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Feira do Cerrado 2025 aposta em inovação e resiliência climática

A Feira do Cerrado 2025 começa nesta quarta-feira (5), em Monte Carmelo (MG), reunindo cafeicultores e produtores de grãos do cerrado mineiro em busca de soluções inovadoras para aumentar a produtividade e enfrentar os desafios climáticos. Com o tema “Agricultura e Mudanças Climáticas: Resiliência e Oportunidades”, o evento, promovido pela Cooxupé, segue até quinta-feira (6).
Infraestrutura e oportunidades
Em sua 10ª edição, a feira espera receber mais de 4 mil visitantes em um espaço de 50 mil m², sendo 11 mil m² cobertos. O evento contará com 65 expositores em 85 estandes, apresentando mais de 12 mil produtos, incluindo máquinas, implementos, equipamentos e insumos voltados principalmente à produção cafeeira.
“Este evento é uma grande oportunidade para nossos cooperados acessarem novas tecnologias e alternativas para uma produção agrícola mais sustentável”, destaca Carlos Augusto Rodrigues de Melo, presidente da Cooxupé.
Novidades e soluções tecnológicas
Entre as atrações desta edição está o Espaço Novas Culturas, dedicado ao cultivo de milho e soja, além da demonstração de drones de pulverização agrícola. A Cooxupé anunciou recentemente sua entrada no mercado de cereais em sociedade com a empresa Agrobom.
A feira também apresentará o lançamento de uma usina compacta para produção de biochar, tecnologia que captura carbono e reduz a emissão de gases de efeito estufa.
Outras novidades incluem:
- Guindastes com extensões hidráulicas e capacidade de até 30 toneladas
- Inovações em pulverização agrícola com peças técnicas em cerâmica
- Espaços exclusivos da Cooxupé para serviços financeiros, seguros, cafés especiais e boas práticas agrícolas
Negociações e condições especiais
A feira contará com o Centro de Negócios, oferecendo suporte total aos produtores, com opções de financiamento e a Operação Barter, modalidade que permite ao cafeicultor utilizar café como moeda de troca para aquisição de equipamentos e insumos.
Serviço
- Núcleo da Cooxupé – Rodovia MG 190, km 3, Monte Carmelo (MG)
- Data: 5 e 6 de fevereiro de 2025
- Horário: Das 08h às 18h
- Entrada e estacionamento gratuitos
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impactos e resposta rápida reacendem debate sobre defesa sanitária no país

Com o caso confirmado de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul e a reação imediata de alguns países importadores, cresce a apreensão com os reflexos para a avicultura brasileira. O Brasil, maior exportador mundial de carne de frango, já enfrenta restrições por parte de importantes parceiros comerciais — um cenário que acende o alerta para o setor, responsável por 37% da carne de frango vendida no mundo.
Em entrevista ao Canal Rural, o ex-ministro da Agricultura e comentarista Francisco Turra reforçou que, apesar da complexidade do momento, o país está reagindo com responsabilidade e rapidez. Segundo ele, a adoção de medidas rigorosas como o descarte de ovos, a incineração de materiais e o abate sanitário de aves mostram o compromisso do setor com os protocolos internacionais de contenção da gripe aviária.
Turra lembrou que o Brasil conquistou o protagonismo no mercado global justamente por manter-se livre da doença durante as últimas duas décadas, mesmo quando os grandes produtores mundiais foram atingidos. “Não foi sem sacrifício”, destacou, ao mencionar o esforço contínuo do setor privado e a união dos agentes envolvidos para garantir a biosseguridade.
A estratégia brasileira, segundo o ex-ministro, passa também pela defesa do conceito de regionalização. Ou seja, ao invés de embargos generalizados ao país, as suspensões deveriam se restringir apenas ao estado afetado, neste caso o Rio Grande do Sul. Países como Japão, China e membros da União Europeia já aplicaram esse princípio em outras ocasiões, e a expectativa é de que o façam novamente.
O ex-ministro também defendeu maior clareza na comunicação com a população e com os mercados internacionais, ressaltando que o Brasil está fazendo a “lição de casa” com seriedade. No primeiro dia após a confirmação do foco de gripe aviária, mais de 17 mil aves foram eliminadas, e os trabalhos seguem intensivos no interior do estado, com apoio do Ministério da Agricultura e dos governos locais.
Apesar dos impactos imediatos, Turra acredita que a retomada do mercado pode ocorrer dentro de 30 a 60 dias, desde que não surjam novos focos. Ele alerta, no entanto, que o retorno será gradual e exigirá paciência e resiliência por parte do setor.
A entrevista do ex-ministro da Agricultura, Francisco Turra, assim como todo o conteúdo do Canal Rural está em nosso Youtube, confira!
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Queda nos preços de soja é registrada no Brasil; saiba onde

O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com preços enfraquecidos, variando entre estabilidade e queda na maioria das praças. Segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, não houve grandes novidades no dia. A queda do dólar atuou como fator de pressão, enquanto Chicago apresentou apenas leve alta, o que limitou reações no mercado físico.
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Do lado da comercialização, o comprador tem ofertado valores mais baixos, mas o produtor continua fora das negociações, aguardando melhores condições. Com isso, o volume de lotes movimentados segue limitado, refletindo um ambiente de baixa liquidez no mercado interno.
Soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): caiu de R$ 130,00 para R$ 128,00
- Santa Rosa (RS): caiu de R$ 131,00 para R$ 129,00
- Rio Grande (RS): caiu de R$ 135,00 para R$ 133,00
- Cascavel (PR): manteve em R$ 125,00
- Paranaguá (PR): caiu de R$ 134,00 para R$ 132,00
- Rondonópolis (MT): caiu de R$ 115,00 para R$ 114,50
- Dourados (MS): caiu de R$ 118,00 para R$ 117,00
- Rio Verde (GO): manteve em R$ 116,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a segunda-feira em leve alta. O dia foi marcado por bastante volatilidade, com movimentos próximos à estabilidade e contratos mistos ao longo da sessão. As posições mais curtas seguem pressionadas pelo cenário técnico frágil e pela fraca performance das exportações americanas.
As posições mais longas tentaram recuperação, mas encontram resistência diante da previsão de clima favorável nos Estados Unidos, o que deve beneficiar o andamento das lavouras. As negociações entre Estados Unidos e China e as incertezas relacionadas ao mandato de biocombustíveis também permanecem no radar dos investidores.
O contrato com vencimento em julho fechou com alta de 0,75 centavo (0,07%), cotado a US$ 10,50 3/4 por bushel. A posição novembro subiu 1,50 centavo (0,14%) para US$ 10,37 por bushel.
Nos subprodutos, o farelo para julho caiu US$ 0,80 (0,27%), fechando a US$ 291,10 por tonelada. O óleo subiu 0,51 centavo (1,04%), cotado a 49,44 centavos de dólar por libra-peso.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão desta segunda-feira em baixa de 0,25%, cotado a R$ 5,6543 para venda e R$ 5,6523 para compra. Ao longo do dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6333 e a máxima de R$ 5,6913.
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Produtos agro motivam aumento na estimativa de crescimento do PIB em 2025

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (SPE) aumentou de 2,3% para 2,4% a estimativa de crescimento da economia brasileira neste ano. Os números foram puxados, principalmente, pelo aumento da produção de soja, arroz e milho.
A previsão consta do Boletim Macrofiscal, divulgado nesta segunda-feira (19) pelo órgão. Em relação à inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o documento aumentou de 4,9% para 5% a projeção para este ano.
Sobre o desempenho da economia, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) foi revisada após novas estimativas para cima da produção agropecuária e à expectativa de crescimento de 1,6% do PIB no primeiro trimestre, contra estimativa anterior de 1,5%. O resultado do PIB do primeiro trimestre só será divulgado em junho.
Apesar de ter elevado a previsão de crescimento para o PIB, a SPE prevê desaceleração da economia no segundo semestre. Para 2026, a estimativa de crescimento foi mantida em 2,5%.
Em relação ao IPCA, continua acima do teto da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. Para 2026, a estimativa de inflação avançou de 3,5% para 3,6%.
Segundo a SPE, contribuíram para o crescimento das estimativas para a inflação deste ano “pequenas surpresas nas variações do índice em março” e “alterações marginais nas expectativas nos próximos meses”.
De acordo com o boletim, somente a partir de setembro, a queda da inflação poderá ser sentida de forma regular.
Agropecuária lidera crescimento
Além de elevar a previsão de crescimento da economia, a SPE mudou a estimativa para os setores produtivos. Para a agropecuária, o crescimento esperado para o PIB passou de 6% para 6,3%. De acordo com o documento, a revisão reflete a alta nas estimativas para a safra de soja, milho e arroz.
Para a indústria, a expectativa de crescimento foi mantida em 2,2%. Segundo a SPE, o setor continua resistindo apesar dos juros altos. A projeção para a expansão dos serviços também subiu, passando de 1,9% para 2%.
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