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. . . . . . . . . . . . . . . 15 de May de 2025

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Justiça manda empresa pagar R$ 343 mil por calote em imigrantes haitianos em Mato Grosso

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Conteúdo/ODOC – O juiz Bruno D’ Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ações Coletivas,  deu prazo de 15 dias para a empresa Pascale e Pierre Candio pagar R$ 343 mil à Associação de Defesa dos Haitianos Imigrantes e Migrantes em Mato Grosso (ADHIMI).

A decisão, publicada nesta quarta-feira (12), faz parte de acordo feito em uma ação civil pública ajuizada pela Defensoria Público de Mato Grosso contra a empresa, referente ao calote na fretagem de um voo de Porto Príncipe, no Haiti, para o Brasil.

Consta na ação que a Associação contratou a Pascale para trazer 59 parentes de imigrantes do Haiti em Mato Grosso de Porto Príncipe (Haiti) para Campinas (São Paulo) por R$ 423 mil.

Mas apesar do pagamento efetuado com antecedência, o voo fretado não foi realizado na data prevista, em 27 de maio de 2023.

A Associação reivindicou o reembolso, mas a empresa efetuou apenas alguns pagamentos em pequenas partes, totalizando R$ 102 mil.

Na ação, a Defensoria buscou o ressarcimento dos valores pagos e pagamento de danos morais causados aos imigrantes e à Associação.

Em outubro de 2024, as partes participaram de uma audiência de conciliação, na qual a Pascale e Pierre comprometeu-se a pagar US$ 60 mil, correspondendo a R$ 331.950, à entidade.

Na decisão, o juiz apontou que o trânsito em julgado do acordo ocorreu em 04 de novembro de 2024 e intimou a empresa a realizar o pagamento.

“Assim sendo, intime-se o executado Pascale e Pierre Candio, por meio de seus advogados constituídos nos autos (art. 513, § 2º, inciso I, CPC), para, no prazo de 15 (quinze) dias, PAGAR o montante de R$ 343.076,99, valor a ser devidamente acrescido das custas processuais, se houver, sob pena de incidir em multa de 10% (dez por cento), além de honorários advocatícios no mesmo percentual, nos termos do art. 523, § 1º, do Código de Processo Civil”, despachou.

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Agricultura regenerativa trabalha mais em harmonia com a natureza, diz consultor

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O Brasil conta com mais de nove milhões de hectares destinados à agricultura regenerativa somente em soja e milho, além de outros para a produção permanente, como café e citrus e até mesmo floresta plantada.

Conforme Ronaldo Trecenti, engenheiro agrônomo e consultor em agricultura sustentável, hoje há um pacote tecnológico que possibilita a mudança da agricultura convencional para a regenerativa. Ele destaca ainda, em entrevista ao Direto ao Ponto nesta quinta-feira (15), que, inclusive, é possível observar melhora na produtividade e redução de custos.

“É uma agricultura mais baseada na biologia. Não que você não use químico, mas procuramos substituir os químicos por biológicos, por bioinsumos”.

O especialista frisa que assim como qualquer outra atividade, a agricultura regenerativa necessita de um bom planejamento para ter sucesso.

“Eu acho que é pré-requisito. Se for pegar uma área de pastagem degradada para fazer a recuperação com o uso desses insumos, às vezes fazemos a correção nessa área um ano e no segundo ano já entra com as culturas”, diz ao programa do Canal Rural Mato Grosso.

Foto: Canal Rural Mato Grosso

Ainda faltam métricas quanto ao sequestro de carbono

Sobre a questão do crédito de carbono, Ronaldo Trecenti salienta que o assunto é algo novo no Brasil e que por isso “como não temos as métricas do quanto nós sequestramos ou deixamos de emitir nas diversas culturas, atividades, a agricultura nem entrou na questão do mercado oficial”.

Apesar disso, ele frisa que já existem iniciativas para a agricultura no mercado voluntário, principalmente no segmento de floresta.

“Que sequestra carbono a gente sabe que sim. Temos um projeto aprovado, uma iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária junto com a Federação Brasileira do Sistema de Plantio Direto, que em março deste ano foi apresentada a primeira parte dos resultados que mensurou a questão do sequestro de carbono e a redução da emissão nos biomas brasileiros. Os resultados mostraram que no sistema de plantio direto, quando é bem conduzido, nós conseguimos acumular mais carbono que a mata nativa”.

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Segunda safra exige fé e estratégia de produtores em Mato Grosso

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A segunda safra de milho em Mato Grosso tem exigido fé e estratégia dos produtores. A temporada 2024/25 da cultura é marcada por atrasos devido ao clima, perda de janela ideal, pragas e preços que não cobrem o elevado custo de produção. Na região sul do estado, há quem chegou a reduzir a área em 1,1 mil hectares em relação ao planejado, por exemplo, para evitar maiores prejuízos.

Gerson dos Santos, gerente de produção da fazenda São Jerônimo em Itiquira, conta ao Patrulheiro Agro desta semana que a propriedade possui 500 hectares de milho em risco. 

“Já era para o milho estar cheio. Choveu bastante na colheita e atrasou o plantio por causa da chuva. Acabou perdendo a janela de plantio. Nesses 500 hectares tem que chover, se não perde e o investimento foi grande”, diz. 

Na fazenda foram cultivados nesta safra 1,4 mil hectares de milho, aproximadamente 1,1 mil hectares a menos do planejado para essa temporada.

”Aqui na região de Itiquira tem muitas fazendas que tem  milho até menor que o nosso e plantou até mais tarde. Tem que chover para produzir e o milho é uma cultura que precisa de muita água. Na época certa, choveu bastante, só que agora cortou”, explica Gerson. 

Agricultor na região sul do município, Osvaldo Pasqualotto diz que o plantio da soja atrasou pouco e que devido às chuvas, alongou a maturação. 

“Isso fez com que a safrinha de milho ficasse um pouco atrasada. A gente optou esse ano em duas áreas nossas, fazendo uma safra normal de milho. Ele foi plantado em dezembro e estamos inclusive colhendo esse milho para aproveitar preço, prevendo que no futuro daqui um mês, dois, quando entrar realmente a safrinha o preço caia bastante”, afirma. 

O agricultor cultivou 15 mil hectares de milho entre as propriedades localizadas nas regiões sul e norte de Mato Grosso.

Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

Para ele, os preços até podem se manter, mas quando entrar a segunda safra a tendência é que eles caiam. “Nossa estratégia foi vender bastante lá atrás, quase 80%da nossa produção estimada está vendida”. 

Em Campo Novo do Parecis, o presidente do Sindicato Rural de Campo Novo dos Parecis, Antônio Cesar Brólio, pontua que com o atraso na colheita de soja, o plantio da segunda safra de milho e de algodão foi afetado em até 40%. 

“Até agora no fim de abril houve bons volumes de chuvas, agora em maio já cortou, já começou a ficar escassa. Precisa de uma umidade boa, pelo menos de uns 10, 15 dias para frente, principalmente, no algodão, porque senão realmente as médias para fechar em cima dessas colheitas não serão boas”, afirma. 

Para evitar o risco de plantar o milho dentro de uma janela arriscada, a produtora Carina Ceolin mudou a estratégia e entrou com feijão e gergelim para a exportação. No milho semeou 1,4 mil hectares, 385 hectares de milho pipoca, 485 hectares de feijão e 80 hectares de gergelim.

“Algumas tecnologias do ano passado já não deram um resultado tão bom, então a gente resolveu tirar, usar tecnologia de ponta  e acabou que não deu certo. A gente fez entre 3 a 4 aplicações, aí começa entrar doenças, começa a ter os descontos, isso vai refletir no final da safra”, frisa. 

Em nova estimativa, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que a área cultivada com milho nesta safra em Mato Grosso ultrapassa pouco mais de 7 milhões de hectares (7,113 milhões de hectares).

O número representa um aumento de 4,58% em relação à safra 23/24, desta extensão 15% foi semeada fora da janela considerada ideal.

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Intenção de confinamentos em MT apresenta redução de 24,99% quando comparado a 2024  

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O primeiro levantamento das intenções de confinamento, realizado em abril, fechou em 669,44 mil animais no cocho, uma queda de 24,99% em relação a outubro de 2024. Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a perspectiva mostra também um volume 7,65% inferior em relação à projeção no mesmo período do ano passado. 

A retração na perspectiva de volume confinado, segundo o Instituto,é normal nos primeiros levantamentos do ano. 

Apesar da alta no preço do boi gordo, a relação de troca com o principal insumo energético (o milho que encareceu devido a alta demanda e queda na produção da safra 2023/24), reduziu, aumentando o custo da diária confinada para R$ 12,42 por cabeça por dia. 

A pesquisa mostra que 69,57% dos entrevistados, de um total de 115 participantes, já haviam decidido realizar a terminação em confinamento. Por outro lado, 23,48% não irão confinar animais para engorda, enquanto 6,96% ainda não tomaram uma decisão definitiva até o momento. 

A redução concentra nos confinamentos de médio porte, enquanto confinadores com estruturas menores e maiores indicaram aumento na intenção de confinar. Conforme o Imea, se os preços do boi gordo continuarem avançando, o número de confinadores intermediários tende a ser ajustado nos próximos meses do ano. 

Já na previsão de envio de animais para abate, a maior concentração está projetada para ocorrer no 2º trimestre do ano, com 35,72% do total de gado projetado para engorda em confinamento. 

Aumento custo da diária e proteção de preços 

Com a valorização do milho, observa-se na pesquisa um aumento na diária de confinamento em relação ao consolidado de 2024 que sai de R$ 11,84 por cabeças por dia para R$ 12,42 por cabeça por dia. 

Essa valorização do milho está fortemente relacionada à crescente demanda por parte das usinas e a queda na produção na safra 2023/24. 

Neste ano, conforme o Imea, o uso da bolsa de valores como ferramenta de proteção recuou de forma significativa. Em 2024, 22,75% dos entrevistados relataram ter utilizado essa estratégia. Já em 2025, o percentual caiu para 4,55%.


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