Sustentabilidade
Análise mensal do mercado do Algodão – MAIS SOJA
Após os recordes alcançados no ano anterior, 2025 deve apresentar novos desafios à cadeia produtiva de algodão. A produção mundial está crescendo mais que a demanda, os avanços nos custos de produção superam os aumentos nos preços de venda para a nova temporada, a economia mundial sinaliza crescimento em linha com o observado em 2024, o petróleo é negociado a patamares abaixo dos registrados há um ano (o que favorece fibras sintéticas) e os contratos futuros da pluma apontam estabilidade para 2025.
O Brasil terminou 2024 como o maior exportador mundial do algodão, embarcando 2,77 milhões de toneladas e superando as 2,37 milhões de toneladas de pluma escoadas pelos Estados Unidos (de janeiro a dezembro). O recorde brasileiro está ancorado nas grandes compras chinesas, que somaram 924,7 mil toneladas do Brasil e 781,9 mil toneladas dos Estados Unidos em 2024 – tratam-se dos maiores volumes agregados adquiridos pela China das duas origens desde 2020.
A produção recorde no Brasil de 2024 exigirá continuidade de embarques também recordes. Certamente, o algodão brasileiro já se consolidou no mercado internacional e tem pontos fortes que contribuem para manter o ritmo de vendas, como sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade, capacidade de embarque e preços competitivos, especialmente diante da desvalorização do Real frente ao dólar.
Com o crédito mais restrito, uma vez que se espera taxas de juros mais altas, produtores podem optar por fazer caixa com a venda da pluma, enquanto do lado das indústrias há cautela. Ainda, diante da concorrência com o sintético, também deve se atentar ao preço do petróleo.
As cotações no Brasil podem ser pressionadas pela maior oferta, pelo estoque de passagem elevado, pela demanda contida e pelo pouco crescimento da economia mundial. Por outro lado, podem ser citados fatores de suporte, como a valorização do dólar frente ao Real, que impulsiona a paridade de exportação.
SAFRA BRASILEIRA 2024/25
Segundo informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área semeada na safra 2024/25 pode crescer 3,2% sobre a temporada anterior, somando 2,006 milhões de hectares. Já a produtividade foi estimada em 1.845kg/ha, 3,1% menor. Sendo assim, a produção da temporada 2024/25 foi projetada em 3,7 milhões de toneladas de pluma, estável frente à anterior. A disponibilidade interna (estoque inicial + produção + importação) pode chegar a 6,1 milhões de toneladas, aumento de 3,94% frente à anterior. A Conab prevê consumo nacional 2,16% maior, para 710 mil toneladas em 2025. Assim, há um excedente interno de 5,39 milhões de toneladas, dos quais são esperadas exportações de 2,93 milhões de toneladas. Com isso, os estoques de passagem em dezembro/25 são estimados em 2,46 milhões de toneladas, 2,53% acima dos projetados em dezembro/24 pela Companhia.
OFERTA E DEMANDA MUNDIAIS
Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontam aumento na oferta mundial, de 5,7% frente à temporada 2023/24, mesmo com o recuo da Índia e do Paquistão, ficando em 26,007 milhões de toneladas na safra 2024/25. Enquanto a China pode elevar a produção 9,7%, o Brasil e os Estados Unidos esperam aumentar, respectivamente, em 16% e em 19,5% se comparado à temporada 2023/24.
O consumo mundial, por sua vez, foi projetado em 25,233 milhões de toneladas, 1,4% maior que o do ano anterior. Dessa forma, a oferta deve superar em 3,07% a demanda na temporada 2024/25, e a relação estoque/consumo é calculada em 67,2%.
Para a comercialização mundial na temporada 2024/25, as importações e exportações são previstas em 9,243 milhões de toneladas e 9,249 milhões de toneladas, nesta ordem, com respectivas quedas de 3,5% e 4,8%, se comparadas às da safra anterior. Vale ressaltar que o USDA aponta que o Brasil deve seguir na liderança e chegar a 2,787 milhões de toneladas na temporada 2024/25, 4% acima da safra anterior e 16,4% maior que o volume dos Estados Unidos, previsto em 2,395 milhões de toneladas.
Sendo assim, o estoque mundial é estimado em 16,963 milhões de toneladas na temporada 2024/25, aumento de 5,1% em relação à safra 2023/24 e o maior volume desde 2019/20 (18,18 milhões de toneladas).
PREÇOS DE EXPORTAÇÃO
Cálculos do Cepea mostram que as negociações para exportação com embarques durante 2025 estão com média de US$ 0,7613/lp até janeiro/25, considerando-se os valores FOB (Free On Board) porto de Santos (SP). Os negócios envolvendo a pluma da temporada 2023/24 estão, em média, a US$ 0,8061/lp para este início de ano. A comercialização envolvendo exclusivamente a pluma da safra 2024/25 registra média de US$ 0,7667/lp, ainda de acordo com dados do Cepea.
CONTRATOS ANTECIPADOS NACIONAIS
Os contratos a termo captados pelo Cepea de dezembro/23 a janeiro/25 com entregas para 2025 apontam média de preço em R$ 4,1004/lp posto na indústria. No mesmo período, quando consideradas também as ofertas de compra e de venda, a média vai para R$ 4,1223/lp, posto na indústria, sendo R$ 4,0841/lp no primeiro semestre e R$ 4,2173/lp na segunda metade de 2025. Considerando-se a comercialização em dólar para o mercado interno com entregas ao longo de 2025, a média de preço está em US$ 0,7156/lp posto na indústria – levado em conta também as ofertas de compra e de venda, sendo US$ 0,6990/lp no primeiro semestre e US$ 0,7348/lp no segundo.
PREÇOS INTERNACIONAIS
De acordo com o USDA, o valor médio pago ao produtor norte-americano na safra 2024/25 está em US$ 0,65/lp. Já o Comitê Consultivo Internacional do Algodão (Icac) indicou, no relatório de janeiro, que a média do Índice Cotlook A deve ficar em US$ 0,94/lp para a temporada 2024/25, variando entre US$ 0,92/lp e US$ 0,97/lp.
CUSTOS AGRÍCOLAS
Segundo a equipe de custos agrícolas do Cepea, na região de Luís Eduardo Magalhães (BA), quando considerada a média do desembolso dos insumos de janeiro a dezembro de 2024 (dados mais recentes), o custo operacional foi calculado em R$ 16.497,93/hectare. Com o preço médio de R$ 126,77/@ e produtividade típica da pluma em 134,28@ pluma, a receita total ficaria em R$ 19.663,64/ha. Sendo assim, o produtor precisaria ter uma produtividade de nivelamento de 112,89@/pluma ou um preço médio de R$ 106,5/@ para pagar o custo operacional em 2024. A produtividade média de equilíbrio ficou 9,12% maior que em 2023, uma vez que o custo aumentou e a receita diminuiu.
Confira o Agromensal do Algodão de Janeiro de 2025/Cepea completo, clicando aqui!
Fonte: Cepea
Autor:AGROMENSAIS JANEIRO/2025
Site: CEPEA
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Sustentabilidade
Colheita do arroz avança no RS e se aproxima do fim – MAIS SOJA

A colheita do arroz no Rio Grande do Sul está próxima do fim, com 97,02% da área cultivada já colhida. Os dados coletados pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), nesta quinta-feira (15), apontam que dos 970.194 hectares semeados nesta safra, 941.371 hectares já foram colhidos.
Entre as seis regiões produtoras, a Planície Costeira Externa foi a primeira a concluir totalmente os trabalhos de campo, alcançando 100% da área colhida. Na sequência, aparecem a Zona Sul (99,16%), a Fronteira Oeste (99,06%), a Planície Costeira Interna (98,3%) e a Campanha (97,64%). A Região Central colheu 84,6% da área, sendo a regional com a maior área a ser colhida.
De acordo com Luiz Fernando Siqueira, gerente da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), embora tenha chovido na última semana, a expectativa é que o clima permita que os trabalhos no campo avancem nos próximos dias. Após a conclusão da colheita, a Dater realizará o levantamento completo e análise dos dados, incluindo a área colhida, produtividade e área perdida.
Fonte: Irga
Autor:Instituto Rio Grandense do Arroz
Site: IRGA
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Sustentabilidade
Soja/RS: Área colhida no estado alcança 98% – MAIS SOJA

O predomínio de tempo seco acelerou a colheita na primeira metade da semana, já que os prognósticos apontavam chuvas para o final do período. A área colhida alcançou 98%. De forma geral, as precipitações escassas em abril permitiram a colheita de materiais com alta desidratação, mas houve perdas por debulha natural. Permanecem por colher 2%, correspondentes a áreas de replante, várzeas com cultivares de ciclo tardio e talhões semeados no final de janeiro (alguns em safrinha), maduros ou que atingirão a maturação nos próximos dias.
A média estadual foi reavaliada pela Emater-RS/Ascar para 1.957 kg/ha, representando redução de 38,4% nos 3.179 kg/ha projetados antes do início do plantio. As produtividades alcançadas variam amplamente entre regiões: de 1.388 kg/ha na região administrativa de Bagé a 3.235 kg/ha na de Caxias do Sul, refletindo principalmente a distribuição irregular das chuvas.
Mesmo em regiões onde as precipitações foram semelhantes, outros fatores interferiram nos resultados, como a época de semeadura, o manejo de solos e o nível de investimento em insumos, que foram reduzidos em parte das lavouras devido às restrições financeiras de recorrentes frustrações climáticas recentes com as culturas de verão e inverno.
O tempo firme, após as precipitações, deve viabilizar a continuidade da colheita e o encerramento da safra, tanto em áreas de coxilha quanto em várzeas, dado o caráter moderado das chuvas nas regiões onde restam lavouras por colher. No Oeste, as chuvas intensas causaram erosão laminar pontual, sem impacto expressivo no pós-colheita.
A área efetivamente plantada no Estado foi reavaliada pela Emater/RS-Ascar em 6.770.405 hectares, representando aumento de 0,9% em relação aos 6.708.247 hectares da Safra 2023/2024 (IBGE). A produção da oleaginosa totaliza 13.252.227 toneladas, representando queda de 27,4% nas 18.252.278 toneladas colhidas na safra anterior (IBGE). E em relação à estimativa inicial dessa safra, de 21.652.404 toneladas, a redução é de 38,8%.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Fronteira Oeste, a colheita está próxima da conclusão. Em Uruguaiana e Santa Margarida do Sul, foi encerrada, com quebra de 40% a 83% em relação à produtividade inicial estimada. Em Manoel Viana e Maçambará, restam em torno de 2 mil hectares. Uma parte corresponde a lavouras implantadas com irrigação após o milho, que apresentam potencial produtivo entre 2.000 e 2.400 kg/ha. Já as áreas de sequeiro com produtividade inferior a 200 kg/ha foram abandonadas devido à inviabilidade econômica da colheita. Na Região da Campanha, a colheita foi intensa no início do período, sendo posteriormente interrompida, em 08/05, em decorrência de chuvas. Onde houve menor volume de precipitações acumulado, a retomada ocorreu em 11/05, apesar da formação de rastros, causada pela elevada umidade do solo. Em Bagé, Candiota e Hulha Negra, a colheita atinge 90%, e a produtividade está variável. Contudo, os produtores destacam o bom desempenho de cultivares menos exigentes em termos de fertilidade e de ciclo longo. Há relatos pontuais de produtividades próximas a 3.000 kg/ha, mas predominam rendimentos entre 1.800 e 2.000 kg/ha; há registros de lavouras com apenas 600 kg/ha. A área efetivamente plantada é de 1.097.601 hectares. A produtividade regional está em 1.388 kg/ha, representando redução de 44% nos 2.480 kg/ha, estimados no início do plantio.
Na de Caxias do Sul, a colheita foi encerrada, e a média de produtividade está estimada em 3.235 kg/ha, representando redução de 11% em relação à inicial de 3.611 kg/ha. A área de plantio totalizou 256.612 hectares.
Na de Erechim, restam menos de meio ponto percentual para o encerramento da colheita. A área plantada é de 252.859 hectares, e a produtividade média diminuiu em 35% em relação à inicial, sendo estimada em 2.284 kg/ha. A comercialização ocorre de forma parcimoniosa, alcançando 40% da safra, aguardando a melhora nas cotações.
Na de Federico Westphalen, restam 2% a serem colhidos, referentes a lavouras semeadas em safrinha. A produtividade está em 2.410 kg/ha, com redução de aproximadamente 25% em relação à projetada. A área de plantio foi de 439.240 hectares.
Na de Ijuí, é fase final de colheita, restando as lavouras de segundo cultivo, que correspondem a aproximadamente 4% do total e se encontram em maturação. Os produtores ainda realizam correções de solo e intervenções pontuais nos cultivos afetados por erosão e escorrimento superficial. A área cultivada soma 1.009.524 hectares, e a produtividade está em 2.158 kg/ha, significando queda de 40% no volume projetado inicialmente.
Na de Lajeado, a produtividade está em 2.507 kg/ha, representando decréscimo de 26% em relação à estimada no início do plantio e totalizam área de 24.669 hectares.
Na de Passo Fundo, a colheita foi encerrada nos 660.847 hectares cultivados. A produtividade sofreu decréscimo de 36% e está estimada em 2.346 kg/ha.
Na de Pelotas, 13% das lavouras encontram-se em fase de maturação, aptas para a colheita. A operação foi concluída em 87% da área cultivada. Em Santa Vitória do Palmar, apenas 50% foram colhidos. A produtividade alcança 2.546 kg/ha, representando redução de 13% na projeção inicial nos 503.385 hectares plantados.
Na de Porto Alegre, a diminuição da produtividade está estimada em 23%, alcançando 2.359 kg/ha. A área de cultivo totaliza 181.791 hectares.
Na de Santa Maria, a colheita foi efetuada em 98% dos 1.060.120 hectares plantados. A frustração na produtividade é a segunda maior no Estado, alcançando 1.586 kg/ha, ou seja, 49% menor do que se projetava inicialmente.
Na de Santa Rosa, a colheita atingiu 95% de 784.580 hectares cultivados. O ritmo foi reduzido devido às chuvas. Nas lavouras colhidas, as perdas acumuladas chegam a 54%, sendo a maior quebra estadual. A média de produtividade está em apenas 1.451 kg/ha.
Na de Soledade, a colheita está praticamente concluída, restando apenas áreas de semeadura tardia em restevas de feijão, tabaco e milho. A produtividade alcançada é de 1.892 kg/ha, 38% inferior à projetada. A área de cultivo totaliza 499.177 hectares.
Para informações detalhadas de soja, consulte os dados da pesquisa no link da estimativa de safras: https://bit.ly/4koHCNT
Comercialização (saca de 60 quilos)
O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou 0,90%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 120,71 para R$ 121,80.
Confira o Informativo Conjuntural n° 1867 completo, clicando aqui!
Fonte: Emater RS
Autor:Informativo Conjuntural 1867
Site: Emater RS
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Sustentabilidade
Milho/RS: Colheita prosseguiu em ritmo lento, atingindo 94% – MAIS SOJA

A colheita de milho prosseguiu em ritmo lento, chegando a 94%. As chuvas comprometeram a operação em parte do período, mas não causaram atrasos, uma vez que ainda se aguarda a finalização do ciclo das lavouras estabelecidas tardiamente ou em safrinha.
Restam 4% em maturação e 2% em enchimento de grãos. As chuvas do período contribuíram para a reposição dos níveis de umidade no solo e para a recomposição da turgescência e das condições fisiológicas nas plantas. Já o subsequente tempo ensolarado, aliado à manutenção de temperaturas amenas, tem favorecido o desenvolvimento dos cultivos. Nessas condições, observa-se, mesmo que em ritmo lento, acúmulo gradual de grausdia, fundamental para o avanço do ciclo fenológico, especialmente nos estádios reprodutivos que demandam maior disponibilidade térmica.
Algumas lavouras foram pontualmente afetadas por ventos fortes. Em razão dos danos, essas áreas deverão ser destinadas a usos alternativos, como produção de silagem ou pastejo, a depender do estágio de desenvolvimento e do grau de acamamento das plantas.
A produtividade estadual do milho foi reestimada pela Emater/RS-Ascar em 6.857 kg/ha, representando redução de 3,6% em relação à estimativa inicial de 7.116 kg/ha, realizada antes do início do plantio. A área cultivada também foi revista, totalizando 706.909 hectares, o que corresponde à retração de 12,6% em comparação aos 808.916 hectares semeados na Safra 2023/2024 (IBGE).
Apesar da redução de área e dos impactos da estiagem em algumas regiões, a produção estadual do cereal na Safra 2024/2025 está estimada em 4.846.927 toneladas, o que representa acréscimo de 7,5% em relação a 4.509.847 toneladas colhidas na safra anterior. No comparativo com a estimativa inicial dessa safra, que era de 5.326.142 toneladas, a redução é de 9%.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, o avanço da colheita foi limitado pelas chuvas. Em Dom Pedrito, dos 2.500 hectares cultivados 93% foram colhidos, concentrando-se em propriedades de maior escala, com uso de irrigação e elevado nível tecnológico. As áreas remanescentes pertencem, majoritariamente, à agricultura familiar, que tem maior dependência de serviços terceirizados para a colheita. Em Santana do Livramento, a colheita atinge 75% dos 4.000 hectares implantados. As lavouras, de sequeiro, apresentam de médio a baixo nível de investimento, e a quebra estimada está em 45% em relação ao potencial produtivo inicial. Em Santa Margarida do Sul e São Gabriel, algumas lavouras implantadas em fevereiro foram favorecidas pelas boas precipitações no início do ciclo. No entanto, já há perdas nessas áreas devido à ausência de chuvas em abril, quando estavam na fase de floração e início do enchimento de grãos. Diante da possibilidade de geadas nas próximas semanas, os produtores acompanham as previsões meteorológicas para decidir sobre a destinação dessas lavouras, que poderão ser utilizadas para a produção de silagem. A produtividade foi reestimada em 5.233 kg/ha, sendo 2% inferior à inicial.
Na de Caxias do Sul, 90% foram colhidos. Os 10% remanescentes correspondem a lavouras semeadas tardiamente, ainda em fase de maturação, ou a áreas mantidas intencionalmente a campo para colheita com teor de umidade próximo a 14%, visando ao armazenamento direto na propriedade. A produtividade aumentou 3%, sendo reestimada em 7.298 kg/ha.
Na de Erechim, a safra foi encerrada, e a produtividade está em 9.596 kg/ha, representando aumento de 16% em relação aos 8.303 kg/ha iniciais.
Na de Frederico Westphalen, a colheita foi concluída, e a produtividade está 4% superior aos 7.920 kg/ha projetados, alcançando 8.267 kg/ha.
Na de Ijuí, houve decréscimo de 6% na produtividade inicial (9.356 kg/ha), que foi reestimada para 8.798 kg/ha.
Nas regiões de Lajeado e Porto Alegre, as produtividades alcançadas são 5.801 kg/ha e 3.910 kg/ha, representando respectivamente reduções de 3% e 10% em relação à inicial.
Na de Passo Fundo, a produtividade está similar à inicial, reestimada em 9.124 kg/ha.
Na de Pelotas, 10% das lavouras encontram-se em fase de enchimento de grão; 26% em maturação e aptas para a colheita. A área colhida chega a 64%. As produtividades apresentam ampla variação entre as lavouras, e a média regional estimada é de 4.143 kg/ha, semelhante à projetada inicialmente.
Na de Santa Maria, a colheita encaminha-se para a conclusão. A produtividade estimada está em 4.800 kg/ha, representando queda de 17% em relação aos 5.772 kg/ha projetados antes do plantio. Na de Santa Rosa, 4% dos cultivos encontram-se em enchimento de grãos, 3% em maturação, e 93% foram colhidas. A produtividade está avaliada em 7.262 kg/ha, 12% inferior à estimada inicialmente.
Na de Soledade, 75% das lavouras foram colhidas. As chuvas beneficiaram os cultivos em fase de enchimento de grãos, que representam 15%. Apesar dos últimos 30 dias de estiagem, os impactos sobre o milho tardio foram limitados, pois o período coincidiu com a baixa demanda evaporativa da atmosfera. Assim, as lavouras tardias devem manter produtividades próximas às estimadas para esta época, historicamente inferiores às da safra principal. A produtividade alcançada está estimada em 4.389 kg/ha, representando redução de 19% na projetada.
Para informações detalhadas de milho, consulte os dados da pesquisa no link da estimativa de safras: https://bit.ly/4koHCNT
Comercialização (saca de 60 quilos)
O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 0,61%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 65,88 para R$ 65,48.
Confira o Informativo Conjuntural n° 1867 completo, clicando aqui!
Fonte: Emater RS
Autor:Informativo Conjuntural 1867
Site: EMATER/RS
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