A semeadura de milho alcança 75% no Estado, mas segue ritmos distintos conforme as condições regionais de umidade e temperatura. Nas principais áreas produtoras, a semeadura está praticamente concluída, e as lavouras estão em fase de germinação e desenvolvimento vegetativo. A boa disponibilidade hídrica e as temperaturas adequadas têm beneficiado a cultura, exceto em pontos isolados onde a falta de chuvas ou o excesso de umidade impuseram ajustes no calendário de plantio. As lavouras estão 8% em crescimento vegetativo e 2% em floração. As plantas apresentam estado vegetativo, vigor e arquitetura satisfatórios.
A adubação de cobertura e o controle de plantas daninhas estão em andamento, enquanto o uso de fungicidas se intensifica nas lavouras próximas ao pendoamento. O uso do Manejo Integrado de Pragas MIP tem sido adotado, com monitoramento constante de cigarrinha-do-milho Dalbulus maidis, lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda e vaquinha Diabrotica speciosa, e intervenções pontuais em áreas com maior incidência.
Na Safra 2025/2026, a área total alcançará 785.030 hectares, segundo projeção da Emater/RS-Ascar, e a produtividade estimada é de 7.376 kg/ha.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Campanha, a semeadura se encontra em ritmo moderado, e os produtores aguardam o retorno das chuvas para prosseguir, evitando o plantio sob baixa umidade do solo. Na Fronteira Oeste, em São Borja, a área estimada de plantio é de 22 mil hectares, e as lavouras implantadas em agosto estão em fase de floração. Em Itaqui e Maçambará, as baixas temperaturas e o excesso de umidade durante a emergência resultaram em desuniformidade de plantas e falhas, sem possibilidade de replantio, comprometendo parte do potencial produtivo. O controle de ervas daninhas prossegue, e não há registro significativo de cigarrinha-do-milho.
Na de Caxias do Sul, as lavouras apresentam bom desenvolvimento vegetativo, mas ainda limitado pelas baixas temperaturas e pelas geadas, ocorridas em áreas de maior altitude. O plantio está praticamente concluído em municípios do entorno de Vacaria. Nos Aparados da Serra, como em Cambará do Sul e São José dos Ausentes, a semeadura ocorrerá principalmente em novembro.
Na de Erechim, a cultura está em fase de desenvolvimento vegetativo, com boas condições sanitárias e crescimento uniforme. Contudo, houve redução nas doses de fertilizantes em comparação à safra anterior como reflexo das limitações financeiras enfrentadas por produtores que dependem de recursos próprios.
Na de Frederico Westphalen, após um início lento em função das temperaturas baixas de setembro, o crescimento vegetativo das lavouras está em recuperação. A adubação nitrogenada de cobertura contribuiu para o bom desenvolvimento das plantas. Há ocorrência significativa de cigarrinha e percevejo, demandando tratamentos químicos e monitoramento contínuo. Os cultivos apresentam satisfatório potencial produtivo, condicionado ao controle fitossanitário.
Na de Ijuí, 6% da área foi semeada. As lavouras se desenvolvem de forma excelente, beneficiadas pela umidade adequada do solo e pelas temperaturas amenas. As plantas demonstram colmos vigorosos e folhas bem expandidas, com fechamento das entrelinhas e ausência de acamamento. Há ocorrência pontual de cigarrinha, e a aplicação de fungicidas está em curso nas áreas próximas ao pendoamento.
Na de Santa Rosa, a semeadura alcança 88%, e o restante da área será implantada somente no período tardio. As lavouras apresentam crescimento vigoroso, aliado à ampla área foliar. O MIP preventivo tem sido eficiente no controle de pragas.
Na de Soledade, a semeadura atinge 60%. Algumas áreas têm sido semeadas dentro do período intermediário do ZARC, mas a maioria das áreas restantes serão plantadas em período tardio. As lavouras semeadas em agosto apresentam ótimo desempenho, e inicia o florescimento nas áreas de menor altitude, como no Baixo Vale do Rio Pardo. O desenvolvimento está uniforme, sem registros relevantes de pragas, e as condições climáticas têm favorecido o crescimento vegetativo e o potencial produtivo.
Comercialização (saca de 60 quilos)
O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou 0,48%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 62,45 para R$ 62,75.
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Fonte: Emater RS
Autor:Informativo Conjuntural 1890
Site: Emater RS
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