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. . . . . . . . . . . . . . . 24 de May de 2025

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o que esperar do mercado do grão?

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O mercado da soja tem apresentado variações nos últimos dias, o que reflete mudanças tanto na produção quanto na demanda global. De acordo com a plataforma Grão Direto, nos Estados Unidos, os estoques de soja permaneceram estáveis em 10,34 milhões de toneladas. No Brasil, a safra segue estimada em 169 milhões de toneladas, mas na Argentina, a produção caiu para 49 milhões, impactada por condições climáticas desfavoráveis.

No cenário global, o USDA reduziu tanto os estoques de soja quanto a produção global, com as novas projeções apontando para 124,34 milhões de toneladas de estoques e uma produção global de 420,76 milhões de toneladas. A China, por sua vez, manteve suas importações em 105,5 milhões de toneladas, sendo um dos principais destinos da soja mundial.

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A alta demanda externa no Brasil tem impulsionado os prêmios nos portos, alcançando os melhores níveis do ano, o que ajuda a amenizar a queda nas cotações de Chicago e no valor do dólar. Essa dinâmica tem sido positiva para os produtores brasileiros, que se beneficiam da maior demanda. A colheita da soja no Brasil avançou na última semana, especialmente em Mato Grosso, apesar das chuvas nas regiões Centro-Oeste e Norte do país. Se o ritmo da colheita continuar, o Brasil deve alcançar patamares semelhantes aos das safras anteriores, atendendo tanto à demanda interna quanto externa.

No mercado de Chicago, o contrato de soja para março de 2025 fechou a US$10,37 por bushel, registrando uma queda de 1,05% na semana. O contrato para maio de 2025 também apresentou redução, fechando a US$10,53 por bushel (-1,03%). O dólar, por sua vez, sofreu uma queda de 1,55%, atingindo a região de R$5,70, o que pressionou negativamente os preços da soja brasileira.

As previsões climáticas para o Brasil indicam que as chuvas devem continuar afetando grande parte do país, especialmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste, devido ao fenômeno La Niña, que favorece a passagem de frentes frias e a formação de corredores de umidade. No entanto, o noroeste do país deve permanecer mais seco, o que pode beneficiar a colheita em algumas regiões.

A lentidão na colheita ainda é uma preocupação para o mercado comprador, e as exportações caíram 80% em relação ao ano passado, o que tem levado a um aumento nos prêmios nos portos. Caso o ritmo da colheita se estabilize, esses prêmios podem recuar.

A situação na Argentina continua sendo desafiadora, com a qualidade das lavouras em declínio. A Bolsa de Cereales da Argentina reduziu a porcentagem de lavouras boas ou excelentes para 17%, comparado aos 31% do ano passado. As próximas semanas serão decisivas para determinar o potencial produtivo do país, especialmente nas regiões de Córdoba, Santa Fé e Buenos Aires. Caso as condições climáticas não melhorem, é possível que as previsões de produção sejam ajustadas para baixo, o que agrava ainda mais a situação da safra argentina.

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Governo lança Programa Solo Vivo para restaurar solos e apoiar agricultura familiar

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O governo federal lançou neste sábado (24), em Campo Verde (MT), o Programa Solo Vivo. A iniciativa busca recuperar áreas de solo degradado, aumentar a produtividade e reduzir desigualdades na produção rural, com foco na agricultura familiar.

A cerimônia aconteceu no assentamento Santo Antônio da Fartura, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em seu discurso, ele destacou a importância de garantir acesso igualitário a insumos e tecnologia para pequenos produtores. O presidente também defendeu a valorização da produção voltada para o consumo familiar como forma de garantir segurança alimentar e justiça social no campo.

Na primeira etapa, o Solo Vivo contará com um investimento de R$ 42,8 milhões, beneficiando entre 800 e 1.000 famílias de dez assentamentos em diferentes regiões do estado. Os agricultores receberão suporte técnico para restaurar a fertilidade do solo, aumentar a produção, gerar renda e manter-se de forma sustentável no campo.

O evento também marcou a entrega de máquinas agrícolas pelo Programa Estratégico de Fortalecimento Estrutural de Assentamentos Rurais, uma parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A ação contempla 38 municípios mato-grossenses.

Além disso, 78 títulos de domínio foram entregues a famílias dos assentamentos Santo Antônio da Fartura, em Campo Verde, e Salete Strozac, em Guiratinga. As propriedades tituladas totalizam 1.764,86 hectares, com investimento superior a R$ 397 mil. A titulação garante segurança jurídica e representa um passo importante para o desenvolvimento rural no estado.

Durante o evento, o ministro Carlos Fávaro destacou o avanço na abertura de mercados internacionais para produtos do agronegócio brasileiro. Segundo ele, o Brasil já alcança mais de 1,1 bilhão de toneladas produzidas nesta safra, com 374 novos mercados abertos para exportação.

As ações do Programa Solo Vivo são realizadas em parceria com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Mato Grosso (Fetagri-MT) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).

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Fávaro: Proposta de licenciamento ambiental avança sem precarização

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse nesta sexta-feira (23) que o projeto da Lei Geral do Licenciamento Ambiental “avança sem precarização”. O chefe da Agricultura disse ainda respeitar o posicionamento contrário da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmando que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é plural.

“Eu respeito o posicionamento dela, talvez ela fazendo uma análise mais profunda do texto pode haver divergências. O governo é plural. As áreas podem ter, em algum momento, conflito de ideias e de pensamentos. Mas eu, particularmente, acho que é um projeto que avança muito sem precarização”, afirmou Fávaro.

Segundo Fávaro, o projeto de licenciamento ambiental pode dar uma grande capacidade para o governo licenciar obras de infraestrutura e garantir “crescimento sustentável”.

“É impossível a gente crescer de forma sustentável sem que a infraestrutura acompanhe e puxe na frente. A gente precisa de mais portos, mais aeroportos, mais ferrovias e mais energia elétrica”, afirmou Fávaro.

Contra a vontade de ambientalistas, o projeto de lei foi aprovado no Senado nesta quarta-feira (21) por 54 votos favoráveis a 13 contrários. A proposta estabelece regras nacionais para os processos de licenciamento, com definição de prazos, procedimentos simplificados para atividades de menor impacto e a consolidação de normas atualmente dispersas.

O texto vai voltar para a Câmara dos Deputados, precisando ser chancelado para então ir à sanção presidencial.

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Acordo entre Brasil e Angola prevê 500 mil ha para produção agrícola

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Durante reunião no Palácio Itamaraty nesta sexta-feira (23), em Brasília, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e João Lourenço, de Angola, discutiram os próximos passos do Programa de Investimento Produtivo Agropecuário Brasil-Angola. O encontro contou com a presença dos ministros da Agricultura dos dois países, Carlos Fávaro e Isaac dos Anjos, além de representantes do setor produtivo.

A iniciativa prevê a cooperação entre produtores rurais brasileiros e angolanos para estimular a produção de alimentos, criar empregos e promover o desenvolvimento social no território angolano. Segundo Fávaro, o programa resulta de articulações iniciadas desde o início do atual mandato de Lula, com foco no combate à fome no continente africano.

Missões técnicas realizadas em Angola ao longo dos últimos meses permitiram que empresários brasileiros conhecessem de perto as condições para produção no país. A partir das visitas, foi elaborado um documento com propostas e condições para viabilizar os investimentos brasileiros.

“Percorremos várias regiões, fizemos reuniões com autoridades e, ao final, construímos um documento simples, direto e objetivo. Nele constam sugestões e condições para que esses produtores brasileiros possam, de fato, começar a produzir em Angola”, disse Fávaro.

O plano inclui proposta de concessão de até 500 mil hectares de terras agricultáveis, com cessões de até 60 anos, renováveis, e definição de áreas contínuas para facilitar a instalação de infraestrutura. “Isso é fundamental. Assim como fizemos no Brasil, quando desbravamos o Cerrado, é preciso ter escala, ter continuidade de áreas para viabilizar os investimentos”, afirmou o ministro brasileiro.

Também estão previstos ajustes na legislação angolana sobre proteção de cultivares, sementes transgênicas e propriedade intelectual.

Outro ponto central da proposta é a criação de um fundo de aval com recursos do fundo soberano de Angola. A medida pode garantir até 75% dos investimentos feitos por produtores brasileiros no país africano.

O programa contempla ainda ações sociais, como a construção de agrovilas com moradias, escolas, postos de saúde e centros técnicos. Também haverá intercâmbio de profissionais para capacitação técnica em ambos os países. Comunidades vizinhas às áreas de produção receberão maquinário, insumos e assistência técnica.

Lula e Lourenço orientaram suas equipes a avançar na redação de um memorando de entendimento para formalizar a parceria. De acordo com Fávaro, o acordo representa um passo estratégico para consolidar o Brasil como referência global em agricultura tropical sustentável, com potencial para fortalecer a segurança alimentar e a inclusão social no continente africano.

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