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Agrosolidário promove bem-estar e saúde para crianças

Desde 2012, o Programa Agrosolidário da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) impacta positivamente a vida e a saúde de centenas de crianças e adolescentes em Jaciara, com o oferecimento de uma alimentação saudável e rica em proteínas. Uma das instituições beneficiadas ao longo dos 15 anos do programa é o Lar Recanto Feliz Rosa Deolídia Martins (Casa Transitória), que serve a bebida de soja no café da manhã dos atendidos.
A bebida de soja, rica em vitaminas e nutrientes essenciais para o crescimento, tem sido fundamental para a saúde e bem-estar das crianças, como explica Micheli Souza Alves, cuidadora do Lar. “As crianças estão mais dispostas e animadas. A bebida tem sido um complemento nutricional valioso. Agradecemos muito por essa parceria que faz toda a diferença em nossas vidas”, afirmou.
O programa e o benefício à saúde
O Agrosolidário é uma iniciativa que reconhece a importância de uma alimentação saudável, especialmente para aqueles que enfrentam desafios em suas vidas desde a infância. As crianças atendidas pela instituição, que muitas vezes vêm de situações difíceis, recebem não só a bebida de soja, mas também o carinho e a atenção necessários para seu desenvolvimento.
A coordenadora do Lar Recanto Feliz, Edineia de Fátima Danieli Tissiani, destaca a importância de garantir uma alimentação balanceada e cuidados psicológicos para as crianças e adolescentes. “A soja é uma excelente fonte de proteína. Quando não conseguimos fornecer carne, a proteína da soja é essencial para o desenvolvimento deles. Agradecemos imensamente à Aprosoja MT pela continuidade dessa parceria”, explicou Edineia.
Além da alimentação, o Lar oferece um ambiente acolhedor, com atenção integral às necessidades das crianças. A parceria com o Agrosolidário tem sido uma das bases para garantir que esses jovens se sintam cuidados, acolhidos e amparados.
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presidente da Aprosoja-RS explica como a securitização de dívidas pode ajudar os sojicultores

Em meio às perdas acumuladas por cinco safras consecutivas afetadas por desastres naturais, sendo quatro causadas por seca e uma por inundação, o Senado deu um novo passo que pode aliviar a situação dos sojicultores atingidos pelas adversidades climáticas. Nesta terça-feira (20), a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou o Projeto de Lei 320/2025, que busca amparar produtores rurais cuja continuidade do trabalho no campo está ameaçada.
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Segundo o presidente da Aprosoja-RS, Ireneu Orth, a proposta que permite a securitização de dívidas rurais acumuladas entre 2021 e 2025 representa uma chance real de sobrevivência para milhares de produtores no Rio Grande do Sul. Ele ressalta que não se trata de um benefício, mas de uma medida necessária, já que muitos agricultores colheram abaixo do mínimo necessário para cobrir os custos da lavoura. Com a possibilidade de parcelar as dívidas em até 20 anos, a medida pode viabilizar a permanência desses produtores na atividade.
Orth estima que entre 35% e 50% dos sojicultores do estado já não conseguem mais honrar seus compromissos financeiros. ”Sem conseguir pagar, muitos acabam negativados, perdem o acesso ao crédito e ficam impedidos de seguir plantando. Isso leva ao abandono da atividade ou à redução drástica da área cultivada, com reflexos diretos em toda a cadeia produtiva, do comércio e indústria à arrecadação pública”, comenta o presidente.
Mais do que uma simples reestruturação de dívidas, a securitização funciona como uma ponte para reabrir o acesso ao crédito e restabelecer o fluxo de financiamento no setor agrícola. Com essa ferramenta, os sojicultores inadimplentes recuperam a capacidade de contratar recursos e planejar novas safras.
Enquanto o projeto tramita no Congresso, entidades do agro gaúcho articulam com o governo federal uma solução emergencial: a prorrogação imediata, por quatro anos, das dívidas com vencimento entre maio e julho deste ano. A medida depende de um voto do Conselho Monetário Nacional (CMN), ainda pendente.
Além da reestruturação das dívidas, o projeto também prevê medidas voltadas à recuperação da capacidade produtiva. Está prevista a criação de uma linha de crédito específica com recursos do BNDES, voltada à recuperação do solo e a investimentos em irrigação, com juros de até 5% ao ano. A proposta também assegura que os produtores mantenham acesso ao crédito, mesmo com dívidas securitizadas, e inclui prorrogação automática de 12 meses em caso de novos eventos climáticos. Parcelas já cobertas por seguro agrícola ou Proagro serão descontadas do valor total da dívida.
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Indicador do Cepea para o arroz em casca cai para o menor nível desde julho de 2022
Com novas quedas, o indicador do arroz em casca CEPEA/IRGA (58% de grãos inteiros, com pagamento à vista) vem operando no menor patamar nominal desde julho de 2022, apontam levantamentos do Cepea.
Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão doméstica acompanha os recuos verificados no mercado externo. Quanto aos dados de oferta e demanda nacional divulgados neste mês de maio pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção da safra 2024/25 deve crescer 14,8% em relação à temporada anterior (2023/24), passando de 10,58 milhões de toneladas para 12,14 milhões de toneladas.
Pesquisadores do Cepea explicam que esse aumento se deu frente a ampliação da área cultivada e pelo incremento da produtividade média, especialmente no cultivo irrigado.
*Sob supervisão do jornalista Victor Faverin
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Soja corre risco de ‘colapso’ devido à gripe aviária?

Na última semana, o Brasil registrou o primeiro surto de gripe aviária em uma granja comercial. O caso foi confirmado no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, e a detecção mobilizou as autoridades sanitárias, que imediatamente reforçaram os protocolos de biossegurança na região. Apesar do alerta, o Ministério da Agricultura assegura que não há risco de transmissão ao consumidor.
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Embora tenha afetado diretamente a avicultura, especialistas avaliam que o surto não deve provocar maiores repercussões no mercado de soja, especialmente no segmento de farelo, já que ele é base da ração para aves. Segundo o consultor Vlamir Brandalizze, os efeitos da gripe aviária se restringem à região Sul do país, com um volume estimado entre 200 mil e 250 mil toneladas por ano, uma fração considerada irrelevante diante das quase 40 milhões de toneladas movimentadas em todo o território nacional.
Brandalizze reforça que os preços seguem sustentados pela Bolsa de Chicago e pela demanda de exportação, impulsionada principalmente pelo aumento da procura por óleo de soja. Ele aponta que a necessidade crescente de óleo para a produção de biodiesel e para o consumo humano exige maior esmagamento de grãos, o que gera excedente de farelo destinado ao mercado externo. Segundo o consultor, a gripe aviária “não impacta preços, disponibilidades ou dinâmicas dos mercados interno e externo de farelo de soja”.
Na mesma linha, o comentarista do Canal Rural, Carlos Cogo avalia que o episódio em Montenegro é irrelevante para o mercado de farelo. Ele destaca que pode haver algum impacto pontual no Rio Grande do Sul, mas afirma que o embargo não deve se prolongar, já que os grandes importadores tendem a suspender as restrições assim que o foco for controlado. “É um caso muito regionalizado e pequeno diante do mercado global”, resume.
Restrições devido à gripe aviária
O Ministério da Agricultura (Mapa) atualizou as restrições temporárias às exportações de carne de aves devido ao surto de gripe aviária. As suspensões variam conforme o embargo de cada país.
A suspensão total das exportações foi adotada por China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, África do Sul, entre outros. Alguns países, como Reino Unido, Bahrein e Japão, limitaram a suspensão a estados ou municípios específicos, como o Rio Grande do Sul e Montenegro.
A China, maior importadora, iniciou o embargo em 17 de maio, seguindo protocolo sanitário. União Europeia e Coreia do Sul também impuseram restrições nacionais. Outros mercados como Canadá e África do Sul seguiram o mesmo caminho.
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