantio do milho em praticamente toda a extensão já colhida da oleaginosa.

De acordo com “seo” Antônio, é “normal” na região observar os momentos de invernada, com chuvas de três, quatro, cinco dias e depois sol, como se tem visto nos últimos dias. “Nada fora do normal. O bom é que não está estragando, apodrecendo. Estamos tirando na hora certa”.

A serenidade vista no rosto de “seo” Antônio é reflexo da experiência e também da união da família, ingredientes fundamentais para superar os desafios recorrentes no campo, como a escassez de mão-de-obra. Um alicerce fortalecido com o retorno da filha mais velha Caroline Reolon Yamaji para Lucas do Rio Verde, após se formar em Curitiba (PR).

Caroline conta à reportagem do Canal Rural Mato Grosso que queria trabalhar na área química, com foco em tratos culturais, como o combate à mosca branca, porém acabou não se identificando com a área e decidiu voltar para a sua cidade, após ouvir do pai que se ela quisesse voltar para recomeçar lá ele estaria.

Ela conta ainda que cresceu na cidade e aos finais de semana ia para a fazenda. A primeira vez que morou de fato no local foi durante a pandemia da Covid-19.

“Eu morei três meses na fazenda. Foi quando eu realmente tive a experiência do agro, que aprendi a colher, aprendi a subir na colheitadeira não só para passear. Foi para aprender. Eu aprendi a dirigir trator. Na verdade, eu nunca tive muito interesse em fazer essas coisas e nesses três meses eu comecei a pegar gosto e aprender e, realmente, entender que era isso o que eu gostava, o que eu queria”.

ATeG Grãos chega para reforçar o aprendizado

E esse aprendizado e gosto pelo campo, ganhou em novembro de 2024 reforço com a entrada da Fazenda Nona Sílvia na lista das propriedades que abriram a porteira para a nova frente do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Mato Grosso, direcionada a quem cultiva soja na primeira safra e milho ou algodão na segunda.

Segundo a técnica de campo da ATeG Grãos do Senar Mato Grosso, Rúbia Crivelli, a cadeia de grãos é um segmento “um pouco diferenciado”, pois é uma cadeia que conta com muita tecnologia, é bem desenvolvida e com altas produtividades.

“Mas, o produtor também tem a necessidade desse atendimento, principalmente dessa parte gerencial, onde a gente tenta ajudar ele nessa parte de gestão”.

Para o “seo” Antônio o retorno da filha é uma “ajuda e tanto”.

“Você chega numa certa idade e já não tem mais o pique que tinha. Antigamente você tinha uma juventude, uma coisa que você lutava, você encarava, ia e brigava. Chegamos num período em que ficamos eu e a Ariane sozinhos e queira ou não você vai cansando e com a volta [da filha Caroline] é um ânimo novo. É um recomeço e tentar passar o máximo que a gente pode para os filhos”.

O produtor frisa ao Canal Rural Mato Grosso que o aprendizado que está chegando à propriedade por meio da ATeG Grãos é uma ajuda à mais, pois “a gente está tentando botar e largar eles para fazer, para aprender e começar do jeito certo”.

E, conforme Caroline, o auxílio do Senar Mato Grosso “tem ajudado muito em todos os aspectos, porque é tudo muito novo”.

“É muito aprendizado, muita coisa nova e a gente se ajuda bastante. O pai tem bastante paciência para me ensinar, porque não é fácil chegar sem conhecimento nenhum e ter que aprender tudo muito rápido, porque, segundo ele, em dois anos ele se aposenta. Então, em dois anos eu tenho que aprender tudo”.

Parte burocrática é o maior gargalo

“Seo” Antônio salienta que, falando por ele, o agricultor da porteira para dentro já é “descolado”, mas quando o assunto é a parte burocrática, o papel, esse é o maior gargalo que ele ouve falar entre aqueles que vivem do campo.

“É a parte do papel, a parte de integrar a produção com resultado. E esse projeto veio para tentar unir e fortalecer a propriedade”.

Por isso, além do olhar para a lavoura, a técnica de campo do Senar Mato Grosso também acompanha a gestão da propriedade. Trabalho que agora ficou sob os cuidados do genro do “seo” Antônio. Ele também se mudou de Curitiba para Lucas do Rio Verde e tem contado com o auxílio da técnica de campo nesta adaptação ao mundo agro.

“É um mundo novo. Eu acho que esse projeto do Senar é bem legal, porque ele consegue alinhar a prática do campo com a parte administrativa”, diz Lucas.

A técnica de campo da ATeG Grãos, Rúbia Crivelli, pontua que essa atenção minuciosa aos números, fundamental para o sucesso da fazenda, ainda é um desafio para muitos agricultores. “Até foi uma surpresa ver que muitos produtores ainda estão bem atrasados quanto a esse lado da gestão da propriedade, gestão financeira, gestão administrativa”.

O lançamento da frente da ATeG voltada aos produtores de grãos, de acordo com o superintendente do Senar Mato Grosso, Marcelo Lupatini, vem para reforçar o compromisso da entidade com quem vive da renda do campo e garante a existência da Instituição.

“E eu estou pedindo [aos produtores] que venham ao Senar para nos ajudar a formatar serviços que precisem. E o pessoal está vindo. Eu estou gostando dessa interação e tenho certeza que daqui dois, três anos vamos ter muitos produtos para o produtor de grãos”.

E a expectativa para o futuro, segundo o “seo” Antônio e a filha Caroline, é seguir trabalhando em família, sempre unidos e crescendo.

“Nós viemos para cá no intuito de crescer e não permanecer do jeito que está. Então, daqui 10 anos, se Deus permitir, vamos ser muito maiores e quem sabe em outros ramos”, salienta Caroline.

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Mais de 4 milhões de toneladas de soja são esmagadas em MT

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Mato Grosso acumula mais de 4,3 milhões de toneladas de soja esmagada em 2025 até abril. O volume representa um aumento de 0,20% em relação ao primeiro quadrimestre de 2024.

Somente em abril foram processadas pelas indústrias mato-grossenses 1,20 milhão de toneladas, 5,61% a mais que o observado no mesmo mês do ano passado.

O aumento da capacidade de processamento, conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), é o principal fator para o ritmo aquecido nas unidades fabris do estado. Hoje, a capacidade de esmagamento no estado é de 15 milhões de toneladas, 3,3% superior a 2024.

Outro fator apontado é a maior oferta interna de soja, somada a demanda pelos coprodutos.

Quanto à margem bruta de esmagamento, o Imea destaca que o indicador apresentou queda de 3,04% em abril frente a março, encerrando o mês com média de R$ 642,48 a tonelada.

“Ainda assim, a margem está 103,87% acima à do mesmo período do ano passado, reflexo principalmente da valorização do óleo de soja”, frisa o Instituto.


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Articulações de Mato Grosso para venda de DDG para a China começaram em abril

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Cerca de 30 dias antes da China oficializar a abertura de mercado para o DDG (grãos secos de destilaria com solúveis), Mato Grosso já havia articulado três memorandos de entendimento com o grupo chinês Donlink.

A articulação estratégica ocorreu em 16 de abril. O grupo chinês Donlink é um dos gigantes do setor agroindustrial do país asiático e possui interesse na importação de pulses (como gergelim e feijões) e, principalmente, do DDG mato-grossense.

Os documentos em abril foram firmados com a Associação dos Cerealistas de Mato Grosso (Acemat) e a Bioind (Associação das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso).

“Mato Grosso vai sair na frente porque foi precursor ao levar a Donlink para conhecer o potencial do Estado no mês passado e assinar os termos de cooperação. Também trouxemos a Haid Group, que é a maior empresa de ração animal da China. Agora é a hora de começar a exportação do DDG, e Mato Grosso, por meio do trabalho realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico junto aos segmentos produtivos, sai na frente”, pontua o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado (Sedec), César Miranda.

Subproduto da produção de etanol de milho, o DDG é utilizado como ração animal, visto ser rico em proteínas, fibras e gorduras.

De acordo com a União Nacional do Etanol de Milho (Unem), nos dois últimos anos o Brasil alcançou números expressivos nas exportações de DDG/DDGS.

Em 2023 foram US$ 180,27 milhões, tendo como principais destinos o Vietnã, Nova Zelândia, Espanha, Egito e Turquia. Já em 2024 foram US$ 190,65 milhões com Vietnã, Turquia, Nova Zelândia, Espanha e Tailândia como principais mercados.

Em suas redes sociais, o presidente da Unem, Guilherme Nolasco, classificou como um momento histórico para o Brasil a tal abertura da China para o mercado do DDG.

“Um trabalho concluído em tempo recorde, essas relações entre Brasil e China. Começamos a trabalhar essa abertura de mercado em 2022. Havia uma expectativa para o final de 2025 e quem sabe até o final de 2026 e o momento geopolítico nos ajudou para que esse processo adiantasse. E com o trabalho conjunto de todos conseguimos vencer mais essa etapa”.

Abertura da China contempla outros produtos

Além do DDG, a abertura de mercado também contempla outros produtos, como é o caso dos pulses, como gergelim e feijão.

Para Zhao Yi, engenheira-chefe da Associação Nacional de Grãos da China, o Brasil se consolida como fornecedor estratégico de gergelim branco. Além disso, ela pontua que o país possui potencial para atender à crescente demanda chinesa por fibras e óleos vegetais.

“A classe média chinesa, com mais de 900 milhões de pessoas, consome, em média, 500g por dia de produtos à base de grãos. O Brasil é parte do nosso plano de garantir estoques de alimentos para os próximos 50 anos”.

Outro interesse dos chineses é a ampliação das importações de miúdos de aves e suínos, além de pescados amazônicos.

Algodão brasileiro na Ásia

A China é líder nas exportações de algodão brasileiro. Mato Grosso, como destaca o diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcelo Duarte, tem papel-chave nesse desempenho, uma vez que responde por 70% da produção nacional.

“Há seis anos, representávamos seis fardos de algodão de cada cem vendidos para a China. Hoje, são quarenta de cada cem. Conseguimos a liberação do farelo de algodão e estamos perto de conquistar a liberação do caroço de algodão, que também é um importante insumo para exportação. Com o apoio das autoridades estaduais e federais, o Brasil tem ganhado espaço diante da tensão comercial entre Estados Unidos e China”.


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Acordo ‘provisório’ entre EUA e China não gera impacto nas cotações de algodão

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As cotações de algodão em Nova York encerraram a semana em queda, mesmo com o acordo provisório anunciado entre Estados Unidos e China. O contrato para julho registrou recuo de 1,9% ante o dia 8 de maio, enquanto para dezembro de 0,8%.

As informações constam no Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa desta sexta-feira (16).

Confira os destaques trazidos pelo Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa:

Algodão em NY – O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 15/mai cotado a 65,43 U$c/lp (-1,9% vs. 08/mai). O contrato Dez/25 fechou em 68,18 U$c/lp (-0,8% vs. 08/mai).

Basis Ásia – Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 927 pts para embarque Mai/Jun-25 (Middling 1-1/8″ (31-3-36), fonte Cotlook 15/mai/25).

Altistas 1 – O acordo provisório entre EUA e China não impactou positivamente as cotações de algodão, mas é um bom sinal e já permite a retomada (ainda que a passos lentos) de exportação de têxteis chineses para os EUA.

Altistas 2 – Os primeiros números de oferta e demanda mundial para 2025/26 divulgados esta semana pelo USDA mostram equilíbrio entre produção e consumo, bem diferente de 2024/25, quando a produção superou a demanda em quase 1 milhão de toneladas.

Baixistas 1 – O clima no mundo ainda é de muitas incertezas com o “tarifaço” iniciado pelos EUA. Isso torna os compradores em todo o mundo ainda mais cautelosos, à espera de negociações de acordos entre os governantes.

Baixistas 2 – Notícias de chuvas no cinturão do algodão nos EUA impactaram o mercado, apesar de muita chuva ainda ser necessária nas regiões produtoras do país.

Cotton Brazil na China 1 – A participação da Abrapa na missão oficial do Brasil na China terminou nesta semana com saldo positivo. Abaixo os principais pontos:

Cotton Brazil na China 2 – A presença do alto escalão do governo brasileiro foi muito bem recebida. Em um momento de tensões crescentes entre China e EUA, nossa participação foi vista como um gesto de boa vontade e parceria.

Cotton Brazil na China 3 – Após o acordo provisório de 90 dias entre China e EUA, as tarifas sobre produtos chineses exportados para os EUA foram reduzidas para 30%, e produtos americanos exportados para a China serão taxados em 10%. No entanto, o algodão está com +15%, portanto sujeito a uma tarifa de 25%. Isso significa que, tecnicamente, ainda é possível comprar algodão dos EUA nesse período, mas os preços continuam impactados.

Cotton Brazil na China 4 – Nesse cenário, o algodão brasileiro segue sendo visto como uma alternativa confiável e estratégica. Os clientes demonstraram grande apreço pelo nosso engajamento contínuo e reafirmaram o interesse em manter e ampliar a cooperação com os produtores e exportadores do Brasil.

Cotton Brazil na China 5 – A demanda no momento é estável. Um fator importante é a safra doméstica: a China colheu cerca de 7 milhões de tons nesta safra 24/25. Com isso, garante o abastecimento local pelos próximos meses, mas ainda há interesse por algodão internacional, devido a questões de qualidade e às restrições ao algodão de Xinjiang.

Cotton Brazil na China 6 – Um gargalo crítico no momento é o sistema de cotas de importação da China. Anualmente, o governo chinês emite 894 mil tons de cota automática com tarifa reduzida, e tradicionalmente libera uma cota adicional com tarifa flexível (sliding scale) no meio do ano.

Cotton Brazil na China 7 – Algumas empresas ainda possuem saldo de cota automática, mas outras já esgotaram seus volumes. Isso impactou diretamente as exportações brasileiras: em abril, o Brasil embarcou apenas 12 mil tons para a China – o volume mensal mais baixo desde Jun/23.

Cotton Brazil na China 8 – A Abrapa tem reforçado junto às autoridades chinesas, por meio de canais diplomáticos e técnicos, a importância de liberar cotas adicionais o quanto antes, para garantir continuidade nas exportações.

Cotton Brazil na China 9 – Embora a China já tenha aprovado a importação de farelo de algodão do Brasil, o caroço ainda não está autorizado. O tema foi abordado nas reuniões com o governo chinês e com os adidos agrícolas brasileiros. O processo de autorização já foi solicitado oficialmente e está em andamento.

Cotton Brazil na China 10 – Considerando que o Brasil deverá produzir cerca de 5 milhões de tons de caroço de algodão na safra 2024/25, obter esse acesso é uma prioridade estratégica para abrir um novo mercado importante.

Safra 2025/26 1 – No primeiro relatório do USDA para a safra 2025/26, a previsão é de uma produção mundial de 25,65 milhões tons de algodão (-2,69% frente 2024/25).

Safra 2025/26 2 – A queda de quase -3% explica-se. Somente na China, a previsão é de uma quebra de -9,37% na safra (6,31 milhões tons). O número chega a -26,7% na Austrália (890 mil tons).

Safra 2025/26 3 – Quanto ao consumo, a projeção de 25,71 milhões tons significa um aumento de +1,20% em relação a 2024/25. A China destoa dos principais consumidores mundiais, com previsão de queda de -1,35%.

Safra 2025/26 4 – Já a exportação de algodão foi estimada em 9,76 milhões tons (+5,59% no ano). Destaque para a China (1,52 milhão tons; +16,7%) e para a Turquia (1,09 milhão tons; + 16,4%). Queda apenas no Paquistão: -13,8% (1,09 mihão tons).

Safra 2025/26 5 – O Brasil segue como principal exportador nas estimativas do USDA para 2025/26, com previsão de 3,05 milhões tons (+8,51%). Em seguida, estão os EUA, com 2,72 milhões tons (+12,7%).

Vietnã 1 – Em abril, o Vietnã importou 170.020 tons de algodão (+11% que em mar/25 e +28% que em abr/24). Os EUA responderam por 56% desse total, e o Brasil, por 30%.

Vietnã 2 – Na temporada 2024/25, o total acumulado é de 1,27 milhão tons importados de pluma, dos quais o algodão brasileiro corresponde a 35% e o norte-americano por 28%.

Bangladesh 1 – O volume de algodão importado por Bangladesh em abril foi de 148.449 tons (+12% a mais que em abr/24). O Brasil foi o segundo maior fornecedor, respondendo por 26% desse total.

Bangladesh 2 – No acumulado da temporada 2024/25, o total é de 1,25 milhão tons (+16% ante 2023/24). A zona do Franco Africano forneceu 40% e o Brasil, 23% .

Brasil – Conab – A última previsão de safra da Conab indicou uma produção nacional de 3,9 milhões tons (+5,5% a mais que no último relatório). A área plantada foi estimada em 2,084 milhões de hectares (+7,2% no ano).

Brasil – Exportações – As exportações brasileiras de algodão somaram 55,1 mil tons até a segunda semana de maio. A média diária de embarque é 16% menor que no mesmo mês em 2024.

Brasil – Colheita 2024/25 – As colheitas já foram iniciadas no país pelos estados do Paraná e São Paulo. Até ontem (15), aproximadamente 50% da área no Paraná e 40% em São Paulo já haviam sido colhidos. Total Brasil: 0,32%.

Preços do Algodão – Consulte tabela abaixo:

Fonte: Abrapa

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