Sustentabilidade
ApexBrasil atua como líder estratégica no contato com empresas de fertilizantes – MAIS SOJA
Reduzir a dependência estrangeira de fertilizantes ao atrair investimentos para o setor. Este foi o objetivo da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) no Fertilizer Latino Americano 2025, evento realizado entre os dias 26 e 29 de janeiro na capital fluminense. A Agência articulou com parceiros estratégicos do setor para realizar atendimentos a potenciais investidores internacionais no Brasil em seu estande durante os quatro dias de evento. Além disso, mostrou seu papel estratégico, atuando como líder na atração de investimentos para o país, com o aval do Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Confert), e ao lado de seu parceiro setorial, o Sinprifert (Sindicato Nacional das Indústrias de Matérias-Primas para Fertilizantes). O destaque foi o lançamento, durante o evento, do Programa de Atração de Investimentos do Setor de Fertilizantes, o Invest in Brazil Fertilizers. A iniciativa junta inteligência para os investidores acessarem o mercado brasileiro e identifica portfolios de projetos estaduais que podem ser ofertados aos investidores.
“Em vez de atuar pontualmente no atendimento ao investidor, evento a evento, o que estamos fazendo agora é tornar a ApexBrasil uma líder, junto com o Sinprifert, de um trabalho estratégico global e de longo prazo”, reforçou Carlos Padilla, coordenador da gerência de Investimentos da ApexBrasil, que liderou o estande da Agência no Rio. Por isso mesmo, explicou Padilla, o trabalho da Apex, a partir do Fertilizer Latino Americano 2025, “ganha outro contorno, outro patamar, mais relevante e estratégico”. Não por acaso a equipe passou esses dias reunida, em dezenas de agendas privadas e reuniões com diferentes parceiros, com empresas de todo o mundo que têm tradição na produção de fertilizantes. Desde a retomada de projetos existentes, como é o caso das plantas de fertilizantes da Petrobras, até aqueles investidores que desejam conhecer ou apresentar novas possibilidades de parcerias tecnológicas ou produtivas, o trabalho realizado facilitou o contato com instituições públicas e privadas como o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), esteio federal do agronegócio brasileiro, fundamental para o sucesso desse trabalho.
“Esse é um setor que exige investimentos muito altos, e temos ótimos projetos, que só precisam ser mais conhecidos. E, nesse grande evento, as grandes companhias do mundo no setor vieram aqui conferir de perto o momento do Brasil. E ninguém melhor que ApexBrasil para fazer essa costura estratégica, não mais pontual, mas global. A mudança do posicionamento da ApexBrasil, que evoluiu no atual governo, é crucial e o governo tem grandes expectativas na atração de investimentos”, apontou José Polidoro, assessor de Programa Estratégico do MAPA. “A ApexBrasil está mudando a imagem do Brasil nas cadeias produtivas do agronegócio e impulsionando esse setor essencial”.
“Um evento como esse, em escala global, é importante para dar visibilidade a uma política de estado, e fazer cumprir, com o apoio da ApexBrasil, o Plano Nacional dos Fertilizantes (PNF), trazendo segurança para que os investimentos estrangeiros venham”, explicou Bernardo Silva, presidente do Sinprifert (Sindicato Nacional das Indústrias de Matérias-Primas para Fertilizantes), que representa o setor no Brasil, e ficou impressionado com a forte afluência de estrangeiros ao evento. Na palestra que proferiu na segunda, 27, com o tema “O plano estratégico da indústria para aumentar a produção nacional de fertilizantes no Brasil e na América do Sul”, ele lembrou que, pelo planejamento do governo, e cumprir o PNF, será necessário quintuplicar a produção nacional de fertilizantes até 2050, com investimentos globais de R$ 200 bilhões em capacidade instalada em produção
Coordenador da Rede Fértil Brasil, Paulo Cesar Teixeira, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e representante no Fertilizer Latino Americano, acrescentou: “Temos um enorme histórico de pesquisas e desenvolvimento e temos condições de diminuir essa dependência. Mas não basta a academia. No governo, como um todo, são fundamentais estabelecer mais parcerias e diminuir nossos entraves tributários, tecnológicos e burocráticos, que afastam os investidores”, ponderou.
As informações são da ApexBrasil.
Revisão: Rodrigo Ramos / Agência Safras News
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Sustentabilidade
Panorama do Agro – Semana de 12 a 16 de maio – MAIS SOJA

1. Boletim Focus prevê arrefecimentos da inflação nas últimas semanas.
2. Desemprego aumenta para 7,0% no 1º trimestre de 2025.
3. Banco Central divulga Ata do Copom.
4. Desembolsos para produção de alho aumentam 30% desde o último levantamento.
5. Período seco se intensifica no Centro-Sul, com chuvas irregulares e calor acima da média no Brasil.
6. Moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul totaliza 34,26 milhões de toneladas.
7. Conab estima produção de grãos na safra 2024/2025 em 332,9 milhões de toneladas. USDA prevê novo recorde para o Brasil em 2025/2026.
prevê novo recorde para o Brasil em 2025/2026. De acordo com o 8º levantamento da safra 2024/2025 divulgado companhia, a produção de grãos deve chegar a 332,9 milhões de toneladas, aumento de 35,4 milhões de toneladas em comparação com a safra 2023/2024 e 2,6 milhões de toneladas acima do levantamento de abril. O destaque é para a soja, cuja produção deve atingir 168,3 milhões de toneladas, um aumento de 14% em relação ao ciclo anterior. A produção total de milho está prevista em 126,9 milhões de toneladas, 10% acima da safra passada.
Paralelamente, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou seu relatório mensal de oferta e demanda, com os números para a safra 2025/2026. Para a soja, o departamento projeta para o Brasil uma produção, mais otimista, de 175 milhões de toneladas para a próxima safra de soja. Para o milho, o número estimado é de 131 milhões de toneladas. A produção mundial de soja na safra 2025/2026 está estimada em 426,9 milhões de toneladas, acima das 420,9 milhões de toneladas projetadas para 2024/2025. Os estoques finais mundiais também devem crescer, passando de 123,2 milhões para 124,3 milhões de toneladas, indicando excedente na oferta global da oleaginosa. A produção mundial de milho deve crescer em 2025/26, com estimativa de 1,26 bilhão de toneladas, frente a 1,22 bilhão na safra anterior. Mesmo com o aumento da oferta, os estoques finais tendem a cair de 287,3 milhões para 277,8 milhões de toneladas, refletindo uma demanda global mais aquecida. O avanço na produção é impulsionado principalmente pelos Estados Unidos, Ucrânia e Argentina.
8. Preços da soja seguem em queda devido à ampla oferta e cenário positivo para a segunda safra de milho pressiona cotações.
As negociações com soja seguem lentas no mercado brasileiro, diante da disparidade entre os preços pedidos por vendedores e os ofertados por compradores. A queda nos preços externos e nos prêmios de exportação reduziu a paridade, em um contexto de safra recorde no Brasil e aumento da oferta na Argentina. Ainda assim, as exportações seguem aquecidas. O indicador Cepea registrou média de R$ 132,73 por saca, frente a R$ 134,68 no mês anterior. Os preços do milho seguem em queda, pressionados pelo avanço da colheita da safra de verão, pelo bom desenvolvimento da segunda safra e pela retração dos compradores, que aguardam novas desvalorizações. A queda do câmbio e dos preços internacionais também contribuem para reduzir a paridade de exportação e pressionar o mercado interno. O indicador Cepea apontou média de R$ 75,72 por saca, ante R$ 83,67 no mês passado. No mercado de feijão, o avanço da colheita da primeira safra mantém os preços em queda, especialmente para o feijão preto, cuja oferta aumentou com produtores buscando liquidez. Já os feijões de maior qualidade, sobretudo do tipo carioca, seguem com cotações firmes, sustentadas pela demanda seletiva e baixa oferta de grãos de maiores notas. A colheita encaminha para o fim, e o foco do mercado começa a se voltar para a segunda safra no Sul. O indicador Cepea/CNA para o feijão preto em Itapeva (SP) registrou média de R$ 159,29, frente a R$ 180,08 do mês anterior.
9. Mercado internacional de café registra volatilidade.
10. Preços de frutas e hortaliças em maio seguem com movimentação atrelada à sazonalidade e ao clima.
11. Capacidade de suporte em propriedades de recria e engorda de bovinos e o impacto na rentabilidade.
12. Captação de leite atinge 6,4 bilhões de litros no primeiro trimestre.
13. Custo de produção do leite acumula alta de 2,4% até abril.
14. Boi gordo recua 3,4% na primeira quinzena de maio.
15. Menor demanda pressiona preço da carne suína nas indústrias.
16. Cotação dos ovos recua 6,1% na semana no atacado.
17. Abates de bovinos, suínos e aves crescem no 1ºtrimestre/25, na comparação anual
Fonte: CNA
Autor:CNA
Site: CNA
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Sustentabilidade
CNA realiza 3º workshop sobre gestão eficiente de água no campo

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realiza no próximo dia 10 de junho, em Brasília, o 3º Workshop ‘Setor Agropecuário na Gestão da Água – Irrigação e Energia’, em celebração ao Dia Nacional da Agricultura Irrigada, comemorado em 15 de junho. As inscrições para participar do evento já estão abertas e podem ser feitas online.
O encontro reunirá produtores, representantes do setor energético, parlamentares e instituições públicas e privadas para debater as soluções relacionadas à gestão de água e de energia no meio rural.
O evento terá dois momentos: na sede da CNA, durante a manhã, e à tarde no Congresso Nacional, com foco no tema ‘Energia para a Agricultura Irrigada – Demandas Atuais e Futuras’. A irrigação será abordada como ferramenta estratégica para a segurança alimentar, a adaptação às mudanças climáticas e o uso eficiente dos recursos naturais.
Um dos destaques do workshop será o lançamento de um estudo inédito sobre a demanda energética da agricultura irrigada no Brasil. A pesquisa traz dados relevantes para embasar políticas públicas, orientar o planejamento do setor e incentivar investimentos em infraestrutura energética no meio rural.
A programação também inclui mesa redonda sobre os principais desafios e oportunidades para o setor no país, além de painéis temáticos que irão tratar do cenário da irrigação no Brasil, seu papel no Plano Clima, as expectativas para a COP30 e o impacto econômico do ‘custo de não irrigar’.
Sustentabilidade
Com crescimento de 77% em 2024, Paraná ocupa segundo lugar nas exportações de milho – MAIS SOJA

As exportações de milho no Paraná alcançaram 1,18 milhão de toneladas nos primeiros quatro meses do ano, um aumento de 77% em relação ao mesmo período do ano passado, em que o Estado registrou 668,4 mil toneladas segundo dados do Agrostat/Mapa.
Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 8 a 14 de maio preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
Em relação à receita, foram gerados US$ 267,1 milhões, ou R$ 1,5 bilhão. O aumento foi de 81% em comparação com o primeiro quadrimestre de 2024, de US$ 147,9 milhões. Isso por conta do aumento no volume embarcado e pelos preços melhores.
Por outro lado, a exportação nacional registrou 6,07 milhões de toneladas no mesmo período, uma queda de 14% em relação aos primeiros quatro meses do ano passado, que foi de 7,07 milhões.
O analista do Deral, Edmar Gervásio, destaca o crescimento do Estado no âmbito nacional de exportações da cultura. “De janeiro a abril de 2024 o Paraná encontrava-se em terceiro lugar do ranking nacional em exportação de milho. No mesmo período deste ano o Estado se consolidou como segundo lugar, ficando atrás apenas do Mato Grosso” disse.
O Irã foi o principal destino do milho paranaense durante o período, que importou 52% do volume total exportado pelo Paraná, seguido do Egito com 12,8% e Turquia com 11,3%.
FRANGO – O abate de frangos no Brasil somou 1,63 bilhão de cabeças no primeiro trimestre de 2025, segundo dados do IBGE, um crescimento de 2,3% em relação ao mesmo período de 2024. Também houve alta de 0,9% na comparação com o último trimestre do ano passado. A produção de carne acompanhou esse movimento, alcançando 3,45 milhões de toneladas no período. Neste cenário, o Paraná manteve a liderança nacional. No acumulado do ano de 2024 o Paraná respondeu por 34,2% do abate e 34,9% da carne de frango produzida. O Estado teve crescimento de 2,5% no número de abates e de 3,1% no volume produzido em relação a 2023.
SUÍNOS – Com dados do Agrostat/Mapa o documento mostra que o Paraná estabeleceu um novo recorde mensal de exportação de carne suína, em que foram exportadas 21,2 mil toneladas, ou 25,5% a mais que abril de 2024, que foram registradas 4,3 mil toneladas, e 9,3% a mais que o mês de março deste ano, onde foram exportadas 1,8 mil toneladas.
Além disso, as perspectivas são positivas para os próximos meses, já que o segundo semestre é caracterizado historicamente pelo aumento de volume exportado, reforçando as chances de novos recordes ainda em 2025.
OVOS – No primeiro trimestre do ano o Paraná ficou em segundo lugar no ranking nacional de produção de ovos, segundo dados das Pesquisas Trimestrais da Pecuária, do IBGE. A produção do Estado no período foi de 459,1 milhões de dúzias produzidas (9,8% do total nacional), volume 5,5% maior que os três primeiros meses de 2024.
No âmbito de exportação, o Paraná foi o 4º no ranking nacional do primeiro quadrimestre do ano, onde exportou 2.454 toneladas que gerou uma receita de US$ 11,7 milhões, números menores em volume (-32,5%) e receita (-20,4%) em relação ao mesmo período de 2024.
CANA-DE-AÇÚCAR – Em 2025 a área destinada da cana-de-açúcar é projetada em 507 mil hectares, 1% superior à de 2024 (501 mil hectares) e, como consequência, o Estado deve colher uma safra maior da cultura neste ano, uma expectativa de 36,7 milhões de toneladas. As colheitas iniciaram em março e cerca de 8% já foram colhidos.
PITAIA – Pelo terceiro ano acompanhando a produção de pitaia, que está presente em 126 municípios do Estado, em 2023 o Deral registrou que o Paraná produziu 3,2 mil toneladas em uma área de 273 hectares, resultando em um Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 27,5 milhões.
O boletim destaca a aproximação do IV Simpósio Brasileiro e II Encontro Paranaense das Pitaias, que reunirão entre 21 e 23 de maio, em Maringá, produtores, associações e cooperativas, pesquisadores, extensionistas rurais e empresas interessados na produção da fruta.
TANGERINA – O Paraná é o 4º no ranking brasileiro de produção de tangerina, tendo produzido, em 2023, 94,5 mil toneladas da fruta em uma área de 7,1 mil hectares. Isso representa uma queda de 11,3% da área e 22% de volume entre 2014 e 2023.
A safra atual encontra-se no início da colheita e tem expectativas superiores à safra passada. As boas condições climáticas contribuíram para a antecipação da maturação e a inversão de ácidos em açúcares das frutas. Os produtores também podem se animar com a aproximação da 57ª Festa Nacional da Ponkan, entre 06 a 08 de junho, em Cerro Azul (RMC), a Capital Nacional do Cítrico.
Fonte: Assessoria de Imprensa Governo do Paraná
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