Mato Grosso teve a segunda menor taxa de desemprego do país, com 2,3%, no terceiro trimestre deste ano, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram divulgados na sexta-feira (14).
O estado fica empatado com Santa Catarina, também com o mesmo percentual, mas seguido por Rondônia e Espírito Santo, os dois com 2,6%.
🔎 O IBGE considera desocupadas as pessoas que não têm trabalho, mas estão ativamente procurando uma oportunidade, mesmo critério usado em padrões internacionais.
O resultado do estado mostra uma melhora significativa. No segundo trimestre, a taxa de desemprego era de 2,8%. O número de desocupados teve queda, saiu de 58 mil para 48 mil.
Atualmente, o estado tem mais de dois milhões de trabalhadores. Deste total, mais de um milhão atuam no setor privado, sendo 866 mil com carteira assinada. No setor público, são 227 mil servidores. Já os postos informais somam 689 mil pessoas, uma redução em relação ao trimestre anterior, quando esse grupo totalizava 719 mil.
O resultado mostra um crescimento no rendimento médio real do trabalho, que ficou em R$ 3.507 no terceiro trimestre deste ano, o que representa um avanço quando comparado com o valor de um ano atrás, mas, também, representa estabilidade em relação ao trimestre anterior.
Segundo o IBGE, as únicas regiões com aumento no rendimento foram Sul e Centro-Oeste, com valores que ultrapassam R$ 4 mil.
Outro indicador positivo a Mato Grosso é a queda no número de pessoas subutilizadas, aquelas que trabalham menos horas do que poderiam ou estão disponíveis para trabalhar, mas não conseguem uma ocupação, de acordo com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Nos três meses anteriores, eram 146 mil pessoas nesta condição e, agora, esse número caiu para 126 mil.
Na comparação com o mesmo período de 2024, também houve avanços. Embora a taxa de desocupação tenha se mantido estável, o número de trabalhadores informais diminuiu 3,9%, passando de 717 mil para 689 mil neste ano.
A subutilização também caiu. Eram 163 mil pessoas no terceiro trimestre de 2024, contra 126 mil neste ano.
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