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. . . . . . . . . . . . . . . 21 de May de 2025

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oferta cresce e garante alívio ao consumidor

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Em um cenário de alta nos preços dos alimentos, o feijão vai na contramão da inflação. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a saca dos melhores lotes de feijão carioca caiu de R$ 331 em janeiro de 2024 para R$ 220 no mesmo período de 2025 – uma redução de 33,5%. Esse movimento reflete o aumento da oferta do grão, impactando tanto a segurança alimentar quanto o mercado de commodities.

Para Mauro Bortolanza, diretor-presidente da Kicaldo e presidente da Associação brasileira das indústrias de feijão (Abifeijão), essa queda nos preços amplia o acesso ao feijão sem comprometer sua importância econômica. “O feijão é mais do que um alimento básico. Ele é uma fonte acessível de proteína vegetal de qualidade, essencial para a dieta dos brasileiros”, destacou.

Potencial do mercado

A queda nos preços favorece o consumo e reforça seu papel estratégico no agronegócio. Apesar da diminuição na demanda nos últimos anos, o Brasil continua sendo um dos maiores produtores e consumidores globais.

O recuo nos preços pode impulsionar as vendas no varejo, na indústria e no food service, tornando o feijão um protagonista ainda mais forte na alimentação brasileira.

Sobre a Kicaldo

Fundada no ano 2000, a empresa conta com uma distribuição superior a 20 mil toneladas de feijão por mês, em todo o território nacional, buscando as melhores safras do Brasil e do mundo. Seu portfólio inclui farináceos, grãos, açúcar mascavo e agora o feijão orgânico, uma nova aposta para atender à demanda crescente por alimentos sustentáveis.

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Indicador do Cepea para o arroz em casca cai para o menor nível desde julho de 2022

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Com novas quedas, o indicador do arroz em casca CEPEA/IRGA (58% de grãos inteiros, com pagamento à vista) vem operando no menor patamar nominal desde julho de 2022, apontam levantamentos do Cepea.

Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão doméstica acompanha os recuos verificados no mercado externo. Quanto aos dados de oferta e demanda nacional divulgados neste mês de maio pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção da safra 2024/25 deve crescer 14,8% em relação à temporada anterior (2023/24), passando de 10,58 milhões de toneladas para 12,14 milhões de toneladas.

Pesquisadores do Cepea explicam que esse aumento se deu frente a ampliação da área cultivada e pelo incremento da produtividade média, especialmente no cultivo irrigado.

*Sob supervisão do jornalista Victor Faverin

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Soja corre risco de ‘colapso’ devido à gripe aviária?

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Na última semana, o Brasil registrou o primeiro surto de gripe aviária em uma granja comercial. O caso foi confirmado no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, e a detecção mobilizou as autoridades sanitárias, que imediatamente reforçaram os protocolos de biossegurança na região. Apesar do alerta, o Ministério da Agricultura assegura que não há risco de transmissão ao consumidor.

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Embora tenha afetado diretamente a avicultura, especialistas avaliam que o surto não deve provocar maiores repercussões no mercado de soja, especialmente no segmento de farelo, já que ele é base da ração para aves. Segundo o consultor Vlamir Brandalizze, os efeitos da gripe aviária se restringem à região Sul do país, com um volume estimado entre 200 mil e 250 mil toneladas por ano, uma fração considerada irrelevante diante das quase 40 milhões de toneladas movimentadas em todo o território nacional.

Brandalizze reforça que os preços seguem sustentados pela Bolsa de Chicago e pela demanda de exportação, impulsionada principalmente pelo aumento da procura por óleo de soja. Ele aponta que a necessidade crescente de óleo para a produção de biodiesel e para o consumo humano exige maior esmagamento de grãos, o que gera excedente de farelo destinado ao mercado externo. Segundo o consultor, a gripe aviária “não impacta preços, disponibilidades ou dinâmicas dos mercados interno e externo de farelo de soja”.

Na mesma linha, o comentarista do Canal Rural, Carlos Cogo avalia que o episódio em Montenegro é irrelevante para o mercado de farelo. Ele destaca que pode haver algum impacto pontual no Rio Grande do Sul, mas afirma que o embargo não deve se prolongar, já que os grandes importadores tendem a suspender as restrições assim que o foco for controlado. “É um caso muito regionalizado e pequeno diante do mercado global”, resume.

Restrições devido à gripe aviária

O Ministério da Agricultura (Mapa) atualizou as restrições temporárias às exportações de carne de aves devido ao surto de gripe aviária. As suspensões variam conforme o embargo de cada país.

A suspensão total das exportações foi adotada por China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, África do Sul, entre outros. Alguns países, como Reino Unido, Bahrein e Japão, limitaram a suspensão a estados ou municípios específicos, como o Rio Grande do Sul e Montenegro.

A China, maior importadora, iniciou o embargo em 17 de maio, seguindo protocolo sanitário. União Europeia e Coreia do Sul também impuseram restrições nacionais. Outros mercados como Canadá e África do Sul seguiram o mesmo caminho.

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Brasil não tem capacidade de armazenar carne de frango excedente

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Atualmente, 60% da produção de carne de frango nacional está concentrada na Região Sul, liderada, principalmente, pelo Paraná, seguida de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, conforme dados do IBGE. Em termos de exportação, os três estados respondem por 78% de tudo o que é embarcado pelo país.

Antes da detecção do surto de gripe aviária em granja comercial, o Brasil mantinha o melhor quadrimestre de exportação dos últimos cinco anos, com 1,731 milhão de toneladas vendidas e receita cambial de US$ 3,13 bilhões, aumentos de 9% em volume e faturamento ante o mesmo período do ano passado, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Segundo o diretor do Canal Rural Sul, Giovani Ferreira, caso um dos piores cenários ocorra e o país fique impedido de exportar o produto por 60 dias – como o protocolo sanitário de alguns países estabelece – o setor estima prejuízos decorrentes de US$ 1,5 a US$ 2 bilhões.

“Mas tudo vai depender do tempo em que o Brasil ficará impedido de exportar. O retorno das vendas internacionais depende da capacidade de o país controlar os focos da doença, mas também da segurança das nações compradoras que embargaram as compras em retomar as transações”, considera.

Quanta carne de frango sobrará?

Considerando que os números de exportação de carne de frango entre maio e junho deste ano — intervalo de 60 dias — fossem os mesmos de 2024, o Brasil exportará 831 mil toneladas do produto, com receita de US$ 1,48 bilhão.

“Nesse cenário, o problema é que dessas mais de 830 mil toneladas vendidas, cerca de metade iria aos países que suspenderam as exportações, então não teríamos outro caminho a não ser absorver internamente esse excedente superior a 400 mil toneladas”, diz Ferreira.

Atualmente, o consumo per capita de carne de frango no Brasil é de 35 kg ao ano. Para o diretor do Canal Rural Sul, para dar conta da superoferta do produto que tende a ficar retido no mercado interno, cada brasileiro teria de aumentar sua ingestão em mais 5 kg durante os 60 dias de embargo. “Isso é muito difícil de acontecer, visto que já se trata da proteína animal mais barata e a mais consumida do país.”

Para ele, ao contrário do que disse o ministro Carlos Fávaro, do Mapa, em coletiva de imprensa nessa segunda-feira (19), haverá, sim, impactos nos preços para o produtor, nas margens das indústrias, das agroindústrias, dos frigoríficos e abatedouros.

Segundo Ferreira, outro ponto central da discussão é a capacidade de armazenagem de carne de frango em câmaras frias. “Ainda que seja difícil estimar este número, há quase um consenso de que essa capacidade gire entre 15 e 20 dias, no máximo”, finaliza.

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