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Deputado diz que kits escolares estão levando livrarias à falência em MT

Conteúdo/ODOC – O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), nesta quarta-feira (12), para alertar sobre os impactos da distribuição de kits escolares na rede pública estadual. Segundo o parlamentar, embora a medida seja positiva para os estudantes, tem causado dificuldades financeiras para livrarias e papelarias do estado, levando muitos comerciantes à beira da falência.
Guimarães disse que os kits, adquiridos por meio de licitações com grandes empresas, muitas vezes de fora de Mato Grosso, têm afetado diretamente o comércio local. “O governo do estado tem feito um trabalho brilhante ao fornecer materiais escolares aos alunos, mas o efeito colateral é devastador para nossos pequenos comerciantes”, afirmou.
De acordo com o deputado, o início do ano letivo, que antes representava o período de maior faturamento para esses estabelecimentos, agora se tornou um momento de crise. “Muitos empresários estão demitindo funcionários, fechando as portas ou mudando de ramo porque perderam a principal fonte de renda”, disse. Ele estima que mais de 500 comerciantes em todo o estado estejam enfrentando dificuldades devido à redução das vendas de material escolar.
Para minimizar os prejuízos ao setor, Diego Guimarães sugeriu a criação de um sistema de vouchers, permitindo que os pais adquiram os materiais escolares diretamente no comércio local. “Esse modelo garantiria que os recursos continuassem circulando dentro do estado, beneficiando nossa economia e preservando empregos”, argumentou.
O parlamentar também anunciou que a Frente Parlamentar de Defesa do Comércio, de Bens e Serviços da ALMT realizará uma reunião no dia 27 de fevereiro, às 10h, na sala das comissões da Assembleia Legislativa. O secretário de Educação, Alan Porto, e sua equipe técnica foram convidados para debater alternativas com os comerciantes e encontrar soluções para o problema.
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Indea-MT recomenda intensificação de cuidados sanitários e biossegurança de proteção contra a gripe aviária

Mato Grosso não possui casos confirmados de gripe aviária. Contudo, o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) tem pedido que aos criadores de aves de subsistência e produtores de granjas comerciais para intensificarem os cuidados sanitários e medidas de biossegurança de proteção contra o vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP).
Uma nota técnica (confira aqui) com as recomendações foi divulgada pelo Indea-MT nesta quinta-feira (22).
Até o momento, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apenas o município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, conta com um caso confirmado em ave comercial, além de Sapucaia do Sul, no mesmo estado, em ave silvestre.
Ainda de acordo com o Ministério, 12 casos suspeitos estão com investigações em andamento no país.
Na última segunda-feira (19), como destacado pelo Canal Rural Mato Grosso, um caso suspeito de gripe aviária em aves de criação doméstica (subsistência) em Nova Brasilândia foi descartado.
Ações contra gripe aviária seguem
Apesar do estado não possuir nenhum caso confirmado, o Indea-MT reforça que ações de prevenção estão mantidas.
Entre as ações estão inspeções em propriedades rurais que possuem aves de fundo de quintal, fiscalizações das medidas de biosseguridade, monitoramento em granjas comerciais, fiscalização do trânsito e ações educativas, além da investigação de suspeitas de doenças com coleta de amostras de aves domésticas e silvestres.
A nota técnica do Indea-MT destaca que entre 2023 e 2025 Mato Grosso registrou 159 investigações para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) e Doença de Newcastle (DNC). Destas, 57 estabelecimentos (35,85%) tiveram amostras colhidas para exame laboratorial. Todas deram resultados negativos para as doenças investigadas.
O Indea-MT salienta ainda que “a investigação de suspeitas é um procedimento de rotina na Defesa Agropecuária”.
Mato Grosso conta com 37,2 milhões de aves comerciais, sendo Nova Mutum, Primavera do Leste e Lucas do Rio Verde os municípios que concentram a maior produção de aves. O Estado ocupa o 8º lugar no ranking de exportadores de carne de frango e o 4º em exportação de ovos do país.
Suspensão das exportações de carne de aves
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, até quinta-feira (22) mais de 30 países suspenderam total ou parcial às exportações de carnes de aves brasileiras.
A situação, conforme comunicado do Ministério até ontem era a seguinte:
Suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Jordânia, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka e Paquistão.
Suspensão para o Estado do Rio Grande do Sul: Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Bahrein, Cuba, Macedônia, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão e Ucrânia. A Rússia, Bielorrússia, Armênia e Quirguistão decidiram retirar a suspensão do país todo e reduziram a restrição geográfica para o estado do Rio Grande do Sul.
Suspensão para o município de Montenegro (RS): Emirados Árabes Unidos e Japão.
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tendência global ainda é de cautela com o atual cenário

Apesar de algumas melhorias pontuais observadas em países como a China e o Vietnã na semana, a cautela ainda impera diante do atual cenário global. Os contratos em Nova York para julho e dezembro fecharam nesta quinta-feira (22) com leve alta de 0,3% e 0,1%, respectivamente.
As informações constam no Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa desta sexta-feira (16).
Confira os destaques trazidos pelo Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa:
Algodão em NY – O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 15/mai cotado a 65,63 U$c/lp (+0,3% vs. 15/mai). O contrato Dez/25 fechou em 68,26 U$c/lp (+0,1% vs. 15/mai).
Basis Ásia – Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 968 pts para embarque Mai/Jun-25 (Middling 1-1/8″ (31-3-36), fonte Cotlook 22/mai/25).
Altistas 1 – As exportações chinesas surpreenderam nos primeiros meses. As empresas correram para embarcar o máximo possível para os EUA antes que as tarifas entrassem em vigor em 9 de abril.
Altistas 2 – Essa aceleração das exportações impulsionou a produção industrial chinesa, que cresceu 6,1% no mês passado em comparação com abr/24. Com o acordo provisório de 90 dias, a corrida pelas exportações deve recomeçar.
Altistas 3 – Chuvas abundantes a excessivas no cinturão do algodão atrasaram o plantio. Já no oeste do Texas o plantio não está atrasado, mas a falta de chuvas e o clima quente preocupam.
Baixistas 1 – Historicamente as chuvas do Memorial Day (26/Maio, próxima segunda-feira) marcam o início da estação chuvosa na região do Texas.
Baixistas 2 – A demanda global das fiações segue fraca, com pedidos futuros escassos e compras limitadas ao essencial.
Baixistas 3 – A incerteza nas regras comerciais, válidas por apenas três meses, freia os negócios a médio e longo prazos enquanto o mercado aguarda sinais mais claros.
EUA 1 – Relatório do USDA aponta para 40% da área plantada (+12% na semana), ainda abaixo dos 42% da última safra e da média de 43%.
EUA 2 – Chuvas fortes no Sudeste e Centro-Sul atrasaram o plantio. Chuvas previstas podem beneficiar o Texas, mas podem atrasar ainda mais o Sudeste.
EUA 3 – Na estimativa da safra norte-americana de 2025/26 (3,16 milhões tons), o USDA considerou um cenário de 15% de abandono da área plantada com algodão. A proporção deste ano entre área colhida/plantada será a maior nos últimos 5 anos.
China 1 – A importação de algodão pela China em abril somou 59.708 tons, a menor quantidade mensal registrada desde 2016. O Brasil segue como o principal fornecedor (37% do total), seguido pelos EUA (30%), e pela Turquia (17%).
China 2 – Por outro lado, os estoques comerciais de algodão na China totalizaram 3.834 milhões tons em meados de maio, -8% a menos que o final de abr/25, segundo a BCO.
China 3 – Os estoques em Qingdao, principal porto de importação de algodão da China, diminuíram 16% nos últimos dois meses.
China 4 – De março a maio, os estoques nos armazéns alfandegados do porto caíram de 470 mil tons para 396 mil tons (das quais 192 mil tons são do Brasil, 68 mil tons dos USA, e 52 mil tons da Austrália).
Índia 1 – A Índia estabeleceu a data de 27/8/25 para a entrada em vigor das novas exigências relativas ao padrão IS 12171:2019 para fardos de algodão, inclusive importado.
Índia 2 – Carta conjunta enviada por entidades do setor do algodão da Austrália, EUA e Brasil ao governo indiano expressa preocupação com a aplicação das novas especificações do padrão IS 12171:2019 às importações de algodão.
Índia 3 – As entidades argumentam que seus países já seguem normas internacionais rigorosas, e exigir dimensões específicas de fardos, nova certificação e métodos manuais de amostragem criaria barreiras técnicas ao comércio.
Índia 4 – Frente à importância crescente da Índia para as exportações de algodão, a Embaixada do Brasil analisa acessar a Organização Mundial do Comércio (OMC) para utilizar mecanismos de defesa de interesses previstos.
Tailândia – Em março, a Tailândia importou 10.669 tons de algodão, contra as 6.760 tons de fev/25 e 21% acima de mar/24. Os EUA são o principal fornecedor (55%), seguidos por Brasil (24%) e Austrália (13%).
Coreia do Sul – Importações de algodão totalizaram 7.712 tons em abril, acima das 6.709 tons do mês anterior e mais que o dobro do valor registrado em abr/24. O Brasil foi responsável por 51% do total e os EUA pelo restante.
Exportações – As exportações brasileiras de algodão somaram 101,6 mil tons até a terceira semana de maio. A média diária de embarque é 15,4% menor que no mesmo mês em 2024.
Colheita 2024/25 – Até ontem (22), foram colhidos no estado de MG 5%, MS 1,1%, PR 55% e SP 42,8%. Total Brasil: 0,47%.
Preços do Algodão – Consulte tabela abaixo:
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Oeste Rural Show reúne tecnologia, inovação e palestras em Pontes e Lacerda

“O agro conectado ao digital, a sustentabilidade e a novas oportunidades”. Este será o tema da 5ª edição da Oeste Rural Show, uma das maiores vitrines tecnológicas do sistema integração lavoura-pecuária da região oeste de Mato Grosso.
A feira contará com uma programação diferenciada e voltada para a aproximação e interlocução de produtores rurais, empresários do agro, pesquisadores e sociedade.
Ao todo, a Oeste Rural Show vai oferecer oito palestras gratuitas, que poderão ser acompanhadas presencialmente no Parque de Exposições de Pontes e Lacerda, entre os dias 27 e 30 de maio.
Conforme Aparecido Flávio, presidente do Sindicato Rural de Pontes e Lacer e coordenador-geral da feira, esta edição trará oportunidades de negócios e uma programação técnica para que os produtores acessem o que há de mais moderno no mercado.
“Desenvolvemos uma programação toda especial que vai contemplar debate, palestras, dia de inovação e discussões amplas sobre os temas que são importantes para o agronegócio, principalmente para a nossa região Oeste, que é considerada a nova fronteira agrícola de Mato Grosso, com importantes resultados do sistema de integração lavoura-pecuária”, destaca.
Na terça-feira (27), a solenidade de abertura da feira será realizada às 8h da manhã. Em seguida, será ministrada a palestra: “Economia e Agronegócios: o que vem por aí”, com a jornalista Kellen Severo. Em seguida os produtores vão participar de uma mesa de debates com a palestrante.
No segundo dia da feira (28), às 9h, o médico veterinário Marcelo de Luna Freire, vai abordar sobre gestão eficiente da cria, palestra voltada a uma das atividades de grande importância para a região que é a pecuária. Logo em seguida, o gerente de mercado Agro da superintendência do Banco do Brasil em Mato Grosso, Alexandre Rodrigo de Almeida, vai palestrar sobre “Soluções e Linhas de Crédito para o Produtor Rural”.
Na quinta-feira (29), a partir das 9h, o especialista em regulamentação do Agro (Sicredi), Jonas Altenburg Braartz, ministrará palestra sobre o “papel do crédito rural no desenvolvimento agropecuário”.
A segunda palestra do dia será com o professor de Zootecnia (Esalq-USP), Flávio Portela Santos, que vai apontar quais “os segredos das fazendas mais produtivas, lucrativas e sustentáveis”.
Nesta edição, um dos destaques na programação é o “Dia de Inovação Aplicada” do Instituto AgriHub, que será na tarde da quinta-feira (29), com abertura a partir das 15h45 – com o credenciamento, e contará com palestras e painel de startups.
A palestra de encerramento da feira, na sexta-feira (30) será às 9h, com Filipe Masetti, o cavaleiro das américas, que vai contar sobre sua trajetória atravessando as américas, do Canadá ao Brasil, a cavalo, história que já foi contada em três livros e em documentário internacional.
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