O governo dos Estados Unidos anunciou no final da semana passada a retirada da tarifa de 10%, aplicada em abril deste ano de forma generalizada às importações americanas. No entanto, o país manteve as sobretaxas de 40% que incidem especificamente sobre o café brasileiro, o que ainda gera preocupações no setor exportador.
Segundo pesquisadores do Cepea, a manutenção da tarifa de 40% tende a reduzir a competitividade do café nacional nos Estados Unidos, uma vez que concorrentes relevantes do Brasil tiveram barreiras totalmente eliminadas ou substancialmente reduzidas.
O risco central apontado por agentes do setor consultados pelo Cepea é a possível substituição estrutural do produto brasileiro no padrão de consumo norte-americano. Por um lado, a retirada da tarifa de 10% sinaliza uma disposição dos EUA em distensionar as relações comerciais. Porém, de outro, evidencia que o Brasil ainda ocupa uma posição vulnerável e está dependente da retirada integral da sobretaxa para recuperar a atratividade no mercado.
Pesquisadores do Cepea destacam que, caso esse quadro perdure, os volumes embarcados e os preços de exportação podem continuar pressionados. Dados do Cecafé mostram que, na parcial da safra 2025/26 (de julho/26 a outubro/26), os Estados Unidos deixaram de ocupar a liderança no destino do café brasileiro, sendo superados pela Alemanha. Na terceira posição está a Itália, que tem se aproximado dos Estados Unidos.
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo
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