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Polícia não indicia suspeito de agredir psicólogo na Nuun e descarta motivação homofóbica

Conteúdo/ODOC – O inquérito policial que investigava a agressão contra o psicólogo Douglas Luiz Rocha de Amorim, ocorrida no banheiro da boate Nuun Garden, em Cuiabá, foi concluído pela Polícia Civil. A polícia entendeu que o suspeito, Yuri Matheus de Siqueira Matos, responderá pelo crime de lesão corporal leve, sem indiciamento formal, por se tratar de um delito de menor potencial ofensivo.
O caso ganhou repercussão devido à suspeita inicial de que a agressão teria sido motivada por homofobia, já que a vítima é homossexual. No entanto, de acordo com o delegado Flávio Henrique Stringueta, responsável pelo inquérito, as investigações não encontraram provas suficientes para confirmar essa hipótese.
Segundo o relatório final, a discussão entre Douglas e Yuri teve início após um desentendimento no banheiro da boate, onde, de acordo com o suspeito, Douglas teria tentado tocá-lo de forma inapropriada, o que gerou um confronto verbal. Yuri afirmou ter sido chamado de “homofóbico” pela vítima, enquanto Douglas negou qualquer tentativa de contato físico, mas confirmou ter proferido ofensas contra o agressor.
Testemunhas ouvidas durante a investigação não conseguiram confirmar a existência de declarações de cunho homofóbico por parte de Yuri. Imagens de câmeras de segurança mostraram o suspeito retirando o relógio antes de entrar no banheiro, o que, segundo o delegado, indica a intenção de iniciar uma briga física.
No laudo final, o delegado destacou a falta de elementos que comprovassem a motivação homofóbica da agressão, optando por aplicar o princípio do “in dubio pro reo” (na dúvida, decide-se em favor do réu). O inquérito foi encaminhado ao Judiciário para as providências cabíveis.o ao Ministério Público, que agora deve avaliar se oferece denúncia contra o agressor.
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Comercialização da pluma da safra 24/25 atinge 59,99% da produção estimada

No mês de abril a comercialização da pluma de algodão 2024/25 alcançou 59,99% da produção estimada em 2,690 milhões de toneladas. Um avanço de 2,84 pontos percentuais na variação mensal, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
A arroba da pluma de algodão 2024/25 foi vendida a um preço médio de R$ 139,30 em abril, valorização de 1,42% em relação a março.
No que tange a safra 2025/26, as negociações antecipadas atingiram 16% da produção prevista. No comparativo mensal o avanço foi de 0,96 ponto percentual, aponta levantamento do Imea.
O Instituto ressalta que em relação ao ciclo 2025/26 os cotonicultores mato-grossenses “exibiram cautela” na hora de negociar em abril, “tendo em vista o atual cenário de preços, o custo de produção elevado e as incertezas quanto à produção do ciclo”.
Ao contrário da safra 2024/25, a arroba da pluma de algodão para a temporada 2025/26 exibiu queda de 1,24% e fechou abril cotada em R$ 137,21.
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Custo de produção da safra 25/26 de algodão é o segundo mais elevado

O custo de produção do algodão 2025/26 em Mato Grosso é considerado o segundo mais elevado da série histórica para a cultura. O Custo Operacional Efetivo (COE) em abril apresentou incremento de 17,36% em relação ao consolidado da safra 2024/25 e 0,47% ante março.
Levantamento divulgado nesta segunda-feira (19) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostra que o COE previsto para a safra 2025/26 de algodão no estado atingiu o valor de R$ 15.363,73 o hectare em abril.
O montante tem o Custeio como impulsionador da alta, uma vez que o mesmo subiu 0,19% na variação mensal e ficou estimado em R$ 10.751,50 o hectare.
O incremento observado no Custeio, de acordo com o Imea, ante março decorre das alterações observadas nos custos com defensivos e na classe dos fertilizantes e corretivos, que registraram alta de 0,20% e 0,19%, respectivamente.
“Diante disso, considerando o custo de produção maior, o segundo mais elevado da série histórica, os cotonicultores devem se atentar às movimentações do mercado, tendo em vista que a produção da safra futura ainda é incerta e um planejamento mais preciso é indispensável”, orienta o Imea.
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Ponto de Equilíbrio do milho 25/26 para cobrir o COE segue favorável, aponta Imea

O Custeio do milho para a safra 2025/26 registrou alta de 1,95% em abril no comparativo com março. Com isso, os produtores precisam desembolsar R$ 3.225,52 por hectare.
Os números foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) nesta segunda-feira (19).
Conforme o levantamento, a elevação nas despesas foi impulsionada pelo acréscimo de 11,26% no custo das sementes e de 2,09% no custo dos defensivos agrícolas.
“Por outro lado, nos fertilizantes, os macronutrientes registraram queda de 2,47% no comparativo mensal”, destaca o Instituto.
Diante do aumento observado no Custeio, o Custo Operacional Efetivo (COE) apresentou incremento de 1,60%, atingindo R$ 4.715,11 o hectare.
Ainda de acordo com o Imea, considerando o preço ponderado do milho em abril de R$ 44,72 a saca, para cobrir o COE o produtor mato-grossense precisa alcançar uma produtividade média de 105,43 sacas por hectare, 7,95% abaixo do rendimento de 114,54 sacas por hectare esperado para a safra 2024/25.
O Instituto salienta que apesar de não ter ainda divulgado, “a estimativa de produtividade para o ciclo 2025/26 e o rendimento do ciclo 24/25 ainda esteja em aberto, o Ponto de Equilíbrio (P.E.) do COE segue 0,93% mais favorável para a temporada 2025/26”.
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