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. . . . . . . . . . . . . . . 19 de May de 2025

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entre desafios e desenvolvimento das lavouras

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A safra de soja 2024/2025 está enfrentando desafios nos principais estados produtores do Brasil, com condições climáticas variáveis impactando o desenvolvimento das lavouras. No Paraná, a produção do estado sofreu uma revisão para baixo, com uma quebra de 4% em relação à estimativa inicial.

Além disso, no estado, a projeção em 22,3 milhões de toneladas agora é esperada em 21,3 milhões. A estiagem prolongada, especialmente nas regiões Noroeste, Oeste e Centro-Oeste, afetou gravemente as lavouras. A seca foi mais intensa entre o final de dezembro e janeiro, com algumas áreas enfrentando mais de 20 dias sem chuva.

Soja no RS

As chuvas recentes trouxeram um alívio para o estado, permitindo o retorno do plantio e o replantio em algumas áreas. No entanto, o volume de chuva não foi suficiente para recuperar as lavouras que já estavam em floração ou enchimento de grãos. As perdas são consolidadas nas regiões Centro-Oeste, como Santa Maria e Bagé, e o calor intenso favoreceu a proliferação de percevejos, prejudicando ainda mais a qualidade da soja.

Bahia

O estado tem registrado condições climáticas favoráveis, com chuvas regulares e boas médias de produtividade, estimadas em 71 sacas por hectare. Até o momento, a colheita alcançou 32.000 hectares. O foco agora é o monitoramento de doenças e pragas, que podem comprometer a qualidade da safra, mas o cenário fitossanitário permanece controlado.

A situação da soja no Matopiba

Em geral, os produtores desses estados estão otimistas com a safra. No Maranhão, as lavouras do sul estão em fase de enchimento de grãos, enquanto no norte, o ciclo está em fase inicial. As chuvas regulares e o tempo favorável contribuíram para um bom desenvolvimento da soja, com bons resultados esperados.

MT

Em Mato Grosso, a colheita avançou para 12,20% da área total, mas segue abaixo do ritmo usual para o período, quando o esperado seria cerca de 40%. A região Oeste do estado lidera o avanço da colheita, com quase 17% da área já colhida. Apesar do atraso, os produtores estão conseguindo manter um bom progresso no trabalho.

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Recordes ‘em jogo’; confira as projeções da Abiove para a soja

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A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou novas projeções para o complexo soja de 2025, o que reforça o otimismo em relação ao desempenho do setor. Mesmo com pequenas variações em algumas estimativas, os dados mantêm a expectativa de recordes na produção e nas exportações.

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A produção de soja foi ajustada em alta de 0,1% em relação à projeção anterior, devendo alcançar 169,7 milhões de toneladas. O volume de grãos processados (esmagamento) deve se manter em 57,5 milhões de toneladas, enquanto a produção de farelo e óleo de soja segue estável, com 44,1 milhões e 11,4 milhões de toneladas, respectivamente.

No cenário externo, a exportação de soja em grãos foi ligeiramente revisada para baixo (-0,3%), mas continua em patamar elevado, com expectativa de 108,2 milhões de toneladas. As vendas externas de farelo e óleo permanecem estimadas em 23,6 milhões e 1,4 milhão de toneladas, respectivamente. As importações de óleo devem se manter em 100 mil toneladas, enquanto as de soja devem alcançar 500 mil toneladas para complementar o abastecimento interno.

Processamento em alta no primeiro trimestre

Os dados mensais de março mostram um avanço importante no processamento: foram 4,67 milhões de toneladas, um salto de 29,7% em relação a fevereiro e queda de 6,8% sobre março de 2024, considerando o ajuste pela amostra. No acumulado do ano, o total processado chegou a 11,65 milhões de toneladas, crescimento de 1,3% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Biodiesel cresce, mas não pressiona preços de soja

Um dos destaques do boletim da Abiove é a análise sobre o mercado de óleo de soja e o papel do biodiesel. Mesmo com o aumento de 8,2% na produção do biocombustível no primeiro trimestre e de 10,1% apenas em março (em relação ao mesmo mês de 2024), os preços do óleo de soja refinado seguiram em queda.

Em abril, o produto registrou o quarto mês consecutivo de retração nos preços, acumulando variação negativa de 5,70% desde janeiro. A trajetória de queda começou ainda em dezembro de 2024 e desmonta a tese de que o avanço da mistura de biodiesel poderia impactar negativamente o mercado de alimentos.

A própria Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) indicou que os preços do biodiesel caíram de R$ 6,50/litro para cerca de R$ 5,00/litro (com PIS e Cofins, sem ICMS) no período analisado.

Previsibilidade e sustentabilidade

Segundo a Abiove, o avanço gradual da mistura de biodiesel segue alinhado às metas de descarbonização assumidas pelo Brasil. A entidade reforça que decisões regulatórias precisam ser baseadas em dados concretos, com previsibilidade para o setor produtivo e equilíbrio entre segurança energética e estabilidade de preços.

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Expedição Soja Brasil chega ao município de Capão Bonito (SP)

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A Expedição Soja Brasil esteve na região de Capão Bonito, no interior paulista, onde a produção de soja tem ganhado cada vez mais destaque. No município, os investimentos em tecnologia têm crescido de forma significativa, ao mesmo tempo em que o cooperativismo se fortalece.

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A vizinha Itapeva é atualmente a maior produtora de soja do estado de São Paulo. Segundo dados do Instituto de Economia Agrícola, o município responde por 21% de toda a produção paulista do grão.

Clima favorável

O principal fator por trás desse desempenho é o clima favorável. A presença da Mata Atlântica e da Serra de Paranapiacaba, localizada a cerca de 25 a 30 quilômetros em linha reta, atua como uma barreira natural. Ao longo do ano, há uma regularidade na ocorrência de chuvas, o que favorece o cultivo.

Como resultado, a região acumula prêmios do Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB). Já são cinco conquistas consecutivas, incluindo uma safra com rendimento de 122,9 sacas por hectare.

Com essas condições privilegiadas, Capão Bonito consolidou a produção de soja em cerca de 30 mil hectares cultivados. Diferentemente de outras regiões, no entanto, a expansão da lavoura chegou ao seu limite.

Questão ambiental

O município é cercado por áreas de preservação e reflorestamento. São 45 mil hectares com plantios de eucalipto e unidades de conservação que integram três parques estaduais: Carlos Botelho, Nascente do Rio Paranapanema e Intervales. Nesse cenário, o crescimento dá lugar ao equilíbrio entre produtividade e conservação ambiental.

Sem novas áreas disponíveis, os produtores passaram a apostar em produtividade, gestão eficiente e assistência técnica dentro da porteira. O cooperativismo tornou-se um aliado essencial e, atualmente, São Paulo possui 181 cooperativas agrícolas e cerca de 165 mil cooperados.

Expedição Soja Brasil aborda estratégias

Com essa base estruturada, os produtores direcionam o foco para além da produção no campo. O objetivo é antecipar cenários, planejar com precisão e buscar segurança para enfrentar os altos e baixos do mercado, sempre com responsabilidade ambiental.

A previsibilidade financeira, segundo os técnicos da região, depende de dois pilares principais: conhecer detalhadamente os custos de produção e adotar ferramentas de venda futura. Essa combinação oferece uma proteção estratégica. Também é fundamental revisar os custos após períodos de preços elevados, com atenção especial ao arrendamento de terras.

recomendação importante é avaliar a contratação de seguro agrícola, que, embora dependa de políticas públicas, pode representar mais segurança na tomada de decisões e nas travas de comercialização futuras.

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Brasil pode deixar de exportar até R$ 1,1 bilhão em frango

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A suspensão das exportações de carne de frango e derivados, em razão da confirmação de foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) no Rio Grande do Sul, deve resultar em uma queda entre 100 milhões de dólares e 200 milhões de dólares nos embarques do setor (entre R$ 565 milhões e R$ 1,1 bilhão, na cotação atual).

A estimativa foi divulgada à Agência Estado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua.

A projeção considera um período de restrição de 30 dias, mas o prazo dos embargos tende a superar esse intervalo de tempo. Em território gaúcho, onde a primeira detecção foi confirmada, o embargo terá duração de, pelo menos, 60 dias, de acordo com o decreto número 58.169/25, assinado pelo governador Eduardo Leite no último sábado (17).

O foco localizado em um estabelecimento de produção de matrizes, em Montenegro, no Vale do Caí, é o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial no país. Um segundo foco foi confirmado no Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Redução das exportações de frango

O cálculo do prejuízo nos embarques destacado pelo secretario projeta um impacto de 50 mil a 100 mil toneladas que podem deixar de ser exportadas ao preço médio praticado no mercado internacional de dois mil dólares por tonelada.

“É provável que haja um impacto de redução de exportação de 10% a 20% em relação à média de 465 mil toneladas por mês que vem sendo registrada em 2025. Ainda é difícil prever um número fechado, porque vai depender de quais países restringirão as compras e por quanto tempo”, disse Rua.

Até agora, estão suspensas as exportações para China, União Europeia, Argentina, Uruguai, Chile e México. O mesmo deve ocorrer com Coreia do Sul e Rússia.

Conforme dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o México lidera a aquisição de ovos do Rio Grande do Sul. Entre janeiro e abril, os gaúchos enviaram 560 toneladas para aquele país, o que representou 2,328 milhões de dólares.

O presidente da entidade, Ricardo Santin, acrescenta que o Brasil vende carne de franfo e derivados para 150 países e que 15 devem fechar as portas para os produtos brasileiro em virtude de certificados sanitários. “Outros 35 vão depender da ação de cada país, mas tem 100 que não vão fechar”, assegurou.

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