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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de May de 2025

Sustentabilidade

Iniciativa de sustentabilidade da Aprosoja MT é reconhecida pelo MAPA e beneficia produtores rurais – MAIS SOJA

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Produtores rurais de Mato Grosso que já participam do programa Soja Legal da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), já podem acessar a plataforma Agro Brasil + Sustentável, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

A plataforma é uma iniciativa do MAPA, em parceria com o Serpro, e tem como principal objetivo reunir e centralizar informações socioambientais relacionadas as propriedades rurais do Brasil. Se tornando assim uma ferramenta estratégica para monitorar e qualificar práticas agrícolas, promovendo a sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental no setor agropecuário.

Entre as práticas escolhidas pelo Programa Agro Brasil + Sustentável, está o programa Soja Legal, uma referência em boas práticas agrícolas. E com isso, a Aprosoja MT vai poder cadastrar os participantes, garantindo que as propriedades inscritas tenham a oportunidade de se qualificar socioambientalmente e obter benefícios exclusivos, como a redução de 0,5% na taxa de juros para o custeio no Plano Safra, disponível por meio do Plano Agricultura Responsável, promovido pelo MAPA. Um marco histórico para os produtores, como afirma o vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier.

“Isso é um marco importante porque pela primeira vez o produtor vai ter algum benefício real, um benefício financeiro, participando do programa soja legal, onde ele tem redução de alíquota na taxa de juros das suas operações de créditos no custeio agrícola”, ressaltou Luiz Pedro Bier.

O vice-presidente da Aprosoja MT Luiz Pedro Bier enfatizou ainda que além do desconto na taxa de juros, os produtores que acessarem a plataforma e se qualificarem, vão poder usufruir ainda de outros benefícios.

“Os produtores que realizam a qualificação no programa, terão acesso a vantagens exclusivas como, reconhecimento como uma propriedade sustentável, alinhado as melhores práticas socioambientais, fortalecimento da imagem e da competitividade no mercado”, finalizou Bier.

O time de sustentabilidade da Aprosoja MT está entrando em contato com os produtores para explicar como acessar a plataforma e garantir a qualificação. Quem tiver alguma dúvida, pode entrar em contato pelo Canal do Produtor (65) 3027-8100.

Fonte: Israel Prates / Aprosoja MT



 

FONTE

Autor:Israel Prates / Aprosoja MT

Site: Aprosoja MT


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Sustentabilidade

Cobertura do solo é estratégia para o manejo da buva – MAIS SOJA

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Dentre as plantas daninhas mais preocupantes e problemáticas do sistema de produção de grãos, as plantas pertencentes ao gênero Conyza se destacam pela elevada habilidade competitiva, intenso fluxo de emergência, tolerância a estresses abióticos e grande produção de sementes.

Dependendo da espécie de buva (Conyza sp.), a produção de sementes por planta por chegar a 300 mil durante o ciclo. Essas sementes são facilmente dispersas pelo vento e máquinas agrícolas, podendo percorrer longas distâncias, o que contribui para a disseminação das populações de buva em áreas agrícolas.

Figura 1. Sementes de Conyza bonariensis.
Foto: Lorenzi et al. (2014)

Atrelado a isso, a buva matocompete com a soja por recursos como água, radiação solar e nutrientes, reduzindo o potencial produtivo da soja. Apenas 2,7 plantas/m² de C. bonariensis já podem reduzir em 50% a produtividade da soja. Enquanto outros estudos demonstraram que apenas 1 planta/m² de buva pode reduzir de 12-14,6% (HRAC-BR, 2021).

Contribuindo ainda mais para a resiliência da buva em áreas agrícolas, a maioria das espécies de Conyza apresenta resistência simples ou múltipla aos principais herbicidas utilizados para o manejo da buva, reduzindo a eficácia no controle dessa planta daninha e dificultando o posicionamento dos herbicidas no sistema de produção.


Veja mais: Buva em soja – confira os casos de resistência aos herbicidas


Nesse contexto, além do posicionamento eficiente de herbicidas pré e pós-emergentes, estratégias que visam reduzir os fluxos de emergência da buva são essenciais para o manejo dessa planta daninhas em áreas agrícolas. Dentre essas estratégias, podemos destacar a boa cobertura do solo, visto que, as sementes de buva são consideradas fotoblásticas positivas, ou seja, além de água e temperatura, necessitam de luz para germinar.

De acordo com Yamashita & Guimarães (2011), temperatura e luminosidade são fatores essenciais para a germinação das sementes de buva. Analisando o efeito da luminosidade e da temperatura na germinação de sementes de Conyza canadensis e Conyza bonariensis, os autores observaram que a germinação das sementes dessas espécies é maior nas temperaturas de 20 e 25 °C, sendo que, elas germinam apenas na presença de luz.

Quadro 1. Porcentagem de germinação após cinco dias da montagem do experimento (%) de sementes de espécies de Conyza colocadas para germinar em diferentes condições de temperatura e luminosidade.
Médias seguidas de mesma letra, minúscula na linha e maiúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Fonte: Yamashita & Guimarães (2011)

Portanto, a boa cobertura do solo com culturas de cobertura e/ou palhada residual é uma estratégia importante para reduzir os fluxos de emergência da buva. Considerando que as sementes de Conyza são consideradas fotoblásticas positivas, a cobertura do solo, seja com plantas de cobertura e/ou com palhada residual, atua como uma barreira física, restringindo a passagem de luz e reduzindo significativamente a germinação das sementes de buva.



Corroborando a influência da cobertura do solo sobre a germinação das sementes de buva, um estudo conduzido por Rodrigues et al. (2024) demonstrou que, a medida em que há o aumento da cobertura do solo (fitomassa) oriunda de diferentes culturas de cobertura (Mucuna-preta e Braquiária), tem-se a redução da porcentagem de germinação de sementes de buva, demonstrando a importante contribuição das culturas de cobertura na supressão dos fluxos de emergência de buva, especialmente   quando manejadas com taxas de cobertura superiores a 8 Mg ha-1.

Figura 2. Total de Plantas Emergidas-NTPE; Índice de Velocidade e Emergência-IVE de Buva em função da taxa de cobertura de Mucuna-preta (Mucuna aterrima) e Braquiária (Urochloa brizantha).
** e * Significativo a 1% e 5% de probabilidade pelo Teste-F.
Fonte: Rodrigues et al. (2024)

O mesmo é valido para  a palhada de culturas comercias como o milho. Ao determinar o efeito de resíduos vegetais da cultura do milho na emergência de C. canadensis e C. bonariensis, Yamashita & Guimarães (2015), observaram que, a palhada residual de milho reduz substancialmente a emergência de plântulas de buva, havendo uma relação inversamente proporcional, em que, à medida em que há o aumento da quantidade de palhada, há a redução da porcentagem de emergência de buva, sendo que, a partir de 1,5 Mg ha-1 já é possível observar uma redução significativa da emergência das plantas daninhas.

Figura 3. Emergência de plântulas de Conyza, sob quantidades crescentes de palha de milho.
Fonte: Yamashita & Guimarães (2015)

Sendo, assim, com base nos aspectos observados, fica nítida a contribuição da cobertura do solo para a supressão da emergência da buva, seja pelo cultivo de plantas de cobertura ou pelo cultivo de espécies comerciais que produzam abundante palhada residual.

Figura 4. Fluxos de emergência de Conyza sp., em solo descoberto.
Fonte: Professores Alfredo & Leandro Albrecht.
Referências:

HRAC-BR. Conyza spp. (BUVA): CONHEÇA AS CARACTERÍSTICAS DA PLANTA DANINHA. Comitê de Ação a Resistência aos Herbicidas, 2021. Disponível em: < https://www.hrac-br.org/post/conyza-spp-buva-conhe%C3%A7a-as-caracter%C3%ADsticas-da-planta-daninha >, acesso em: 13/05/2025.

RODRIGUES, P. J. A. W. et al. USO DE CULTURAS DE COBETURA COMO FERRAMENTA NA ESTRATÉGIA DE MANEJO DE BUVA. Revista Caderno Pedagógico, 2024. Disponível em: < https://ojs.studiespublicacoes.com.br/ojs/index.php/cadped/article/view/5588/3738 >, acesso em: 13/05/2025.

YAMASHITA, O. M.; GUIMARÃES, S. C. EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DE CONYZA CANADENSIS E Conyza Bonariensis EM SOLO COBERTO COM PALHA DA CULTURA DE MILHO. Evidência, 2015. Disponível em: < https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/8814611.pdf  >, acesso em: 13/05/2025.

YAMASHITA, O. M.; GUIMARÃES, S. C. GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Conyza canadensis E Conyza bonariensis EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE TEMPERATURA E LUMINOSIDADE. Planta Daninha, 2011. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/pd/a/4tfpXDcshgRdVWj5d4DpxVt/?format=pdf&lang=pt >, acesso em: 13/05/2025.


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Sustentabilidade

Nutrição foliar avança como aliada do produtor para enfrentar o veranico – MAIS SOJA

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O Brasil é o maior produtor de soja do mundo, com previsão para a safra 2025/2026 de 173 milhões de toneladas, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O cenário climático, entretanto, apresenta desafios para os produtores. Em 2025, é esperada uma estiagem histórica, temperaturas elevadas e chuvas abaixo da média, fatores que já impactam o dia a dia no campo. Para mitigar esses efeitos e manter sua posição de liderança no ranking global, as tecnologias de nutrição e técnicas de manejo se tornam parte estratégica para garantir a sustentabilidade e a produtividade das lavouras.

Hugo Rosa, Gerente de Produtos de Nutrição e Adjuvantes da BRANDT Brasil, empresa de inovação tecnológica focada em fisiologia vegetal, biossoluções e tecnologia da aplicação, destaca que as adversidades climáticas têm sido uma das principais preocupações dos produtores de soja no Brasil, especialmente devido ao clima tropical, que impõe desafios constantes às lavouras. “Nos últimos anos, essa preocupação se tornou ainda mais evidente. A nutrição foliar se destaca como uma das principais ferramentas para mitigar os impactos que a cultura pode enfrentar ao longo de seu ciclo”, afirma Hugo.

Entre as inovações no mercado, o BRANDT Plant Start se apresenta como uma solução para auxiliar as plantas a enfrentarem os desafios climáticos. Sua formulação, que combina minerais e extratos de algas, atua em processos fisiológicos relacionados ao estresse, como a estruturação das raízes e a modulação vegetativa, proporcionando as condições necessárias para a planta resistir a situações adversas. “A tecnologia BRANDT Plant Start atua em diferentes processos fisiológicos, dando estrutura física e fisiológica para a planta, o que permite que ela enfrente diferentes eventos de estresse”, explica Hugo Rosa.

Além dessa tecnologia, a companhia possui o BRANDT Completo, solução que contribui para o fornecimento de nutrientes essenciais durante todo o ciclo da soja, complementando as necessidades nutricionais da planta. “A formulação do BRANDT Completo contém elementos minerais, aminoácidos e extratos de algas que atuam em sinergia na fisiologia do estresse. Cada tipo de alga desempenha um papel específico no manejo, e a combinação com o BRANDT Plant Start potencializa os benefícios da aplicação, ajudando a reduzir o impacto negativo e melhorar o desempenho da cultura”, detalha Hugo.

O mercado de fertilizantes especiais está em plena expansão no Brasil, impulsionado pelo aumento da adoção de tecnologias no campo. Cesar Murad, Gerente de Acesso ao Mercado da BRANDT Brasil, aponta que a evolução do setor exige tecnologias cada vez mais avançadas para atender à crescente demanda por soluções que garantam maior produtividade. “Com o mercado de fertilizantes especiais crescendo, a construção da produtividade se potencializa com o aumento das tecnologias utilizadas nas lavouras, sempre levando em consideração a sinergia dos produtos aplicados. O mercado só tende a evoluir, com novas tecnologias e técnicas que melhorem a compatibilidade das caldas, a translocação de nutrientes e a absorção dos produtos”, conclui Cesar.

Sobre a BRANDT

A BRANDT Brasil é uma subsidiária da norte-americana BRANDT, uma empresa agrícola líder, que atende agricultores em todo o mundo. Fundada em 1953, desenvolve tecnologias que atuam na fisiologia vegetal, tecnologia de aplicação e biossoluções para diversas culturas. Presente em mais 80 países, carrega o propósito de respeitar o investimento do produtor, entregando resultados reais no campo por meio de tecnologias inovadoras. No Brasil desde 2015, possui sede em Cambé (PR).

Fonte: Assessoria de Imprensa BRANDT



 


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Sustentabilidade

Brasil lidera crescimento global em produção agrícola e impulsiona mercado de nutrição vegetal – MAIS SOJA

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O Brasil caminha para manter sua posição de protagonista na produção global de alimentos nos próximos anos. De acordo com dados reunidos pela VGRI Partners, o País deverá ter ampliado em 41% sua produção agrícola de 2023 a 2026/2027, tornando-se o principal “motor de crescimento” da oferta de alimentos no mundo. Esse avanço é sustentado principalmente pelo ganho de produtividade e pela intensificação das colheitas, fatores que elevam a demanda por soluções mais tecnificadas, como os fertilizantes especiais.

Apesar de utilizar apenas 11% de seu território para a agricultura, o Brasil é líder global na produção de soja, café e açúcar. Entre 2016 e 2024, a área plantada no País (considerando apenas cereais, leguminosas e oleaginosas) saltou de 58,7 para 78 milhões de hectares, enquanto a produtividade média aumentou de 3,14 para 3,84 toneladas por hectare. Esse desempenho vem acompanhado de um aumento constante nos investimentos por hectare, refletindo a crescente tecnificação do campo.

Como um dos pilares desse aumento de produtividade, os investimentos em nutrição vegetal têm registrado crescimento acelerado. As vendas de fertilizantes especiais acompanharam a expansão da área plantada e, em 2024, devem atingir R$ 266,2 bilhões. O maior faturamento está concentrado nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Paraná, que juntos representam cerca de 68% do total nacional.

Segundo a VGRI Partners, o avanço do setor de nutrição vegetal se deve não apenas ao aumento da demanda por produtividade, mas também à evolução tecnológica na formulação de insumos e à maior adesão por parte dos produtores rurais. Com o crescimento populacional e a necessidade de garantir segurança alimentar, o Brasil segue como uma das principais fronteiras globais para o desenvolvimento agrícola sustentável.

Sobre a VGRI

Fundada em 2019, a VGRI Partners é uma empresa de como Investment Banking independente, líder em segmentos de M&A com atuação estratégica e de longo prazo. A empresa assessora operações em setores como saúde, educação, varejo de calçados, tecnologia, infraestrutura e alimentação e é líder no segmento de locação de equipamentos. Com uma abordagem agnóstica em relação aos setores, a VGRI Partners oferece um atendimento exclusivo e aprofundado em relação ao perfil de cada cliente, gerando valor no longo prazo e acompanhando cada etapa do processo que envolve uma operação de M&A.

Fonte: Assessoria de Imprensa VGRI



 


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