Chicago: A cotação de dezembro, fechou em baixa de 0,47% ou $ -2,00 cents/bushel, a $419,75. A cotação para março fechou em baixa de 0,46% ou $ -2,00 cents/bushel, a $ 436,25.
O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. Os operadores de mercado realizaram os lucros do dia anterior, fazendo as cotações do cereal variarem em uma pequena faixa nos últimos dias. A falta de dados oficiais do governo americano, em meio a colheita de uma supersafra estão fazendo os traders operarem de forma cautelosa.
O USDA não está mais divulgando publicamente o volume semanal de vendas para exportação. A média do mercado afirma que a colheita entre 29% e 30%, mas “a colheita de milho está começando a ganhar velocidade” disse Don Roose presidente da U.S. Commodities para a Reuters nesta terça. Com a falta de negociações concretas com a China, o que tem travado as exportações principalmente de soja, a preocupação com o armazenamento dos grãos é crescente nos EUA.
O milho fechou o dia ligeiramente em baixa em Chicago, pressionado pelo peso da colheita recorde em curso nos Estados Unidos, onde o tempo seco retornará à maior parte do Centro-Oeste amanhã, favorecendo o trabalho no campo. O bom ritmo de exportações e embarques deu suporte parcial aos preços da ração.
Assim como para a soja, na ausência do relatório semanal de safra do USDA, o mercado está assumindo uma possível variação para o progresso da colheita entre 29% e 31% da área adequada, em comparação com 18% no relatório oficial da semana anterior e 30% reportados pela agência há um ano.
A Comissão Europeia informou hoje que, entre 1º de julho e 5 de outubro, as importações de milho da União Europeia totalizaram 3,93 milhões de toneladas, representando uma queda de 30% em relação ao ano anterior. Grande parte dessa queda se deve ao colapso das compras do bloco da Ucrânia, que atualmente totalizam 702.476 toneladas, em comparação com as 2.659.447 toneladas adquiridas no mesmo período em 2024.
A Ucrânia, o quarto maior fornecedor mundial de milho, comercializou 947.000 toneladas de milho entre 1º de julho e 6 de outubro, uma queda de 69,65% em comparação com as 3.120.000 toneladas comercializadas no mesmo período do ano anterior, de acordo com um relatório divulgado hoje pelo Ministério da Política Agrária da Ucrânia.
A consultoria SovEcon, especializada em comércio da região do Mar Negro, elevou hoje sua estimativa para o volume da colheita de milho na Ucrânia de 30,90 para 31,80 milhões de toneladas e sua previsão para as exportações de milho no atual ciclo 2025/2026 de 26,30 para 27 milhões de toneladas. Em seu relatório de setembro, o USDA projetou essas variáveis ucranianas em 32 e 25,50 milhões de toneladas, respectivamente.
Os principais contratos de milho encerraram de forma mista nesta terça-feira. Correções negativas nos contratos mais longos acompanharam a queda do dólar e de Chicago nesta terça. No entanto a pressão do mercado físico conseguiu sustentar as cotações de novembro e janeiro, que fecharam com leves ganhos.
Os preços do milho tanto no físico como nas cotações futuras estão lateralizados com o produtor evitando vendas pouco vantajosas, a indústria buscando melhores preços e os grão para exportação pouco competitivo. Com isso preços continuam presos em um triangulo com pequenas variações de acordo com a necessidade mais urgente do mercado.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de novembro/25 foi de R$ 66,40, apresentando alta de R$ 0,04 no dia e alta de R$ 1,12 na semana; o vencimento de janeiro/26 foi de R$ 68,55, com alta de R$ 0,04 no dia e alta de R$ 0,19 na semana; o contrato de março/26 fechou a R$ 71,17, com baixa de R$ -0,10 no dia e baixa de R$ -0,11 na semana.
Fonte: T&F Agroeconômica
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