Sustentabilidade
Chicago/CBOT: A soja fechou em alta com atraso da colheita brasileira e ausência de tarifas no 1º dia – MAIS SOJA
Comentários referentes à 21/01/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 21/01
O contrato de soja para março, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 3,22%,
ou $ 33,25 cents/bushel a $ 1067,25. A cotação de maio, fechou em alta de 3,16 % ou $ 33,00 cents/bushel a $ 1077,75. O contrato de farelo de soja para março fechou em alta de 4,64 % ou $ 13,8 ton curta a $ 311,0 e o contrato de óleo de soja para março fechou em alta de 0,18 % ou $ 0,08/libra-peso a $ 45,77.
ANÁLISE DA ALTA
A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. No primeiro dia completo do novo governo dos Estados Unidos, as commodities no geral deram um salto em suas cotações. Para a oleaginosa, o “não anúncio” de tarifas para outros países nas relações comerciais, no primeiro dia do mandato de Donald Trump foi visto como um fator positivo.
O mercado sabe, que de forma geral, serão dias de muita oscilação e os operadores devem
aproveitar cada oportunidade para fazer e realizar lucros. No final da noite desta terça, o novo presidente voltou a falar de tarifas para Canadá, México, Europa e China.
O atraso na colheita brasileira também deu sustentação a alta. Segundo a Conab, a colheita de soja atingiu 1,2% da área apta, ante 0,3% na semana anterior e 4,7% da mesma data em 2024. As chuvas na região central e nordeste estão atrapalhando a colheita. Mas vale aqui ressaltar a capacidade do agricultor brasileiro, que começou o plantio de uma safra muito atrasado e finalizou adiantado na maioria dos estados.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-EFEITO TRUMP INICIAL (altista)
Em relação ao “fator político” que o novo governo dos EUA está adicionando, o foco da análise está no México e no Canadá, países que podem estar sujeitos a tarifas de até 25% a partir de 1º de fevereiro. Como já discutimos nesses espaços, da perspectiva do mercado de soja, tal medida poderia afetar as compras de óleo de canola canadense pelos EUA e incentivar um maior uso de óleo de soja nacional para compensar essa escassez.
EUA-INDÚSTRIA DO BIODIESEL EM PERIGO? (baixista)
No entanto, vale destacar que em sua primeira mensagem Trump se concentrou em incentivar a exploração de mais áreas em busca de petróleo e gás. “Nós nos tornaremos uma nação rica novamente e será o ouro líquido sob nossos pés que nos ajudará a alcançar isso com minhas ações.”
Ele acrescentou: “Vamos concluir este novo Acordo Verde (…)”. No espaço deixado pela incerteza para a especulação, essas declarações podem implicar um virtual veto oficial a eventuais impulsos –os esperados créditos fiscais, entre outros–para a produção de energias sustentáveis, como o biodiesel a partir do óleo de soja, uma indústria com muito menos poder de lobby do que a indústria do etanol.
BRASIL-COLHEITA ATRASADA (altista)
Quanto ao Brasil, em seu relatório semanal de safra, a Conab informou ontem que a colheita de soja estava em 1,2% da área plantada, ante 0,3% na semana anterior e 4,7% na mesma semana em 2024. O atraso mais significativo é registrado em Mato Grosso, onde a colheita avançou mais de 1,5%, ante 10,9% no mesmo período do ano passado. Também ontem, a consultoria AgRural destacou que o andamento da colheita no Mato Grosso é o mais lento desde que a empresa começou a monitorar a evolução dos trabalhos agrícolas no ciclo 2010/2011, devido ao excesso de chuvas.
BRASIL-ABIOVE ESTIMA PRODUÇÃO DE 171,7 MT (baixista)
Apesar das condições ambientais, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) elevou hoje de 168,70 para 171,70 milhões de toneladas a previsão para o volume da safra recorde esperada no Brasil, enquanto aumentou de 104,40 para 106,10 milhões de toneladas a projeção para o grão in natura. exportações de grãos. Esses números foram superiores aos calculados pelo USDA –169 e 105,50 milhões, respectivamente– e pela Conab –166,33 e 105,48 milhões, respectivamente– em seus últimos relatórios mensais.
EUA-EXPORTAÇÕES MENORES (baixista)
Em seu relatório semanal sobre a inspeção de embarques dos EUA, desta vez referente ao período de 10 a 16 de janeiro, o USDA informou embarques de soja de 973.145 toneladas, abaixo das 1.357.370 toneladas do relatório anterior e da faixa esperada pelos ope radores, que era de 1,25 para 1,60 milhões de toneladas.
Fonte: T&F Agroeconômica
Acompanhe nosso site, siga nossas mídias sociais ( Site , Facebook , Instagram , Linkedin , Canal no YouTube )
Post Views: 0
Sustentabilidade
Projétil tecnológico gera 50% de economia na troca de óleo das máquinas – MAIS SOJA

Uma tecnologia capaz de remover 100% da sujeira das mangueiras hidráulicas das máquinas agrícolas e, por conta disso, gerar uma economia de 50% na troca de óleo.
É assim que podemos descrever a UC System, da Ultra Clean Brasil.
Diferente de outras tecnologias, que utilizam espumas comuns, a UC System tem um projétil tecnológico que realiza a limpeza a seco, em menos de 1 segundo, das mangueiras hidráulicas.
Bruno Ract, diretor de marketing da Ultra Clean Brasil, destaca que essa tecnologia remove a sujidade e partículas contaminantes contidas nas mangueiras hidráulicas, responsáveis por agredir todo o sistema hidráulico das máquinas e causando danos como quebra de componentes, parada não-programada, queda de 20% na eficiência da máquina e, por fim, a troca precoce do óleo.
“Com o sistema hidráulico livre de contaminação, é possível dobrar a vida útil do óleo, ou seja, o agricultor economiza 50%”, acrescenta Ract.
De acordo com o diretor, o segredo está na fórmula de fabricação do projétil, o que gera uma combinação da densidade e porosidade única. “Por isso, com toda essa tecnologia e tempo de desenvolvimento e aprimoramento, a UC System é a única solução que remove de verdade a sujeira que fica impregnada e grudada na parede interna das mangueiras hidráulicas das máquinas agrícolas”, finaliza.
Fonte: Assessoria de Imprensa Ultra Clean Brasil
Post Views: 3
Sustentabilidade
Revolução verde no agronegócio depende da precisão do controle das válvulas – MAIS SOJA

A agricultura brasileira está entrando numa nova era, mais tecnológica, sustentável e biológica. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a produção de biofertilizantes e bioinsumos cresce, em média, 40% ao ano no Brasil. Essa expansão acelerada é impulsionada por uma combinação de fatores: a busca por alternativas aos insumos químicos, a pressão por práticas ambientais mais limpas e os avanços da biotecnologia aplicada ao campo.
Essa nova fronteira da agricultura exige infraestrutura altamente especializada, capaz de lidar com a sensibilidade dos microrganismos usados na produção de bioinsumos. É nesse ponto que as válvulas assépticas e os sistemas de controle de processos da GEMÜ do Brasil ganham protagonismo.
“A produção de biofertilizantes impõe desafios técnicos devido à natureza biológica e instabilidade do produto. O controle de variáveis como temperatura, pH e oxigênio dissolvido é essencial para garantir a viabilidade dos microrganismos ao longo de todo o processo”, explica Alessandro Pacco, supervisor de vendas da GEMÜ do Brasil.
Segundo o supervisor, as empresas do setor enfrentam dificuldades desde a etapa de matéria-prima até o escalonamento industrial. Além disso, o ambiente de produção precisa ser controlado com extrema precisão, uma vez que os microrganismos são sensíveis a qualquer desvio. “Um simples desequilíbrio no oxigênio ou uma contaminação cruzada pode comprometer todo um lote. Por isso, a automação e o controle asséptico não são opcionais. Eles são indispensáveis para garantir eficiência, segurança e escalabilidade na produção de bioinsumos”, afirma o especialista.
Entre os recursos mais relevantes, destacam-se os sensores de pH, OD e temperatura com monitoramento em tempo real, os biorreatores automatizados com controle digital, os sistemas SCADA e MES para rastreabilidade e as linhas CIP/SIP para limpeza e esterilização seguras.
A experiência da GEMÜ em setores críticos, como os projetos desenvolvidos para as indústrias farmacêuticas, é aplicada no mercado de bioinsumos com uma linha completa de válvulas assépticas e sanitárias. “Nossas válvulas assépticas são desenvolvidas para oferecer vedação confiável, controle preciso e condições estáveis, mesmo em ambientes exigentes. Elas garantem a segurança microbiológica do processo, a repetibilidade entre lotes e a conformidade com as exigências regulatórias do novo marco legal dos bioinsumos”, destaca Pacco.
A eficácia dos bioinsumos depende, sobretudo, da manutenção da pureza microbiológica ao longo de toda a cadeia produtiva, que vai da fermentação até o envase. “Sem um controle rigoroso da pureza microbiológica, o produto perde viabilidade, pode inativar os microrganismos desejados ou até causar impacto negativo no solo. Estamos falando de um controle tão crítico quanto o da indústria farmacêutica”, alerta Pacco. Esse cuidado garante a eficácia do produto no campo, a conformidade regulatória, a segurança ambiental e a estabilidade e shelf life dos insumos.
Marco legal e Plano Safra criam ambiente fértil para a biotecnologia
A Lei 15.070/2024, sancionada em dezembro, criou o marco regulatório dos bioinsumos no Brasil. Ela desburocratiza o registro de novos produtos, estimula a produção on farm e oferece incentivos fiscais e financeiros para fomentar a biotecnologia agrícola.
Somado a isso, o Plano Safra 2024/25 prevê linhas de crédito específicas para inovação e sustentabilidade, beneficiando especialmente cooperativas e pequenos produtores. Estima-se que a área agrícola com uso de bioinsumos chegue a 155,4 milhões de hectares na safra atual, um crescimento de 13% em relação ao ano anterior.
Para Alessandro Pacco, a GEMÜ está posicionada como parceira estratégica da inovação no agronegócio. A empresa fornece não apenas válvulas de alta tecnologia, mas também know-how em processos higiênicos, automação e rastreabilidade. “Acreditamos na agricultura inteligente, sustentável e limpa. Nosso papel é garantir que os produtores tenham a infraestrutura certa para transformar ciência em resultado no campo. A biotecnologia é o futuro do agro, e a GEMÜ está pronta para viabilizar esse futuro com segurança e eficiência”, concluiu Pacco.
Parte superior do formulário
Sobre a GEMÜ do Brasil – Com fábrica em São José dos Pinhais (PR) desde 1981, a GEMÜ do Brasil produz válvulas e outros equipamentos de alta tecnologia para diversos setores. Na divisão Industrial, fornece produtos para os setores de siderurgia, mineração, fertilizantes, bem como para integrar sistemas de geração de energia, entre outros. Na divisão PFB (Farmacêutica, Alimentícia e de Biotecnologia), é líder mundial em soluções para sistemas estéreis, que incluem a fabricação de vacinas, remédios e novas aplicações de envase de alimentos e bebidas.
Sobre o Grupo GEMÜ – O Grupo GEMÜ é um dos líderes mundiais na fabricação de válvulas, sistemas de medição e controle. Desde sua fundação em 1964, a empresa alemã com foco global se estabeleceu em importantes setores industriais, graças a seus produtos inovadores e soluções personalizadas para controle de processos. A GEMÜ é líder mundial no mercado de aplicações de válvulas estéreis nas indústrias farmacêutica e de biotecnologia. O Grupo GEMÜ emprega mais de 2 mil pessoas em todo o mundo, com plantas na Alemanha, Suíça, China, Brasil, França, EUA e Índia. A rede de distribuidores está presente em mais de 50 países nos cinco continentes. Veja mais no site.
Fonte: Assessoria de Imprensa Grupo Gemü
Post Views: 1
Sustentabilidade
Arroz/Cepea: Preço no RS cai quase 25% nesta parcial de 2025 – MAIS SOJA

Mesmo diante da crescente disparidade entre os valores ofertados por compradores e pedidos por vendedores, os preços do arroz em casca no Rio Grande do Sul seguem enfraquecidos, conforme apontam levantamentos do Cepea. Desde o início deste ano, a média do casca no RS já caiu 24,4%, operando nos patamares nominais de julho/22.
Pesquisadores do Cepea explicam que esse cenário deve limitar e/ou prejudicar a rentabilidade de produtores, influenciando a decisão quanto ao cultivo da nova temporada, no segundo semestre de 2025. Enquanto isso, as importações recuam (o volume de abril ficou abaixo de 100 mil toneladas pela primeira vez neste ano), e as exportações ainda estão lentas – vendas externas aquecidas neste momento poderiam reduzir o excedente interno e dar sustentação aos preços, ainda conforme o Centro de Pesquisas.
Fonte: Cepea
Autor:Cepea
Site: CEPEA
Post Views: 5
- Business23 horas ago
Produtores negociam 45,04% do milho 24/25 em Mato Grosso
- Tech22 horas ago
Acompanhe ao vivo o resultado o Prêmio Personagem Soja Brasil!
- Featured21 horas ago
Governo do Estado avança na implementação do programa MT Produtivo com foco na agricultura familiar sustentável
- Tech24 horas ago
Compras aumentam e mercado do etanol cresce em SP
- Sustentabilidade24 horas ago
Academia AgBiTech focou nos desafios do controle de lagartas e no panorama de infestação crescente, nas principais culturas – MAIS SOJA
- Tech23 horas ago
Produção animal cresce no 1º trimestre de 2025 e reforça força do agronegócio
- Sustentabilidade23 horas ago
Boletim traz atualizações climáticas para o mês de Maio – MAIS SOJA
- Sustentabilidade22 horas ago
A comercialização da soja da safra 24/25 em Mato Grosso atingiu 70,55% da produção em abr/25 – MAIS SOJA