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Chicago/CBOT: O milho fechou em baixa com realização de lucros – MAIS SOJA


Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 21/10/2025
FECHAMENTOS DO DIA 21/10

Chicago: A cotação de dezembro, fechou em alta de 0,18% ou $ 0,75 cents/bushel, a $423,25. A cotação para março fechou em alta de 0,11% ou $ 0,50 cents/bushel, a $437,00.

ANÁLISE DA BAIXA

O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. O mercado optou por realizar parte dos lucros obtidos nos cinco dias anteriores. Nesta segunda, a cotação do cereal fechou na maior alta em 15 dias, abrindo espaço para a correção.

Sem os dados oficiais sobre a colheita, a Reuters estimou uma colheita em 59%. Mesmo com relatos de doenças e produtividade menor que a esperada, todos concordam que esta será uma colheita recorde. As exportações ainda dão sustento aos preços do milho. Os embarques estão 61% acima do acumulado para o mesmo período do ano passado, mas a cumpriu apensas 12% da forte estimativa de 75 milhões de toneladas de exportação anual, indicado pelo USDA em setembro.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: O milho fechou de forma mista com correção de preço nas cotações mais curtas

Os principais contratos de milho encerraram de forma mista nesta terça-feira. Dia de correção para as cotações mais curtas do milho na B3, acompanhando a queda de Chicago.
No entanto o mercado físico e de exportação continuam dando sinais de firmeza.

A demanda pelo milho para o Etanol no mercado interno segue crescente. Os preços dos subprodutos da soja e do milho também reforçam a necessidade da ração. Isso em um cenário onde a Conab está projetando uma nova safra 1,8% menor que a atual.

OS FECHAMENTOS DO DIA 21/10

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de novembro/25 foi de R$ 68,50, apresentando baixa de R$ -0,45 no dia e alta de R$ 0,70 na semana; o vencimento de janeiro/26 foi de R$ 71,30, com baixa de R$ -0,27 no dia e alta de R$ 1,02 na semana; o contrato de março/26 fechou a R$ 72,78, com baixa de R$ -0,14 no dia e alta de R$ 0,75 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-RELUTÂNCIA DOS AGRICULTORES E SAFRA LEVEMENTE MENOR (altista)

O milho está sendo negociado baixa em Chicago. Este mercado é influenciado pela certeza de que a safra americana será recorde e por algumas variáveis mais pontuais, como a relutância dos produtores em aceitar os preços atuais e a chance de a safra final ser ligeiramente inferior à previsão de setembro do USDA, o que colocaria o ritmo das exportações americanas em uma posição melhor.

EUA-COLHEITA EM 59% (baixista)

Em relação à colheita, sem dados oficiais, investidores privados estimaram ontem seu avanço em 59% da área coberta com milho, ante 44% previstos na semana anterior e 62% na mesma época em 2024.

EUA-OPOSIÇÃO DO API AO E15 AFETA O MERCADO (baixista)

Um desenvolvimento baixista para o milho devido ao seu impacto no mercado de etanol foi provocado hoje pela repentina mudança de postura do Instituto Americano de Petróleo (API), que formalizou sua oposição à legislação que estende as vendas de E15 durante todo
o ano. Isso mais uma vez evidencia a disputa entre os lobbies do petróleo e da agricultura nos Estados Unidos, após um breve período de cooperação entre os dois setores. A Reuters informou que, no início deste ano, a mesma petrolífera havia concordado com legisladores de estados produtores e produtores de etanol em apoiar mandatos de restrição mais amplos para biocombustíveis e um aumento no E15 em troca de acesso mais fácil a isenções para que pequenas refinarias de petróleo pudessem ser isentas dos mandatos de restrição obrigatórios para combustíveis renováveis.

MERCADOS INCERTOS (baixista)

Agora, a API argumenta que a legislação anual para o E15 deve incluir outras medidas que abordem as novas mudanças no mercado de combustíveis. “As refinarias agora enfrentam estruturas de conformidade federais em evolução, uma variedade de mandatos estaduais e um mercado de biocombustíveis incerto”, escreveu Mike Sommers, executivo da API, em uma carta aos líderes legislativos obtida pela Reuters. Ele acrescentou que “qualquer consideração legislativa anual sobre o E15 deve refletir as realidades atuais do mercado de combustíveis, não as de anos anteriores”.

BRASIL-PRIMEIRO PLANTIO ATINGE 33,2% (baixista)

No Brasil, a Conab informou ontem em seu relatório semanal que o primeiro plantio de milho para 2025/2026 foi de 33,2% da área planejada, em comparação com 31,2% no relatório anterior; 32,3% no mesmo período em 2024; e a média de 34,4% dos últimos cinco anos.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

agro.mt

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