Entre os dias 28 e 30 de outubro, o Congresso Mundial da Carne será realizado pela primeira vez no Brasil, e Cuiabá foi escolhida para sediar o evento. A capital mato-grossense reunirá produtores, exportadores, pesquisadores e representantes da cadeia produtiva de proteína animal de diversos países.
A escolha de Mato Grosso, estado com o maior rebanho bovino do país, reforça o papel de destaque da região na produção mundial de carne. Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em 2024 o estado exportou 759,3 mil toneladas de carne bovina, movimentando US$ 3 bilhões em receita e alcançando 84 países.
O congresso é promovido pela International Meat Secretariat (IMS), e a organização local está a cargo do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac). De acordo com o diretor de projetos do Imac, Bruno Andrade, o encontro abordará temas estratégicos e atuais para o setor, como Geopolítica Alimentar e os desafios da cadeia produtiva de proteína animal.
“O público pode esperar muito conhecimento, muitas atualizações de dados, um panorama sobre como a geopolítica mundial interfere na produção e comercialização de comodities agrícolas, em especial as carnes. A programação está repleta de assuntos técnicos, o público basicamente é formado por produtores estrangeiros e mato-grossenses e o pessoal de Mato Grosso que participar vai ter a oportunidade de ver algumas coisas novas” ressalta Bruno Andrade em entrevista ao Estúdio Rural.
Segundo o diretor, o evento colocará Mato Grosso em destaque no cenário global, valorizando o trabalho desenvolvido no estado.
“Isso vai ser muito bom para o estado de Mato Grosso para poder mostrar tudo aquilo que está sendo feito de positivo na produção pecuária principalmente. Todos os nossos indicadores e números realizados em prol da sustentabilidade, da produção de carne com qualidade”, completou.
Mesmo diante da redução das importações norte-americanas, as exportações de carne bovina mato-grossense seguem firmes. De janeiro a setembro de 2025, o estado embarcou 646,9 mil toneladas do produto para 89 países, alcançando a mesma receita total obtida em todo o ano de 2024, segundo o Imea.
Bruno Andrade explica que ainda há grande potencial de crescimento em novos mercados:
“A gente ainda tem uma grande possibilidade de aumentar o share de exportação no Oriente Médio, Norte da África também tem países que são grandes consumidores (…), Ásia como um todo. A China, embora a gente venda bastante carne bovina, ainda é um mercado que pode ser muito explorado. Mercados que ainda precisam ser abertos para que a gente consiga explorar: a gente tem a Coreia do Sul, Japão (…) Entretanto são mercados mais exigentes.”
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