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. . . . . . . . . . . . . . . 30 de May de 2025

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Calor extremo aumenta danos às lavouras de soja, afirma especialista

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O calor intenso dos últimos dias tem prejudicado lavouras de soja, milho e arroz na Região Sul do Brasil e também plantações de café e de frutas na Região Sudeste. Segundo informações divulgadas pela Agência Brasil, ano após ano os impactos causados pelas mudanças climáticas sobre a produção de alimentos aumentam.

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A climatologista Francis Lacerda, do Instituto Agronômico de Pernambuco, afirma que as mudanças climáticas estão tornando esses eventos de calor mais frequentes e severos, impactando a agricultura. Segundo ela, práticas agroecológicas, como o consórcio de culturas, podem ajudar a mitigar esses efeitos. Assim, as árvores e leguminosas são plantadas juntas, criando um ambiente de proteção contra a radiação solar excessiva e promovendo melhor uso da água e fertilidade do solo.

Com a intensificação das mudanças climáticas, os agricultores têm enfrentado dificuldades com a imprevisibilidade do clima. Para a soja, as janelas de plantio e colheita têm se alterado, comprometendo a produção. Além disso, as ondas de calor favorecem o aumento de insetos, fungos e bactérias que danificam as lavouras.

Francis defende políticas públicas que incentivem tecnologias para captação e armazenamento de água e para a geração independente de energia, diminuindo a vulnerabilidade das comunidades agrícolas aos efeitos do clima extremo.

Ela também destaca que algumas espécies adaptadas a climas quentes e secos, como o umbuzeiro, estão desaparecendo devido às novas variáveis climáticas.

A climatologista sugere que práticas sustentáveis, como o cultivo de alimentos em quintais e espaços urbanos, podem ser adotadas, mas ressalta que é necessário apoio governamental para essas iniciativas.

“Garantir a segurança hídrica, energética e alimentar, tanto no campo quanto nas cidades, exige políticas públicas que financiem e orientem essas práticas”, conclui.

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Prorrogação de dívidas dos produtores do RS é aprovada pelo governo

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Em reunião extraordinária nesta quinta-feira (29), o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou as instituições financeiras a renegociarem as operações de crédito rural de custeio dos produtores do Rio Grande do Sul, afetados por secas e enchentes nas últimas safras.

A medida se estende desde as contratações ao amparo do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e aos demais agricultores para até 100% do saldo da operação de custeio devida no ano, com chance de prorrogação para até 36 meses.

“Esta renegociação fica limitada a 8% do saldo das parcelas das operações de custeio contratadas com equalização de encargos financeiros pelo TN em cada instituição financeira previstas para vencimento no ano”, diz o órgão, em nota.

Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, a aprovação do CMN se daria até, no máximo, sexta-feira (30) e o custo para bancar o adiamento dos débitos será de R$ 136 milhões neste ano.

Renegociação de dívidas

As medidas autorizadas complementam as possibilidades de renegociação de dívidas efetuadas com recursos controlados já previstas no Manual de Crédito Rural (MCR), hoje permitida para operações de crédito de custeio e de investimento contratadas no âmbito do Pronaf, e apenas de investimento para o Pronamp e para os demais produtores rurais.

“Essa regra tem contribuído para evitar que problemas locais ou regionais de incapacidade de pagamento de produtores rurais decorrentes de frustrações de safra ou de redução de receita ganhem escala e potencializem a inadimplência”, ressalta o CMN.

No acordo, ficou decidido que o prazo para pagamento das operações de custeio prorrogadas pode ocorrer em até três anos e as parcelas de investimento com vencimento em 2025 podem ser prorrogadas para até um ano após o vencimento contratual.

“Destaca-se que esta medida não representa uma prorrogação automática dos vencimentos das operações de crédito, cabendo aos produtores rurais atingidos pela estiagem solicitarem a prorrogação junto as IFs, comprovando a perda da produção e a sua incapacidade de pagamento nos prazos contratuais”, destaca o órgão.

Mudança na regra

A regra atual permitia a renegociação de operações de custeio do Pronamp e dos demais produtores com recursos equalizados, mas obrigava a IF a reclassificar a operação para uma fonte de recursos não equalizadas, a exemplo dos recursos obrigatórios oriundos dos depósitos à vista.

Dado que os eventos climáticos têm ocorrido com maior frequência, as renegociações têm absorvido parte importante dos recursos dos depósitos à vista, dificultando a sua operacionalização pela escassez de recursos. “Por isso, o CMN autorizou a prorrogação de até 8% da carteira de cada IF, mantendo a fonte de recursos equalizada.”

A nota do CMN destaca que também foi autorizada para as instituições financeiras que, no ano agrícola 2024/2025, tenham operado com recursos equalizados pelo Tesouro Nacional e que tenham direcionado mais de 90% do volume desses recursos para aplicação em operações de crédito rural no Rio Grande do Sul, adotem os seguintes percentuais para renegociação a serem aplicados sobre o saldo das parcelas com vencimento em 2025, em cada uma das linhas de crédito a que se referem:

  • a) operações de custeio contratadas no âmbito do Pronamp e por demais produtores rurais: o limite sobe de 8% para 17%;
  • b) operações de crédito de investimento no âmbito do Pronaf: o limite sobe de 8% para 20%; e
  • c) operações de crédito de investimento no âmbito do Programas de Investimento Agropecuário (InvestAgro): o limite sobe de 8% para 23%.

A medida aprovada oferece, exclusivamente para 2025, condições para a renegociação das dívidas desses produtores semelhantes àquelas dos produtores com operações nas demais instituições financeiras com atuação regional ou nacional.

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Produtor recua e soja tem preços ‘parados’ no país

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O mercado brasileiro de soja teve um dia de pouca movimentação nesta quinta-feira, com preços estáveis na maioria das praças e negociações bastante travadas. De acordo com o consultor de Safras & Mercado, Rafael Silveira, a combinação da queda do dólar com a desvalorização dos contratos futuros em Chicago pressionou o mercado.

Os prêmios apresentaram leve melhora, mas não o suficiente para motivar vendas. Assim, o produtor permaneceu fora das negociações, e os negócios se limitaram a operações da mão para a boca.

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Soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 128,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 129,00
  • Rio Grande (RS): manteve em R$ 134,00
  • Cascavel (PR): manteve em R$ 128,00
  • Paranaguá (PR): manteve em R$ 134,00
  • Rondonópolis (MT): caiu de R$ 116,00 para R$ 115,00
  • Dourados (MS): manteve em R$ 119,00
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 117,50 para R$ 116,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a sessão desta quarta-feira em baixa, marcando o terceiro pregão consecutivo de perdas. O mercado segue pressionado pela entrada da nova safra da América do Sul, o que aumenta a oferta global e pesa sobre os preços.

Além disso, os investidores acompanham atentamente a indefinição sobre a política tarifária do governo Trump, bem como o posicionamento de carteiras antes do relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), previsto para o próximo dia 31.

Na CBOT, os contratos da soja em grão com entrega em maio recuaram 4,50 centavos de dólar, ou 0,44%, para US$ 10,08 1/4 por bushel. A posição julho caiu 5,00 centavos, ou 0,48%, a US$ 10,21 1/2 por bushel.

Entre os subprodutos, o farelo com vencimento em maio perdeu US$ 2,20, ou 0,73%, e fechou a US$ 297,70 por tonelada. O óleo caiu 0,18 centavo, ou 0,42%, para 42,36 centavos de dólar por libra-peso.

Dólar

O dólar comercial terminou o dia em queda de 0,44%, negociado a R$ 5,6480 para venda e R$ 5,6460 para compra. Ao longo do dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6326 e a máxima de R$ 5,6931.

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Clima nos EUA pode acelerar ou frear o ritmo das lavouras nos próximos dias

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A semeadura da safra 2025/26 de soja e milho nos Estados Unidos segue em ritmo acelerado, impulsionada por condições climáticas favoráveis que têm permitido o bom andamento dos trabalhos de campo nas principais regiões produtoras. O início da temporada é considerado bastante positivo, com lavouras se desenvolvendo bem e perspectivas de alta produtividade.

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Segundo análise da Hedgepoint, tanto a soja quanto o milho apresentam avanços superiores aos registrados no mesmo período do ano passado e também acima da média das últimas cinco safras. No caso da soja, os Estados Unidos já avançaram no plantio de 76% da área projetada, conforme o relatório semanal do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) com dados até 25 de maio. Esse ritmo supera tanto o registrado no mesmo período do ano passado (66%) quanto a média dos últimos anos (68%).

Plantio de milho

O milho também apresenta bom desempenho, com 78% da área total plantada até a mesma data, contra 67% no mesmo período do ano anterior e uma média quinquenal de 73%. O cenário atual reforça o potencial produtivo da safra, com expectativas iniciais otimistas por parte do mercado.

Apesar do avanço consistente, a análise aponta que há atenção voltada para a umidade do solo em algumas regiões do oeste e noroeste do cinturão agrícola norte-americano, que se encontram abaixo do ideal. Isso torna a regularidade das chuvas nas próximas semanas um fator-chave para manter o bom ritmo de desenvolvimento das lavouras.

No caso da soja, mesmo com projeções de produtividade recorde, a safra pode ser menor em volume total devido à redução na área plantada nesta temporada. Já para o milho, há expectativa de uma safra ainda mais robusta, com possibilidade de atingir um novo recorde de produção, sustentado pelo aumento de área e pelo bom início do ciclo.

Tempo decisivo para as lavouras

As previsões climáticas para os próximos dias apontam o avanço de frentes úmidas sobre a metade sul do cinturão produtor entre 23 e 29 de maio, o que pode reduzir o ritmo do plantio. A metade norte deverá ter menor umidade nesse período, embora estados localizados a oeste possam registrar chuvas com volumes mais relevantes. Entre os dias 30 de maio e 5 de junho, a umidade tende a se espalhar de forma mais abrangente sobre toda a região, com acumulados mais expressivos novamente na parte sul.

Mesmo com as condições iniciais favoráveis, os meses de junho, julho e agosto serão decisivos para consolidar o desempenho das lavouras e confirmar o potencial produtivo das safras norte-americanas de soja e milho.

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