O mercado brasileiro de soja registrou melhores momentos nos preços nesta terça-feira (14), impulsionado pela volatilidade cambial e pelo avanço do plantio da safra. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado, Rafael Silveira, no mercado interno os movimentos permanecem limitados para a indústria, sem grandes volumes de negociação.
Segundo Silveira, a Bolsa de Chicago (CBOT) recuou durante a sessão, no entanto, fechou com leves perdas, enquanto os prêmios mudaram. O analista resumiu o dia como “um cenário de pequenas melhoras, mas ainda sem grandes volumes, especialmente para a safra nova”.
Ele destacou ainda que, no Centro-Oeste, o retorno das chuvas tem concentrado a atenção dos produtores, que seguem focados nas atividades de campo.
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja fecharam em leve baixa nesta terça-feira, pressionados pelo cenário fundamental e pela indefinição nas negociações comerciais entre China e Estados Unidos. Durante a parte final do pregão, o mercado reduziu perdas e chegou a operar em leve alta, apoiado por compras técnicas e pela baixa do dólar.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) divulga nesta quarta-feira (15) o resultado do esmagamento nos EUA referente a setembro, com expectativa de 186,340 milhões de bushels, ante 189,810 milhões em agosto. As inspeções de exportação norte-americana de soja somaram 994.008 toneladas na semana encerrada em 9 de outubro, ante 783.495 toneladas na semana anterior.
Nos contratos da soja em grão, a posição novembro fechou a US$ 10,07 3/4 por bushel, baixa de 0,12%, e a posição janeiro a US$ 10,24 1/4, recuo de 0,09%. No farelo, dezembro fechou a US$ 274,30 por tonelada, alta de 0,07%, e no óleo, dezembro encerrou a 50,57 centavos de dólar, baixa de 0,05%.
O dólar comercial terminou a sessão com alta de 0,19%, cotado a R$ 5,4701 para venda e R$ 5,4681 para compra, oscilando entre R$ 5,4575 e R$ 5,5190 durante o dia
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