Sustentabilidade
Soja sobe mais de 3% em Chicago por preocupações com seca na Argentina e avaliando tarifas de Trump – MAIS SOJA
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços acentuadamente mais altos. Preocupações com o clima seco na Argentina e no sul do Brasil e com o excesso de chuvas no Mato Grosso sustentaram as cotações.
O discurso, considerado moderado, do presidente americano Donald Trump sobre as tarifas a serem impostas no comércio exterior ajudou na elevação. O quadro se completou com a desvalorização do dólar frente a outras moedas, dando competitividade aos produtos de exportação dos Estados Unidos.
De acordo com a Rural Clima, nos próximos dias haverá condições de chuvas irregulares na região norte da Argentina. No entanto, essas precipitações serão mal distribuídas, enquanto o centro e o sul do país continuarão recebendo pouca chuva e enfrentando clima mais seco, além de temperaturas extremas.
Conforme a Rural Clima, as chuvas têm sido extremamente irregulares nas últimas semanas e a expectativa é de que esse cenário persista, resultando em níveis de umidade abaixo do ideal na maior parte do país.
As condições das lavouras permanecem piores em parte da região central do país, principalmente devido às chuvas muito irregulares na Argentina. A expectativa é de que a situação possa piorar, já que os prognósticos de chuvas não são favoráveis. As condições são ligeiramente melhores na região nordeste do país.
Segundo a Rural Clima, na sexta-feira (24), uma frente fria deve se formar no norte da Argentina, ocasionando precipitações até sábado (25). Depois o tempo deve voltar a abrir no país, com as precipitações retornando no dia 28.
Em relação ao tom do discurso de Trump, as ações mais detalhadas sobre tarifas ficaram restritas a uma elevação para 25% nas negociações com México e Canadá. Em relação â China, nada mais específico. Alguns analistas levantam a hipótese da equipe de Trump tentar fechar um acordo com os chineses, evitando a guerra comercial do seu mandato anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de de 33,25 centavos de dólar ou 3,21% a US$ 10,67 1/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 10,77 3/4 por bushel, com ganho de 33,00 centavos, ou 3,15%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 13,80 ou 4,641% a US$ 311,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 45,77 centavos de dólar, com baixa de 0,08 centavo ou 0,17%.
Fonte: Agência Safras
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Sustentabilidade
Revolução verde no agronegócio depende da precisão do controle das válvulas – MAIS SOJA

A agricultura brasileira está entrando numa nova era, mais tecnológica, sustentável e biológica. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a produção de biofertilizantes e bioinsumos cresce, em média, 40% ao ano no Brasil. Essa expansão acelerada é impulsionada por uma combinação de fatores: a busca por alternativas aos insumos químicos, a pressão por práticas ambientais mais limpas e os avanços da biotecnologia aplicada ao campo.
Essa nova fronteira da agricultura exige infraestrutura altamente especializada, capaz de lidar com a sensibilidade dos microrganismos usados na produção de bioinsumos. É nesse ponto que as válvulas assépticas e os sistemas de controle de processos da GEMÜ do Brasil ganham protagonismo.
“A produção de biofertilizantes impõe desafios técnicos devido à natureza biológica e instabilidade do produto. O controle de variáveis como temperatura, pH e oxigênio dissolvido é essencial para garantir a viabilidade dos microrganismos ao longo de todo o processo”, explica Alessandro Pacco, supervisor de vendas da GEMÜ do Brasil.
Segundo o supervisor, as empresas do setor enfrentam dificuldades desde a etapa de matéria-prima até o escalonamento industrial. Além disso, o ambiente de produção precisa ser controlado com extrema precisão, uma vez que os microrganismos são sensíveis a qualquer desvio. “Um simples desequilíbrio no oxigênio ou uma contaminação cruzada pode comprometer todo um lote. Por isso, a automação e o controle asséptico não são opcionais. Eles são indispensáveis para garantir eficiência, segurança e escalabilidade na produção de bioinsumos”, afirma o especialista.
Entre os recursos mais relevantes, destacam-se os sensores de pH, OD e temperatura com monitoramento em tempo real, os biorreatores automatizados com controle digital, os sistemas SCADA e MES para rastreabilidade e as linhas CIP/SIP para limpeza e esterilização seguras.
A experiência da GEMÜ em setores críticos, como os projetos desenvolvidos para as indústrias farmacêuticas, é aplicada no mercado de bioinsumos com uma linha completa de válvulas assépticas e sanitárias. “Nossas válvulas assépticas são desenvolvidas para oferecer vedação confiável, controle preciso e condições estáveis, mesmo em ambientes exigentes. Elas garantem a segurança microbiológica do processo, a repetibilidade entre lotes e a conformidade com as exigências regulatórias do novo marco legal dos bioinsumos”, destaca Pacco.
A eficácia dos bioinsumos depende, sobretudo, da manutenção da pureza microbiológica ao longo de toda a cadeia produtiva, que vai da fermentação até o envase. “Sem um controle rigoroso da pureza microbiológica, o produto perde viabilidade, pode inativar os microrganismos desejados ou até causar impacto negativo no solo. Estamos falando de um controle tão crítico quanto o da indústria farmacêutica”, alerta Pacco. Esse cuidado garante a eficácia do produto no campo, a conformidade regulatória, a segurança ambiental e a estabilidade e shelf life dos insumos.
Marco legal e Plano Safra criam ambiente fértil para a biotecnologia
A Lei 15.070/2024, sancionada em dezembro, criou o marco regulatório dos bioinsumos no Brasil. Ela desburocratiza o registro de novos produtos, estimula a produção on farm e oferece incentivos fiscais e financeiros para fomentar a biotecnologia agrícola.
Somado a isso, o Plano Safra 2024/25 prevê linhas de crédito específicas para inovação e sustentabilidade, beneficiando especialmente cooperativas e pequenos produtores. Estima-se que a área agrícola com uso de bioinsumos chegue a 155,4 milhões de hectares na safra atual, um crescimento de 13% em relação ao ano anterior.
Para Alessandro Pacco, a GEMÜ está posicionada como parceira estratégica da inovação no agronegócio. A empresa fornece não apenas válvulas de alta tecnologia, mas também know-how em processos higiênicos, automação e rastreabilidade. “Acreditamos na agricultura inteligente, sustentável e limpa. Nosso papel é garantir que os produtores tenham a infraestrutura certa para transformar ciência em resultado no campo. A biotecnologia é o futuro do agro, e a GEMÜ está pronta para viabilizar esse futuro com segurança e eficiência”, concluiu Pacco.
Parte superior do formulário
Sobre a GEMÜ do Brasil – Com fábrica em São José dos Pinhais (PR) desde 1981, a GEMÜ do Brasil produz válvulas e outros equipamentos de alta tecnologia para diversos setores. Na divisão Industrial, fornece produtos para os setores de siderurgia, mineração, fertilizantes, bem como para integrar sistemas de geração de energia, entre outros. Na divisão PFB (Farmacêutica, Alimentícia e de Biotecnologia), é líder mundial em soluções para sistemas estéreis, que incluem a fabricação de vacinas, remédios e novas aplicações de envase de alimentos e bebidas.
Sobre o Grupo GEMÜ – O Grupo GEMÜ é um dos líderes mundiais na fabricação de válvulas, sistemas de medição e controle. Desde sua fundação em 1964, a empresa alemã com foco global se estabeleceu em importantes setores industriais, graças a seus produtos inovadores e soluções personalizadas para controle de processos. A GEMÜ é líder mundial no mercado de aplicações de válvulas estéreis nas indústrias farmacêutica e de biotecnologia. O Grupo GEMÜ emprega mais de 2 mil pessoas em todo o mundo, com plantas na Alemanha, Suíça, China, Brasil, França, EUA e Índia. A rede de distribuidores está presente em mais de 50 países nos cinco continentes. Veja mais no site.
Fonte: Assessoria de Imprensa Grupo Gemü
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Sustentabilidade
Arroz/Cepea: Preço no RS cai quase 25% nesta parcial de 2025 – MAIS SOJA

Mesmo diante da crescente disparidade entre os valores ofertados por compradores e pedidos por vendedores, os preços do arroz em casca no Rio Grande do Sul seguem enfraquecidos, conforme apontam levantamentos do Cepea. Desde o início deste ano, a média do casca no RS já caiu 24,4%, operando nos patamares nominais de julho/22.
Pesquisadores do Cepea explicam que esse cenário deve limitar e/ou prejudicar a rentabilidade de produtores, influenciando a decisão quanto ao cultivo da nova temporada, no segundo semestre de 2025. Enquanto isso, as importações recuam (o volume de abril ficou abaixo de 100 mil toneladas pela primeira vez neste ano), e as exportações ainda estão lentas – vendas externas aquecidas neste momento poderiam reduzir o excedente interno e dar sustentação aos preços, ainda conforme o Centro de Pesquisas.
Fonte: Cepea
Autor:Cepea
Site: CEPEA
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Sustentabilidade
Sima e Auravant anunciam parceria para ampliar ferramentas de agricultura de precisão – MAIS SOJA

Em sua missão de digitalizar a agricultura e facilitar decisões inteligentes no campo, a Sima está dando um importante passo estratégico adicionando novos recursos à sua plataforma graças a um acordo de colaboração com a argentina Auravant, uma empresa que possui uma plataforma SaaS dotada de Big Data com informações agrícolas. A partir de agora, haverá a incorporação de ferramentas como receituário agronômico, recomendações e modelos de análise de cultivos, ampliando ainda mais a capacidade da agtech em apoiar os produtores em todo o ciclo produtivo.
A Sima começou apenas como uma ferramenta de coleta de dados de campo, e hoje é uma das líderes na América Latina, com mais de oito milhões de hectares monitorados em quase 10 países. “Hoje, centralizamos toda a gestão da produção com recursos inteligentes, integração e suporte personalizado”, destaca Agustin Rocha, co-fundador da agtech.
Com a nova parceria, que vale para toda a atuação das duas marcas, o produtor brasileiro passa a ter grandes benefícios. “Agora possível gerar prescrições agronômicas mais precisas, otimizando o uso de insumos e reduzindo custos. Além disso, eles terão acesso a tecnologias avançadas de monitoramento via satélite e modelos preditivos, melhorando a tomada de decisões no campo. A presença local das duas empresas também garante suporte técnico mais próximo e personalizado”, destaca o executivo.
Além disso, o acordo reforça o foco da Sima em oferecer uma solução única, simples e abrangente. “Lideramos a gestão agrícola porque entendemos os desafios do campo. E porque queremos resolver o máximo de problemas possível para nossos usuários, optamos por fazer parceria com os melhores”, enfatiza, Gerónimo Oliva, co-fundador da Sima.
União estratégica
A parceria com a Auravant não é coincidência: ambas as empresas cresceram paralelamente dentro de um ecossistema AgTech na Argentina e hoje se complementam para potencializar a agricultura inteligente, combinando tecnologia de satélite, modelos preditivos e uma interface simples e pensada para o trabalho diário no campo.
A plataforma Sima funciona off-line em sua versão mobile e se integra a um ambiente web intuitivo. Além disso, oferece ferramentas como controle de plantão e de severidade por meio de fotos, ordens de serviço, imagens de satélite, monitoramento de adversidades com geolocalização, comparador de campanhas, entre muitas outras. Somam-se a isso os desenvolvimentos de inteligência colaborativa, como Alertas Zonais e SIMA Harvest, um modelo de rendimento preditivo desenvolvido em conjunto com a NASA e a Universidade de Maryland.
Sobre
Sima é uma AgTech que surgiu em 2014 na Argentina com o objetivo de oferecer aos produtores uma plataforma simples, completa e inteligente para monitorar, controlar e analisar dados. Hoje a empresa está presente em 8 países da América Latina e possui mais de oito milhões de hectares monitorados. Mais informações em: https://www.sima.ag/pt.
Fonte: Assessoria de Imprensa Sima
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