Sustentabilidade
Chicago/CBOT: A soja fechou de forma mista com ajustes de mercado e dados da Conab – MAIS SOJA
Comentários referentes à 14/01/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 14/01
O contrato de soja para janeiro, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,14%, ou $ 1,50 cents/bushel a $ 1043,00. A cotação de março, fechou em baixa de -0,52% ou $ -5,50 cents/bushel a $ 1047,50. O contrato de farelo de soja para março fechou em baixa de -0,65 % ou $ -2,0 ton curta a $ 305,8 e o contrato de óleo de soja para março fechou em alta de 0,50 % ou $ 0,23/libra-peso a $ 46,22.
ANÁLISE DA ALTA
A soja negociada em Chicago fechou de forma mista nesta terça-feira. As cotações da oleaginosa fecharam com leves altas e baixas com ajustes do mercado, após uma alta vertiginosa em três sessões. Como fator de pressão sobre a soja, a Conab fez um aumento marginal da estimativa da safra 2025 de 166,21 para 166,33. Os dados ainda estão abaixo da estimativa do USDA e longe das consultorias brasileiras.
A Anec elevou a perspectiva de exportação em janeiro, adiantando a ideia de uma mudança de atenção da demanda internacional para o Brasil. Por outro lado, os operadores americanos esperam que o próximo relatório sobre esmagamento no país mostre uma alta de 5,2% no volume de soja processada, acima de dezembro, mês que já apresentou dados recordes. Os europeus mantêm a demanda pelo grão ativa e estão com as importações 14% acima do ano anterior.
Uma venda idêntica à do dia anterior, de 198 mil toneladas de soja para a China, foi registrada nesta terça.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
PARANÁ-COLHEITA ATINGE 2% E HÁ LAVOURAS COM SECA (altista)
No Paraná, Estado que costuma ser o segundo maior produtor de soja do Brasil, o Departamento de Economia Rural (Deral) marcou ontem um avanço da colheita da oleaginosa em 2% da área apta, contra 7% % mesmo período em 2024, e destacou a piora das condições das lavouras devido ao clima seco na região. “A colheita continua lenta, com produtividade abaixo da média.
A preocupação com chuvas irregulares aumentou com mais uma semana de tempo seco em grande parte do estado e técnicos de campo relataram perdas e um ciclo mais curto”, disse a agência. Deral considerou, no entanto, que há áreas que ainda podem produzir acima do esperado caso as chuvas retornem e considerou 83% das lavouras em “boas” condições, ante 90% na semana anterior e 64% no ano atual atrás.
Nesse contexto, o Deral projeta o volume da colheita de soja do estado em 22,18 milhões de toneladas, 20% acima do ciclo anterior.
CONAB-NÚMEROS CONTINUAM MUITO ABAIXO DAS CONSULTORIAS (altista)
Em seu relatório mensal, a Conab elevou hoje a estimativa da produção de soja no Brasil de 166,21 para 166,33 milhões de toneladas e manteve inalteradas as exportações do grão in natura em 105,48 milhões, as de farelo em 22 milhões e as de óleo, 1,40 milhão. Na sexta-feira, o USDA estimou essas variáveis em 169, 21 e 1,55 milhões de toneladas, respectivamente.
BRASIL-COLHEITA ESTÁ EM 0,3% CONTRA 1,7% DO ANO ANTERIOR (altista)
Ontem, em seu relatório semanal de safra, a Conab informou que a colheita de soja no Brasil ficou em 0,3% da área apta, ante 0,2% na semana anterior e 1,7% no mesmo período. Em Mato Grosso, 0,7% das lavouras foram colhidas, em comparação com 3,9% no mesmo período do ano passado. Além disso, a agência informou que o progresso da semeadura foi concluído em 98,8% da área planejada.
CONSULTORIA ESTIMA PRODUÇÃO 6 MT ACIMA DA CONAB (baixista)
Por sua vez, a empresa AgResource elevou ontem sua previsão para a safra de soja 2024/2025 no Brasil de 170,04 para 172,07 milhões de toneladas. “O avanço das chuvas sobre as áreas centro-norte pode ajudar a compensar potenciais perdas específicas em alguns estados e regiões”, disse a consultoria.
EUA-MAIS VENDA DE SOJA (altista)
Em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje uma nova venda de soja dos EUA para 2024/2025 para a China, por 198.000 toneladas. Vale lembrar que ontem a organização relatou uma operação semelhante.
Fonte: T&F Agroeconômica
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Sustentabilidade
Embrapa destaca que futuro do agro será pautado pela sustentabilidade

Nas últimas 5 décadas o Brasil se desenvolveu ao ponto de se tornar um dos maiores players do agronegócio em âmbito mundial. A perspectiva da Embrapa é que nos próximos 50 anos, haverá uma necessidade cada vez maior por produtos agrícolas certificados. Ainda mais, pela sustentabilidade, baixa emissão de carbono e resiliência às mudanças do clima.
O assunto foi o mote da celebração do aniversário de 52 anos da Embrapa, que aconteceu no dia 7 de maio em Brasília. Na análise dos representantes do governo e da iniciativa privada, presentes na ocasião, a sustentabilidade será o diferencial para um futuro da agricultura.
“O Brasil, como um dos maiores produtores agrícolas do planeta, carrega uma imensa responsabilidade, mas também uma extraordinária capacidade: a de liderar pelo exemplo. Temos demonstrado ao mundo que é possível produzir alimentos, fibras e energia com sustentabilidade, desenvolvendo tecnologias que minimizam o impacto ambiental e, ao mesmo tempo, ampliam a eficiência no uso dos nossos recursos naturais.”, disse a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, no discurso de abertura da solenidade.
Silvia comentou ainda sobre a trajetória da empresa. Ressaltou que a Embrapa “nasceu do sonho de um país que queria vencer a fome com conhecimento, transformar desafios em oportunidades e afirmar sua soberania por meio da agricultura.”
Dentre outros pontos destacados nos discursos dos representantes presentes, o papel que a Embrapa tem desenvolvido para tornar mais fácil o caminho rumo ao futuro sustentável foi um dos pontos altos.
*Texto sob supervisão do jornalista Thiago Dantas
Sustentabilidade
Destaques da semana Mais Soja – MAIS SOJA

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Sustentabilidade
Inoculante biológico melhora crescimento de Paineira Rosa

Um estudo conduzido pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), utilizando mudas de Paineira Rosa, conseguiu resultados promissores. As plantas tiveram um aumento de 8 cm na altura média com a otimização na proporção de composto do substrato. O objetivo do estudo é explorar os benefícios do uso de diferentes volumes de composto orgânico.
Outro foco da pesquisa foi testar o uso do inoculante biológico Azospirillum brasilense. Este aditivo microbiano tem como unção promover o crescimento vegetal.
O trabalho busca entender como estas práticas beneficiam o desenvolvimento da muda, utilizada para reflorestamento e arborização urbana.
“As mudas tratadas com inoculante atingiram altura máxima de 68,23 cm com 44% de composto, enquanto as sem inoculante alcançaram 60,2 cm com 46% de composto. Além disso, observou-se maior crescimento do diâmetro do caule no tratamento com inoculante, demonstrando seu impacto positivo no desenvolvimento inicial das plantas” afirma Estêvão Vicari Mellis, pesquisador do IAC.
Os substratos utilizados no estudo, formados por areia, utilizam diferentes proporções de um composto produzido na Usina Verde, na fazenda Santa Eliza do IAC. Segundo Mellis, as mudas de paineira apresentaram desenvolvimento significativamente superior com o uso combinado do composto e do inoculante.
O alvo da pesquisa é promover práticas agrícolas mais sustentáveis e com impacto ambiental positivo. Sobretudo, além do aprimoramento nas técnicas de adubação, o projeto visa criar alternativas para a compensação da emissão de gases do efeito estufa. Alinhando, assim, o cultivo à gestão das mudanças climáticas.
“Os objetivos vão além dos laboratórios: as mudas cultivadas poderão ser usadas para mitigar emissões de GEE geradas por outros projetos de pesquisa. Este diferencial, alinhado às tendências globais de sustentabilidade, busca atrair investidores de parcerias público-privadas para dar continuidade a esse trabalho e ampliar o alcance do projeto”, como afirma Mellis.
*Texto sob supervisão do jornalista Thiago Dantas
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