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. . . . . . . . . . . . . . . 31 de May de 2025

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PC apreende 4 armas com homem que ameaçava ex-mulher e ex-sogro

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A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, nesta quinta-feira (20), a Operação Stalker para cumprir três mandados de busca e apreensão contra um homem de 42 anos investigado por ameaça, lesão corporal qualificada e violência psicológica contra a ex-companheira.

As investigações da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Cáceres (220 km de Cuiabá) começaram no fim de dezembro, quando a vítima pediu medidas protetivas contra o ex-companheiro, afirmando que ele possuía arma de fogo e já havia ameaçado o pai dela com a arma.

A delegada Paula Araújo, responsável pela investigação, representou pelos mandados de busca e apreensão, que foram deferidos pela Justiça.

Os mandados foram cumpridos em três endereços do suspeito, com apoio da Delegacia Regional e da 1ª Delegacia de Polícia de Cáceres.

Durante o cumprimento dos mandados de busca, foram localizadas quatro armas de fogo e 264 munições de diversos calibres. Diante disso, o suspeito, que estava em um dos endereços alvos dos mandados, um sítio na zona rural de Cáceres, foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo e munições.

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Milho e sorgo podem ser grandes oportunidades para o Vale do Guaporé

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Região composta por 10 municípios que, juntos, possuem um rebanho bovino com quase 2,7 milhões de cabeças, a região do Vale do Guaporé vê a agricultura avançando nas últimas décadas, ampliando o leque de oportunidades dentro e fora do campo. Segundo especialistas e o setor produtivo, as culturas do milho e do sorgo apontam ser culturas de segunda safra promissoras na região.

O DDG e as agro oportunidades para o Vale do Guaporé foram debatidos na manhã desta sexta-feira (30) no 1º Fórum Técnico da 9ª temporada do projeto Mais Milho, direto da Oeste Rural Show em Pontes e Lacerda (MT).

O bate-papo trouxe dois painéis sobre como o DDG está transformando a pecuária e sobre as perspectivas para o agro na região.

Segundo o professor e coordenador do Confinamento Experimental da Universidade Federal de Goiás (UFG), Juliano Fernandes, o DDG, coproduto oriundo da produção de etanol de milho, para a pecuária bovina é algo interessante em termos de dieta animal.

“É um produto energético e proteico. Ele tem proteína acima de 30% e mais energia que o próprio milho”.

Zootecnista na FS Fueling Sustainability, Gustavo Oliveira comentou que o surgimento de novas tecnologias tem permitido que as usinas consigam produzir diferentes tipos de DDG, ou seja, diferentes moagens, fermentação e quantidade proteica e outros nutrientes.

Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

Crescimento de indústrias favorece a pecuária

Ainda de acordo com o professor da UFG, Juliano Fernandes, o crescimento de indústrias de etanol de milho em operação no Brasil tem favorecido o setor pecuário, uma vez que a presença destas em vários pontos do país, inclusive em estados como Maranhão e Tocantins, permite que o coproduto chegue mais rápido ao produtor.

Mato Grosso na safra passada produziu 2,7 milhões de toneladas de DDG e conta com uma projeção de alcançar 6,7 milhões de toneladas nos próximos 10 anos, destacou o coordenador de Inteligência de Mercado do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Rodrigo Silva.

Em termos de Brasil, no ciclo passado foram produzidas 4 milhões de toneladas de DDG e a previsão para a próxima década é chegar em 10,4 milhões de toneladas.

O crescimento da produção é creditado ao avanço das usinas, bem como da união delas para o envio do produto para outras localidades e até mesmo para o mercado externo.

“Mato Grosso assumiu na safra passada a posição de maior produtor de etanol à base de milho. Esse ano continuou e aumentou a distância [de outros estados] e está se aproximando de São Paulo no total de produção de etanol. São Paulo é bem forte na parte de cana-de-açúcar e o crescimento de Mato Grosso no etanol é absurdo. Então, com isso, temos uma grande oferta de DDG. Temos mais opção de produtos para escolher para a dieta animal”, salientou Rodrigo Silva.

O potencial do milho para a produção de biocombustível, de acordo com o zootecnista na FS Fueling Sustainability, Gustavo Oliveira, pode ser observado em termos de produção. Enquanto mil quilos de cana-de-açúcar produzem 100 litros de etanol, diz ele, a mesma quantidade de milho produz 400 litros de etanol.

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Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

Etanol pode impulsionar produção de sorgo

Assim como ocorreu com o milho, a produção de etanol a partir do sorgo pode impulsionar a produção do grão no país, na avaliação do professor da UFG, Juliano Fernandes.

“Esse vai ser outro boom na produção agrícola. O boi também come DDG de sorgo. O Kansas é o estado que mais produz sorgo nos Estados Unidos e lá há muitos trabalhos de pesquisa com o DDG de sorgo na dieta dos animais”.

Para o vice-presidente Oeste da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Gilson Antunes Melo, quando se fala em produção de etanol de sorgo o setor produtivo vê como “uma boa notícia”, principalmente para as regiões de baixa altitude e com regimes pluviométricos menores.

“O sorgo é menos refém da umidade da água. Um dos gargalos da produção dele, além de tecnologias para controle de ervas daninhas e herbicidas, é a comercialização. Se trata de uma cultura que pode ser produzida com etanol, então já muda a cadeia produtiva dele”.

Gilson Melo pontuou ainda acreditar que o sorgo “cai como uma luva, principalmente naquelas áreas em que o produtor planta mais tarde e quer correr menos risco. E se você tem uma garantia de preço, acho que só vem ajudar a agricultura como um todo”.

O avanço da agroindustrialização do milho e sorgo em diferentes regiões do país, principalmente em Mato Grosso, além de estabilizar os preços, permite que o produtor possa se planejar melhor, destacou o vice-presidente Oeste da Aprosoja-MT.

Na região do Vale do Guaporé, mais de 300 mil hectares estão destinados para a produção agrícola.

“Acho que a cultura do milho ainda engatinha aqui, porque com um rebanho de dois milhões de cabeças praticamente o que se produz fica aqui mesmo. Mas, eu acredito que em pouco espaço de tempo, com tecnologia, variedades adaptadas, o agricultor começa a ter mais segurança, começa a pensar melhor na safrinha. E quando acontecer isso, as empresas também começam a olhar para cá”.

Durante o Fórum Técnico do projeto Mais Milho, realizado pela afiliada de Mato Grosso do Canal Rural, o coordenador de Inteligência de Mercado do Imea, Rodrigo Silva, lembrou o boom observado na produção de milho desde o início das operações das primeiras usinas de etanol de milho.

“Olhando a produção histórica do milho, antes de termos as usinas aqui, a área subia e descia não só por ser refém do clima, mas também do produtor querer investir. Tanto que na safra 2022/23 batemos o recorde com 52,5 milhões de toneladas e para esta safra projetamos 49 milhões de toneladas. Mas, o time que está em campo já falou que a tendência é que suba”.

Rodrigo frisou que a tendência é que o sorgo siga o mesmo caminho no futuro.

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Batalha judicial nos EUA sobre tarifas impacta no mercado global

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A batalha judicial nos Estados Unidos sobre as tarifas impostas pelo governo do presidente Donald Trump impactou negativamente o mercado esta semana. Com as incertezas, as cotações de algodão caíram para o menor nível desde meados de abril, encerrando a semana com queda de 1,2% no contrato para julho e de 0,7% para dezembro.

Na quarta-feira (28) um tribunal de comércio dos Estados Unidos havia bloqueado as tarifas recíprocas anunciadas pelo presidente Donald Trump. Contudo, a Justiça norte-americana determinou que as mesmas permanecerão em vigor enquanto o caso tramita nos tribunais.

As informações constam no Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa desta sexta-feira (30).

Confira os destaques trazidos pelo Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa:

Algodão em NY – O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 29/mai cotado a 64,84 U$c/lp (-1,2% vs. 22/mai). O contrato Dez/25 fechou em 67,76 U$c/lp (-0,7% vs. 22/mai).

Basis Ásia – Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 967 pts para embarque Jun/Jul-25 (Middling 1-1/8″ (31-3-36), fonte Cotlook 29/mai/25).

Altistas 1 – A Índia anunciou preço mínimo (MSP) recorde. O MSP médio subiu até 11,84%, o que pode aumentar o interesse por algodão importado no país, apesar das tarifas.

Altistas 2 – Apesar da insegurança jurídica com as tarifas dos EUA, há expectativa de conclusão de negociações-chave em andamento, o que pode influenciar positivamente o mercado.

Altistas 3 – O dólar fraco favorece as exportações. O índice do dólar norte-americano recuou 8,2% no ano, contribuindo para maior competitividade das commodities cotadas em dólar.

Baixistas 1 – Chuvas nas partes sul e leste do cinturão algodoeiro do Texas trouxeram alívio pontual. No entanto, essas precipitações foram isoladas, e grandes áreas ainda aguardam chuvas significativas.

Baixistas 2 – Boas condições climáticas nos principais produtores do Hemisfério Sul, como Brasil e Austrália, sustentam expectativas de safra robusta.

Baixistas 3 – Números divulgados esta semana pela consultoria Cotlook mostram uma visão baixista em relação à demanda, conforme abaixo.

Oferta 2025/26 – A Cotlook publicou novas previsões para 2025/26, projetando uma safra mundial de 25,67 milhões tons. O número está em linha com as 25,65 milhões tons projetadas pelo USDA no mês passado.

Demanda 2025/26 1 – Entretanto, em relação ao consumo mundial, o número da Cotlook é 24,42 milhões tons, -1,3 milhão de tons a menos que as 25,71 milhões tons projetadas pelo USDA para o mesmo período.

Demanda 2025/26 2 – A Cotlook informa que a incerteza tarifária entre EUA, China e UE pressiona o consumo global de algodão, levando varejistas a suspenderem pedidos.

Mercado 2025/26 1 – A consultoria afirma que há uma preocupação nos países industriais de que tecidos e fios de algodão chinês (antes destinados a produtos exportados para os EUA), sejam redirecionados a outros mercados.

Mercado 2025/26 2 – Essa mudança pode gerar concorrência desleal com produtos locais dos países, desequilibrando cadeias produtivas e aumentando a pressão sobre as empresas, analisa a Cotlook.

EUA 1 – O último relatório de safra do NASS mostrou que 52% da safra de algodão dos EUA estava plantada em 25/mai (abaixo dos 57% do mesmo período em 2024 e da média de 56% dos últimos 5 anos), com significativo avanço de 12% na semana.

EUA 2 – Produtores do centro-sul dos EUA ainda enfrentam uma primavera chuvosa, enquanto partes do oeste do Texas aguardam chuvas para iniciar o plantio.

China 1 – Os níveis de compra pelas fiações chinesas permanecem modestos, com muitas indústrias ainda cautelosas devido às incertezas comerciais globais.

China 2 – O volume de algodão disponível no mercado doméstico chinês é alto, o que limita o apetite por novas aquisições, tanto internamente quanto para importação.

Índia 1 – Apesar do significativo aumento no preço mínimo do algodão anunciado esta semana, culturas concorrentes, como soja e amendoim, tiveram reajustes maiores. Além disso, os preços pagos pela indústria estão abaixo do novo valor definido pelo governo.

Índia 2 – A chegada antecipada das monções colocou os produtores em alerta. A previsão é de que ocorram chuvas acima da média nos próximos quatro meses no centro e sul do país, com riscos à safra de algodão.

Paquistão 1 – O plantio de algodão no Paquistão superou 85% da área prevista no Norte, na região de Punjab, alcançando 1,23 milhão ha. Já em Sindh, no Sul, menos da metade da área prevista (630 mil ha), foi semeado até 23/mai.

Paquistão 2 – A redução nas projeções de área e o desafio da escassez de água levaram a Cotlook a diminuir as estimativas de produção do ciclo 2025/26 em -78 mil tons, ficando em 1,047 milhão tons.

Austrália 1 – Chuvas abundantes impactaram na qualidade da safra australiana, estimada pela Cotlook em 1,17 milhões tons no ciclo 2025/26. A colheita passou de 80% da área e 20% da safra colhida foi beneficiada e classificada no país.

Indonésia 1 – As importações de algodão pelos indonésios em março foram de 25.115 tons (menor volume mensal desde abr/24). Mais da metade saiu do Brasil.

Indonésia 2 – Nos primeiros 8 meses da temporada, o total foi de 278.485 tons, acima do registrado no mesmo período em 2023/24. O principal fornecedor foi o Brasil (43%), seguido por Austrália (33%) e EUA (13%).

Brasil – Exportações – As exportações brasileiras de algodão somaram 157,7 mil tons até a quarta semana de maio. A média diária de embarque é 9,8% menor que no mesmo mês em 2024.

Brasil – Colheita 2024/25 – Até ontem (29), foram colhidos no estado de MG 12%, MS 1,7%, PR 70% e SP 53%. Total Brasil: 0,7%.

Preços do Algodão – Consulte tabela abaixo:

Fonte: Abrapa

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Mato Grosso lidera reciclagem de embalagens de defensivos no Brasil 

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Na safra passada mais de 20 mil toneladas de embalagens de defensivos agrícolas foram devolvidas em Mato Grosso. Segundo dados do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), o volume encaminhado para a destinação correta representa quase 30% de tudo o que foi recolhido no país. 

Conforme o agricultor Paulo Roberto Rossato para o Patrulheiro Agro desta semana, é preciso ter consciência sobre as embalagens. 

“Tem que devolver para manter o meio ambiente limpo. A gente tem um cuidado muito grande com isso para preservar e dar exemplo até para o convívio das pessoas e também para ter uma segurança para os colaboradores para ter um ambiente limpo. E a natureza agradece. Passo isso para os filhos também”, explica.  

Em Jaciara, o gerente de produção da fazenda Santo Expedito, Luis Antonio Huber, comenta que, em média, entregam cinco carretas com embalagens. 

 “As embalagens a gente leva para a lavoura e precisa para a aplicação. Depois de fazer a aplicação, faz a tríplice lavagem e trás para o depósito”, diz. 

A fazenda Santo Expedito cultiva 4,8 mil hectares entre soja, milho, algodão e milheto para cobertura de solo.

”Fazemos o armazenamento delas, depois agendamos as entregas necessárias durante o ano e o campo fica limpo. A questão ambiental é um dos itens que a gente tem muito foco dentro da empresa, tudo conforme manda a lei. Hoje tem que pensar também nas gerações futuras”, pontua. 

Nesta temporada, o grupo BDM cultivou pouco mais de 20 mil hectares no sul e noroeste de Mato Grosso. As entregas das embalagens usadas na lavoura são agendadas com 8 a 9 meses de antecedência.

”Eu já estou entregando agora para o mês de junho. O barracão fica sempre disponível para receber mais embalagens. Qualquer coisa que você veja como lona, embalagens soltas no campo, qualquer caminhonete que tiver já recolhe e leva para as unidades. Tenho um bag só com tampinhas, com produto de um litro, cinco litros, papelão, flexível e também tem os galões que vem avulso de vinte litros”, frisa Maico Ronald Piovesan, gerente de logística do grupo BDM. 

 Segundo o Inpev, só na última safra, mais de 20 mil toneladas de embalagens de defensivos foram devolvidas em Mato Grosso. 

O volume representa quase 30% de tudo que foi recolhido no país. Para 2025, a projeção é que este número aumente no estado entre 7% e 9 %.

Foto: Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

A coordenadora regional de operações do InpEV, Rosangela Gomes Soto, conta que as devoluções têm aumentado gradativamente conforme os anos e que isso demonstra a conscientização do agricultor e da sua responsabilidade legal e ambiental. 

”O estado aumenta o uso da tecnologia e aumenta essa devolução. É por isso que nós estamos com essas unidades preparadas, a gente também tem aumentado o tamanho de unidades, aumento de áreas das unidades, aumento de colaboradores e melhorado o número de maquinários para ser mais produtivo”, reforça.  

De acordo com o InpEV, Mato Grosso tem disponível 20 postos de recebimentos de embalagens a granel e 17 centrais de recebimentos onde as embalagens são recebidas, classificadas e processadas para reciclagem. 

 “Para esse ano mesmo, Sorriso está construindo uma unidade de recebimento para receber 2.000 mil toneladas. Em Porto Alegre do Norte vai ser construída uma unidade e até o final de junho a gente começa a obra e em Brasnorte também. 

Rosangela explica sobre as ações no estado para que as unidades tenham um recebimento itinerante. 

“Tudo isso para aumentar essa capilaridade e chegar até o pequeno, que tem 1, 2 litrinhos no ano para agente receber. São mais de 30 artefatos que fazemos. Embalagens para óleo lubrificantes, conduítes corrugados, tubos, mas de fato o carro chefe que nós temos muito orgulho é o fato de nós fazermos novamente as embalagens de defensivos agrícolas, isso é economia circular”, finaliza.

+Confira todos os episódios da série Patrulheiro Agro


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