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. . . . . . . . . . . . . . . 19 de May de 2025

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Obras no Porto de Paranaguá devem revolucionar o fluxo de milho e soja no país

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Já está em andamento a maior obra pública portuária do Brasil! Começaram as escavações e a concretagem das vigas de coroamento da moega, que promete revolucionar o recebimento de cargas no Porto de Paranaguá. O Moegão terá capacidade para receber 180 vagões carregados de granéis sólidos vegetais (soja, milho e farelos de soja ou milho) A estrutura faz parte do complexo Moegão, e já tem 23% do projeto executivo contratado concluído.

O poço da moega terá 50 metros de comprimento, 17,5 metros de largura e 7 metros de profundidade. Já na área do poço do elevador da moega, onde ficará o elevador, a profundidade será de 14 metros. Parte da unidade ficará abaixo do nível do mar, por isso está sendo aplicada uma técnica chamada jet grouting, que consiste na injeção de cimento misturado com água e areia no solo.

Segundo a Portos do Paraná, empresa pública responsável pela administração do complexo portuário, foram usados mais de mil toneladas de cimento ao longo de seis meses de trabalho para fazer a contenção.

A empresa está investindo mais de R$ 600 milhões na obra, incluindo a readequação rodoferroviária que compõe a estrutura. O complexo contará com três linhas férreas independentes para o acesso das composições, sendo que, em cada uma delas, três vagões serão descarregados ao mesmo tempo.

“A agilidade no recebimento de produtos será algo inigualável, sem contar que estamos nos antecipando para atender a nova Ferroeste, que deverá aumentar ainda mais o fluxo de cargas em direção ao Porto de Paranaguá”, destacou Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná.

Garcia informa que a nova estrutura reduzirá de 16 para cinco o número de cruzamentos férreos nas vias da cidade. Com isso, haverá menos interrupções no trânsito e, consequentemente, uma quantidade menor de caminhões transitando na região portuária.

Prazo

Como o cronograma está sendo cumprido dentro dos prazos previstos, a expectativa é que toda a estrutura seja entregue em dezembro de 2025. “A obra está em ritmo acelerado, tanto na moega quanto nas galerias que vão distribuir a carga recebida”, avaliou Matheus Arnoni Mendes, coordenador de Fiscalização da Portos do Paraná.

A expectativa da Diretoria de Engenharia e Manutenção é de que, a partir de fevereiro, comece o içamento das galerias do complexo, e, a partir do segundo semestre, comece a instalação de parte dos equipamentos do sistema eletromecânico da moega.

*Com informações da Portos do Paraná

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Milho segue pressionado frente a perspectiva de boa produtividade

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Os valores internos do milho vem sendo pressionados pelas estimativas de produção elevada no Brasil e no mundo. Isso é o que apontam os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). 

O impacto nas cotações foi sentido no Indicador Esalq/BM&FBovespa, de Campinas (SP), que operou no menor patamar desde janeiro deste ano. 

No Brasil, as boas condições climáticas na maior parte das lavouras da segunda safra sustentam as perspectivas de boa produtividade. Similarmente, nos Estados Unidos o clima também tem contribuído para a semeadura do milho.

Dessa forma, parte dos consumidores brasileiros tem se afastado do mercado esperando por novas desvalorizações. Por outro lado, os vendedores ainda vem tentando negociar os últimos lotes da safra 2023/24 e da atual safra 2024/25 de acordo com o Cepea.

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Fávaro prevê normalização da gripe aviária em 28 dias e diz que aumento de alertas é normal

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, declarou na manhã de hoje, em entrevista a jornalistas, que o aumento no número de alertas para possíveis focos de gripe aviária no Brasil é normal. Segundo o titular da pasta, todo o sistema de defesa do país está atento, incluindo os criadores.

Fávaro também destacou a importância do decreto de emergência sanitária, que, segundo ele, mantém todo o sistema em alerta. “Todos os fiscais, todos os sistemas estaduais estão atentos a qualquer tipo de suspeita — e a própria população também. Um criador de aves para subsistência ou de uma granja comercial, ao primeiro sintoma de um animal doente, notifica o sistema. E é melhor que assim seja, porque a gente vai lá e investiga com transparência e eficiência”, afirmou.

O ministro voltou a afirmar que o Brasil possui o melhor sistema de defesa sanitária animal do mundo e disse que a situação poderá estar normalizada em até 28 dias.

“A gente está fazendo o rastreamento e o bloqueio de tudo o que saiu dessa granja, inutilizando toda essa produção. Com isso, diminuímos muito o risco de novos casos. Feito isso, cumpre-se o prazo de 28 dias, que é o ciclo deste vírus”, explicou.

Fávaro ponderou, no entanto, que alguns países deverão questionar a situação sanitária brasileira. Ele citou exemplos de nações que, apesar do foco confirmado no Rio Grande do Sul, continuam importando carne de aves do Brasil, desde que produzida em outros estados.

No caso de países como a China, entretanto, o protocolo prevê o bloqueio total da carne de aves brasileira, independentemente da origem dentro do país.

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Alta oferta e trégua entre EUA e China pressionam preços da soja

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Por outro lado, trégua comercial entre China e Estados Unidos pode limitar a demanda externa de soja, como explica o Cepea. Ambos os países diminuíram as tarifas de 145% e 125% para 30% e 10% respectivamente.

Sobre a produção mundial de soja, dados divulgados na última segunda-feira (12), pelo USDA apontam para uma produção mundial recorde. O montante de soja estimado para a safra 2025/26 é de 426,82 milhões de toneladas.

Já para o Brasil, a previsão é de que sejam produzidas 175 milhões de toneladas de soja. O valor também configura um recorde histórico para o país.

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