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. . . . . . . . . . . . . . . 15 de May de 2025

Sustentabilidade

Drone é eficiente no manejo de doenças? – MAIS SOJA

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A utilização de drones agrícolas em lavouras comerciais vêm ganhando espaço na agricultura brasileira. Esses drones vêm sendo empregados tanto no manejo de plantas daninhas, como no controle de pragas e doenças. No entanto, assim como qualquer nova tecnologia, a eficiência dos drones agrícolas é contestada com relação a qualidade das aplicações de defensivos agrícolas, principalmente se tratando do controle de doenças em soja.

Contudo, estudos desenvolvidos pela Embrapa Soja (PR) comprovaram o bom desempenho de drones agrícolas como veículos de pulverização no controle de pragas como o percevejo-marrom e a lagarta-falsa-medideira Rachiplusia nu. Além de atingir a praga em partes das plantas de soja que, normalmente, não são alcançadas pelos métodos tradicionais de pulverização, como o interior do dossel, a combinação do espectro de gotas do pulverizador, ponta, pressão de trabalho e concentração de produtos na calda, e do efeito do movimento das hélices do drone (downwash) proporciona maior penetração de inseticida no interior do dossel da soja, aumentando a eficiência de controle (Embrapa, 2022).

Já com relação ao controle de doenças em soja, sabe-se que a boa cobertura do dossel é determinante para um bom controle dos patógenos. Corroborando a eficiência do drone como mecanismo de pulverização dos fungicidas, um estudo conduzido por Soares et al. (2023), comparando a pulverização com drone com a pulverização tratorizada, e pulverizador costal pressurizado por CO2, demonstrou  que mesmo que o drone tenha apresentado um menor percentual de cobertura do dossel em comparação aos demais métodos, a deposição do ingrediente ativo do fungicida foi semelhante entre as tecnologias no dossel superior e médio, mas superior para o drone no baixeiro da soja.

Figura 1. Deposição de ingrediente ativo do fungicida em três diferentes alturas do dossel de plantas de soja, pulverizadas com diferentes tecnologias de aplicação.
Comparação de médias entre colunas da mesma cor pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade
Adaptado: Soares et al. (2023)
Ferrugem-asiática em soja

Considerando que a ferrugem-asiática causada pelo fungo (Phakopsora pachyrhizi), é uma das principais e mais devastadoras doenças fúngicas que acometem a soja. Conhecer a eficiência do drone frente a pulverização de fungicidas no combate a essa doença é crucial para definir o método de pulverização.

Os danos em decorrência da ferrugem-asiática em soja variam em função do estádio de desenvolvimento da planta infectada, suscetibilidade da cultivar e severidade da doença. Em casos mais extremos, perdas de produtividade de até 90% podem ser observadas (Godoy et al., 2024).

Figura 2. Sintomas iniciais de ferrugem-asiática em soja. Folíolo de soja com urédias de ferrugem na face abaxial (inferior).
Foto: Claudia Vieira Godoy

Vale ressaltar que, havendo condições climáticas e ambientais favoráveis, sob a presença de inóculo, a ferrugem-asiática pode ocorrer em qualquer estádio do desenvolvimento da soja. Nesse sentido, ferramentas de manejo como o drone, podem possibilitar um melhor tempo de resposta, visto que o período de entrada na área independe das condições de umidade do solo, fator crucial para pulverização tratorizada.

Drone é eficiente para o controle da ferrugem?

Avaliando o controle químico da ferrugem-asiática em comparação à tecnologia de aplicação com pulverizador costal (pressurizado por CO2), Soares et al. (2023) observaram que, todos os tratamentos foram superiores à testemunha no controle da ferrugem-asiática e não diferenciaram entre si nas avaliações em R5.1 e R5.3, contudo, os autores destacam que para um uso eficiente do drone, deve-se definir critérios rigorosos para os parâmetros da aplicação, principalmente considerando o alvo biológico e o clima, caracterizando-se numa aplicação altamente técnica.

Além disso, embora Soares et al. (2023) tenham evidenciado que o uso do drone é eficiente para o controle da ferrugem-asiática da soja, os autores destacam que, para as condições do presente estudo, a pulverização com costal pressurizado por CO2 em clima desfavorável e com alta severidade da doença demonstrou resultados superiores a aplicação com drone, o que enfatiza a importância de se analisar as condições climáticas no momento da aplicação para o uso do drone.

Tabela 1. Severidade da ferrugem-asiática da soja e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), após a pulverização de fungicidas com diferentes tecnologias.
1BPT= bixafen + protioconazol + trifloxistrobina; MPT= mancozebe + picoxistrobina + tebuconazol. 2Médias seguidas pelas mesmas letras na linha, não diferem entre si a 5% de probabilidade pelo teste de Scott-Knott.
Fonte: Soares et al. (2023)

Vale enfatizar que, Soares et al. (2023) observaram uma grande variabilidade na distribuição de defensivos entre os terços do dossel da planta, independentemente da tecnologia de aplicação utilizada, evidenciando a dificuldade de alcançar o baixeiro em estádios mais avançados do desenvolvimento.  Em suma, pode-se dizer que o drone agrícola apresenta eficiência na pulverização agrícola no controle da ferrugem-asiática, permitindo, inclusive, uma maior concentração de ingrediente ativo dos defensivos no terço inferior da planta.

É  importante lembrar que drones operam com volumes de caldas significativamente menores em comparação aos pulverizadores tratorizados, o que torna necessário maior cautela às condições climáticas e ambientais no momento da aplicação. Nesse sentido, a eficiência de pulverização do drone é condiciona às condições climáticas e ambientais, o que exige maior cuidado e planejamento para a execução das pulverizações.

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Referências:

EMBRAPA. DRONES SÃO CAPAZES DE MELHORAR PULVERIZAÇÃO PARA CONTROLE DE PRAGAS DA SOJA. Embrapa, News, 2022. Disponível em: < https://www.embrapa.br/en/busca-de-noticias/-/noticia/69239452/drones-sao-capazes-de-melhorar-pulverizacao-para-controle-de-pragas-da-soja#:~:text=Cientistas%20da%20Embrapa%20Soja%20(PR,%2Dfalsa%2Dmedideira%20Rachiplusia%20nu. >, acesso em: 29/01/2025.

EMBRAPA. DRONES SÃO CAPAZES DE MELHORAR PULVERIZAÇÃO PARA CONTROLE DE PRAGAS DA SOJA. Embrapa, News, 2022. Disponível em: < https://www.embrapa.br/en/busca-de-noticias/-/noticia/69239452/drones-sao-capazes-de-melhorar-pulverizacao-para-controle-de-pragas-da-soja#:~:text=Cientistas%20da%20Embrapa%20Soja%20(PR,%2Dfalsa%2Dmedideira%20Rachiplusia%20nu. >, acesso em: 29/01/2025.

GODOY, C. V. et al. EFICIÊNCIA DE FUNGICIDAS PARA O CONTROLE DA FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA, Phakopsora pachyrhizi, NA SAFRA 2023/2024: RESULTADOS SUMARIZADOS DOS ENSAIOS COOPERATIVOS. Embrapa, Circular Técnica, n. 206, 2024. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1165843/1/CT-206-Claudia-Godoy.pdf >, acesso em: 29/01/2025.

SOARES, R. M. et al. COBERTURA E DEPÓSITO DE FUNGICIDA PULVERIZADO COM DRONE NA CULTURA DA SOJA. Embrapa, 2023. Disponível em: < https://www.researchgate.net/publication/377489959_COBERTURA_E_DEPOSITO_DE_FUNGICIDA_PULVERIZADO_COM_DRONE_NA_CULTURA_DA_SOJA_COVERAGE_AND_DEPOSIT_OF_FUNGICIDE_SPRAYED_WITH_DRONE_IN_SOYBEAN_CULTURE >, acesso em: 29/01/2025.

SOARES, R. M. et al. CONTROLE DA FERRUGEM-ASIÁTICA DA SOJA COM FUNGICIDAS PULVERIZADOS COM DRONE AGRÍCOLA. Embrapa Soja, Resumos expandidos da 38ª Reunião de Pesquisa de Soja, 2023. Disponível em: < https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1156512/1/p-132-ETC-1-RPS-2023-res-exp-2-14.pdf >, acesso em: 29/01/2025.


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Sustentabilidade

Entendendo os Grupos de maturidade relativa (GMR) – MAIS SOJA

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A partir da publicação da Lei de Proteção de Cultivares, em 1997, ocorreu a instalação de programas de melhoramento de soja por empresas privadas no Brasil. Desde então, a tradicional classificação das cultivares de soja em ciclos superprecoce, precoce, médio, semitardio e tardio, passou gradualmente a ser substituída pela nova classificação em grupos de maturidade relativa (GMR) desenvolvida nos Estados Unidos (Alliprandini et al., 2009; Poehlman, 2007).

O GMR representa a duração do ciclo da soja, desde a semeadura até a maturidade fisiológica (em dias), essa duração é influenciada principalmente pela resposta da cultivar ao fotoperíodo, pelas práticas de manejo e pela área de adaptação da cultivar. No estudo de Alliprandini et al. (2009), diversas cultivares comerciais foram avaliadas em múltiplas localidades com diferentes latitudes e longitudes, com o objetivo de quantificar a interação genótipo x ambiente e classificá-las em distintos GMRs.

Esse grupo de cultivares foi denominado de “cultivares padrão” que seriam utilizados como base para classificar as cultivares atualmente disponíveis no mercado de soja. Nessa classificação cultivares com menor GMR (4.5 até 7.) são indicadas para a região subtropical do Brasil, enquanto cultivares com maior GMR (6.5 A 10) são indicadas para regiões tropicais, próximas à linha do Equador. (Figura 1)

Figura 1. Distribuição dos grupos de maturidade relativa para cultivares de soja na América Latina.
Adaptado de Grassini et al. (2021)

De acordo com essa abordagem, se espera que quando cultivares com diferentes GMRs são semeados em uma mesma região, aquelas com maior GMR apresentem ciclos de desenvolvimento mais longos (Zanon et al., 2015) (Figura 2).

Figura 2. Evolução do ciclo de desenvolvimento de cultivares de soja com diferentes grupos de maturidade relativa (GMR) em épocas de semeadura (outubro, novembro, dezembro e janeiro) em Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.
Fonte: Equipe Field Crops

Entretanto, o atraso na época de semeadura provoca a redução do ciclo de desenvolvimento, independentemente do GMR. Isso ocorre já desde a fase de semeadura-emergência, que tende a ser mais rápida em épocas de semeadura mais tardias, devido ao aumento da temperatura do solo. Na fase vegetativa (do estádio de emergência até o florescimento – EM a R1), cuja duração é influenciada pelo fotoperíodo e pela temperatura, observa-se uma redução com o aumento da indução fotoperiódica.



Em experimentos no Sul do Brasil (região subtropical), a fase de formação de legumes (R1 – R5) foi a que mais diminuiu com o atraso da época de semeadura. A duração dessa fase foi reduzida em 48, 25 e 15 dias nas semeaduras de setembro (semeadura precoce), novembro (época preferencial) e janeiro (semeadura tardia) para GMR 6.8. Já para GMR 5.5, as reduções foram de 28, 24 e 16 dias, para as semeaduras de setembro, novembro e janeiro, respectivamente. O enchimento de grão (R5 – R8) é a fase que menos apresenta variação entre as épocas de semeadura (Figura 3), pois é comandada predominantemente por características genéticas das cultivares.

Figura 3. Duração das fases de desenvolvimento, em dias, de cultivares de soja com GMR 5.5 e 6.8 em diferentes épocas de semeadura: setembro (A), novembro (B) e janeiro (C) em Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.
Fonte: Equipe FieldCrops.

Referências Bibliografias.

ALLIPRANDINI, L. F. et al. Understanding soybean maturity groups in Brazil: Environment, cultivar classification, and stability. Embrapa Trigo-Artigo em periódico indexado (ALI-CE), 2009. Disponível em: < https://acsess.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.2135/cropsci2008.07.0390 >, acesso: 13/05/2025.

GRASSINI, P. et al. Soybean. In: Crop Physiology Case Histories for Major Crops. Academic Press. p. 282-319, 2021. Disponível em: < https://www.researchgate.net/publication/348905591_Soybean >, acesso: 13/05/2025.

POEHLMAN, J. M. Breeding field crops, 2007. Disponível em: < https://www.researchgate.net/publication/39004563_Breeding_Field_Crops > acesso: 13/05/2025.

TAGLIAPIETRA, E. L. et al. Ecofisiologia da soja: visando altas produtividades. Santa Maria, ed. 2, 2022.

ZANON, A. J. et al. Desenvolvimento de cultivares de soja em função do grupo de maturação e tipo de crescimento em terras altas e terras baixas. Bragantina, v. 74, p. 400-411, 2015. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/brag/a/K4nQRyVDfqvys83YWKn6XLv/ >, acesso: 14/05/2025




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Sustentabilidade

Chicago/CBOT: A soja fechou em leve alta com esperança de uma retomada de negócios com a China – MAIS SOJA

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Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 14/05/2025

FECHAMENTOS DO DIA 14/05

O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,49%, ou $ 5,25 cents/bushel a $ 1077,75. A cotação de agosto, fechou em alta de 0,40% ou $ 4,25 cents/bushel a $ 1074,50. O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -0,48 % ou $ -1,8 ton curta a $ 291,9 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em alta de 1,63 % ou $ 0,84/libra-peso a $ 52,32.

ANÁLISE DA ALTA

A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. As cotações reagiram após passar grande parte do dia no campo negativo. As esperanças na retomada do comércio com a China, aliadas a algumas notícias otimistas sobre biocombustíveis, contribuíram para os leves ganhos nos preços neste meio de semana. A soja está agora nos níveis mais altos em mais de nove meses, após a recente alta nos preços.

O mercado climático voltou a ser tema, com a possibilidade de fortes chuvas reduzirem o ritmo do trabalho nos campos no cinturão da soja/milho nos EUA.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-COMITÊ APROVOU 45Z (altista)

A soja completou hoje sua quinta sessão positiva consecutiva em Chicago, novamente impulsionada pela força do óleo de soja, que voltou a subir após a aprovação pelo Comitê de Meios e Recursos da Câmara de um projeto de lei que estende até 2031 os créditos fiscais de 45Z para produtores de matérias-primas usadas na produção de combustíveis de baixo carbono para transporte terrestre e aéreo.

CBOT-A ALTA DO ÓLEO (altista)

A posição de óleo de julho subiu para US$ 18,52 hoje, fechando a sessão em US$ 1.153,44 a tonelada. Nesta semana, acumulou um aumento de 7,72% em relação ao preço de fechamento da última sexta-feira, de US$ 1.070,77. *45Z-EXCLUSÕES IMPORTANTES (altista): Além do apoio fiscal que beneficiaria os agricultores, esse projeto de lei, que ainda tem um longo caminho a percorrer antes de se tornar lei, excluiria o óleo de cozinha usado importado da China e da União Europeia do incentivo financeiro, estimulando assim uma maior demanda por óleo de soja dos EUA para a produção de biodiesel.

EUA-CHUVAS PODEM DIMINUIR O RITMO DE PLANTIO (altista)

A previsão de chuvas muito fortes no cinturão da soja/milho nos próximos sete dias pode diminuir o ritmo do plantio, que também está adiantado em comparação ao mesmo período em 2024.

MAIS RESULTADOS DO ACORDO CHINA-EUA (altista)

Como parte do acordo alcançado no fim de semana pelos Estados Unidos e pela China para reduzir tarifas por 90 dias e negociar um acordo comercial, o Ministério do Comércio da China anunciou hoje a suspensão dos controles de exportação impostos a 28 entidades dos EUA e uma pausa na decisão de colocar 17 empresas dos EUA em uma lista de entidades não confiáveis.

Fonte: T&F Agroeconômica



 


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Sustentabilidade

Chicago/CBOT: Milho fechou de forma mista com perspectiva de safra recorde nos EUA – MAIS SOJA

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Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 14/05/2025
FECHAMENTOS DO DIA 14/05

Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,68% ou $ 3,00 cents/bushel a $ 445,50. A cotação para julho, fechou em baixa de -0,12% ou $ -0,50 cents/bushel a $ 427,25.

ANÁLISE DO MIX

O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta quarta-feira. As cotações do cereal fecharam com leves altas e baixas, mas com tom baixista para posições correspondentes à nova safra. Os preços continuam influenciado pela perspectiva de uma safra recorde de 2025/2026 nos Estados Unidos e pela perspectiva positiva para a safrinha brasileira, que começará a entrar no mercado em cerca de um mês, complementada pela chegada do grão argentino. As duas primeiras cotações receberam suporte da alta da soja e do trigo.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou de forma mista ainda pressionado pelo milho safrinha

Os principais contratos de milho encerraram o dia de forma mista nesta quarta-feira. Com exceção de algumas baixas pontais, as cotações do milho na B3 apresentaram uma boa recuperação neste meio de semana. A correção veio depois de uma sequência de baixas nos preços do mercado futuro. Com o encerramento dos contratos de maio, o preço entre físico e mercado futuro ficariam com uma diferença muito grande entre eles, visto que o contrato de julho está em R$63 e a média Cepea está em R$73. Com isso alguma correção pode acontecer tanto na bolsa como no físico.

A recente viagem à China de uma comitiva brasileira pode render bons resultados para a indústria nacional de subprodutos do milho, como etanol e DSG.

OS FECHAMENTOS DO DIA 14/05

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 63,00 apresentando alta de R$ 0,96 no dia, baixa de R$ -1,92 na semana; julho/25 fechou a R$ 64,77, alta de R$ 0,99 no dia, baixa de R$ -1,10 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$68,37, alta de R$ 0,84 no dia e alta de R$ 0,20 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-CONTINUA A FALTA DE ACORDOS CONCRETOS (baixista)

Além disso, apesar das expectativas dos traders de ver acordos com compradores de milho, como Japão e Coreia do Sul, após o pacto com a China, a Casa Branca até agora não fez nenhum anúncio nessa direção.

EUA-MENOR PRODUÇÃO DE ETANOL (baixista)

O relatório semanal da Administração de Informação de Energia dos EUA foi negativo para o mercado de milho dos EUA hoje, pois ajustou a produção diária de etanol de 1.020.000 para 993.000 barris, um número que ficou abaixo do número de 1.000.000 de barris para o mesmo período em 2024, enquanto os estoques de biocombustíveis foram aumentados de 25.191.000 para 25.445.000 barris, um volume que excedeu os 24.489.000 barris em estoque há um ano.

Fonte: T&F Agroeconômica



 


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