O milho na Bolsa de Chicago fechou em alta na semana passada, com o contrato de dezembro subindo 0,7% e fechando a US$ 4,30 por bushel.
A alta foi justificada por uma leve queda nos estoques mundiais junto à baixa na produção da safra norte-americana e pela alta generalizada no complexo grãos, puxada pela soja e pelo trigo.
Já no Brasil, a realidade foi oposta, com uma forte divergência entre os mercados. Assim, a alta de Chicago foi completamente ignorada pela B3, que operou praticamente estável, com o contrato de novembro em R$ 67,72 (-0,41%).
A firmeza dos preços domésticos, mesmo com exportações em ritmo 8,3% menor e com o milho brasileiro “caro” frente aos concorrentes (Estados Unidos e Argentina), é explicada pela mudança estrutural da demanda interna.
O consumo para etanol de milho e ração animal segue robusto. Essa demanda industrial está criando um novo piso de sustentação para os preços no Brasil.
A plataforma Grão Direto traz análise sobre o que esperar do mercado do milho nesta semana. Confira:
Por fim, a Grão Direto destaca que a semana foi definida por uma batalha de fundamentos. Em Chicago, o mercado comemorou o retorno dos dados do USDA e a expectativa pela confirmação da demanda chinesa, levando soja e milho a apresentarem volatilidade nas cotações em Chicago.
No Brasil, porém, essa alta foi anulada pela valorização do Real, que seguiu a tendência de enfraquecimento global do dólar. O foco do risco de oferta migrou totalmente dos Estados Unidos (safra colhida) para o Brasil, onde o plantio da soja enfrenta um severo atraso no Sul, enquanto a demanda interna por milho prova ser um pilar de sustentação mais forte que a exportação.
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