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Justiça mantém decisão que obriga Carlinhos Bezerra a pagar pensão à mãe de ex assassinada

Conteúdo/ODOC – A vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho, manteve a obrigação de Carlinhos Bezerra, réu pelo assassinato de Thays Machado e Wilian Cesar Moreno, de pagar uma pensão mensal de R$ 4 mil a Denise Jorge Machado, mãe de Thays.
Thays e Wilian foram mortos a tiros por Carlinhos em janeiro de 2023, em frente ao edifício Solar Monet, no bairro Consil, em Cuiabá. A desembargadora afirmou que o recurso interposto pela defesa de Carlinhos perdeu o objeto, já que o processo conta com sentença definitiva.
“Verifica-se a perda superveniente do objeto do presente recurso, uma vez que houve sentença com resolução do mérito na ação”, diz trecho da decisão, publicada nesta terça-feira (14).
O recurso, protocolado em novembro de 2024, buscava desobrigar Carlinhos do pagamento da pensão sob a alegação de incapacidade financeira. A defesa apresentou documentos como declaração de imposto de renda, detalhamento de bloqueio de valores e uma declaração de inexistência de veículos como prova de “pobreza”.
No entanto, os documentos indicaram que Carlinhos é empresário e detém 33,34% de uma empresa de construção civil avaliada em R$ 166,6 mil, além de possuir integralmente uma consultoria avaliada em R$ 303,2 mil. Ele também é proprietário de uma casa no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, avaliada em R$ 293,3 mil.
Conforme a declaração, Carlinhos possui R$ 469,9 mil em bens e R$ 118,9 mil em dívidas. Ainda, consta um bloqueio judicial de R$ 2,9 mil em sua conta em decorrência do processo de pensão.
A desembargadora Nilza Maria rejeitou o recurso, reiterando que já há sentença definitiva e determinou a manutenção da obrigação de pagamento da pensão. Essa foi a segunda tentativa de Carlinhos de se livrar da pensão.
Em outubro de 2024, a defesa já havia recorrido, alegando que ele não poderia pagar a pensão por estar preso e impossibilitado de trabalhar. Na ocasião, também afirmaram que Denise não dependia financeiramente da filha, uma vez que possui dois apartamentos, sendo um alugado por R$ 4 mil, além de uma aposentadoria de R$ 1,1 mil e uma loja de roupas.
O recurso foi negado pela juíza Tatiane Colombo, que destacou que os embargos de declaração apresentados não eram o instrumento jurídico adequado e pediu a comprovação de incapacidade financeira por parte de Carlinhos.
O caso
Thays Machado e Wilian Cesar Moreno foram mortos no dia 18 de janeiro de 2023. Eles estavam em frente ao edifício Solar Monet, em Cuiabá, quando foram abordados por Carlinhos, que atirou contra o casal. Carlinhos manteve um relacionamento com Thays por dois anos e, segundo as investigações, não aceitava o fim do relacionamento.
A ação judicial pela pensão foi movida por Denise Jorge Machado e pelo irmão de Thays, Thyago Jorge Machado, em janeiro de 2024. A decisão garante à mãe da vítima o valor mensal de R$ 4 mil como indenização e amparo financeiro vitalício.
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Produtores negociam 45,04% do milho 24/25 em Mato Grosso

Enquanto a comercialização do milho 2023/24 caminha para o seu fim, somando 99,17% da produção, as negociações do cereal em Mato Grosso referente a safra 2024/25 alcançam 45,04% da produção esperada de 48,885 milhões de toneladas.
A valorização de 2,88% do preço médio da saca de 60 quilos em abril, ante março, foi um dos principais fatores para o impulsionamento de 4,73 pontos percentuais nas vendas na variação mensal.
Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que a saca do cereal fechou em abril negociada em média a R$ 47,71.
“Além disso, a definição mais precisa do volume a ser produzido pelos produtores favoreceu o aumento das vendas no mês. Com esse desempenho, a comercialização está 12,29 pontos percentuais adiantada em relação ao mesmo período da safra passada. No entanto, ainda permanece 11,97 pontos percentuais inferior à média registrada nas cinco safras anteriores”.
Em relação ao ciclo 2025/26 de milho, cujo plantio inicia em janeiro do próximo ano, já foram negociadas 3,81% da produção estimada, avanço de 2,13 pontos percentuais na variação mensal.
“Esse cenário reflete a valorização de 6,03% no preço no último mês, com média de R$ 46,09 a saca. Desse modo, o volume negociado está 2,35 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período da safra 2024/25”.
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Mato Grosso comercializa 70,55% da soja 2024/25

A comercialização de soja em Mato Grosso alcançou 70,55% das 50,893 milhões de toneladas produzidas na safra 2024/25 no mês de abril.
A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (12). O avanço na variação mensal foi de 11,57 pontos percentuais, conforme o levantamento.
Entre as explicações para esse volume negociado está a necessidade de liberação de espaço nos armazéns para a chegada da safra de milho, bem como a valorização nos preços da oleaginosa frente ao mês de março.
O preço médio da soja fechou abril em média a R$ 112,05 a saca, representando uma alta de 2,66% em comparação ao mês anterior.
Soja 2025/26 alcança 10,71%
Em relação ao ciclo 2025/26, cuja previsão “conservadora” é colher 47,1 milhões de toneladas de soja, as negociações antecipadas alcançaram 10,71% da produção prevista.
Na variação mensal o avanço das vendas foi de 2,61 pontos percentuais, segundo o Imea.
“Apesar desse progresso, o ritmo de vendas permanece abaixo da média dos últimos cinco anos. Por fim, o preço médio da soja para a safra futura em abril foi de R$ 109,95 a saca, registrando uma queda de 0,28% em relação ao mês anterior”.
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Vietnã, Egito e Irã representam 60% das exportações de milho de Mato Grosso

As exportações de milho da safra 2023/24 totalizaram 23,62 milhões de toneladas até o mês de abril. Deste volume, 60,51% foram adquiridos pelo Vietnã, Egito e Irã.
De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Mato Grosso registra uma retração de 18,25% nos embarques da safra 2023/24 em comparação com o ciclo 2022/23.
O recuo é creditado à menor produção registrada na temporada. Na safra 2023/24 foram produzidas no estado 47,171 milhões de toneladas do grão, enquanto na 2022/23 um volume recorde de 52,504 milhões de toneladas.
Juntos, Vietnã, Egito e Irã compraram do estado 9,33 milhões de toneladas do cereal.
A China, por sua vez, representa apenas 2,50% do total exportado por Mato Grosso. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a queda de 27,90% de participação observada em 2022/23 para a atual fatia decorre “a fatores econômicos do país, além da maior produção chinesa para o ciclo”.
A expectativa para a safra 2023/24, aponta o Imea, é que 25,43 milhões de toneladas de milho sejam exportadas pelo estado.
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