A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) projetou embarques de 7,1 milhões de toneladas de soja em outubro, alta de 60,6% em relação aos 4,43 milhões de toneladas exportadas no mesmo mês de 2024. O volume supera levemente o registrado em setembro, de 6,97 milhões de toneladas, indicando continuidade no ritmo de escoamento da safra 2024/25, mesmo com a entressafra da oleaginosa.
Com os embarques de outubro, o Brasil deve ultrapassar a marca de 102 milhões de toneladas de soja exportadas no acumulado do ano, aproximando-se do recorde projetado de 110 milhões de toneladas em 2025.
A Anec destacou que, até setembro, o país já havia embarcado 95,1 milhões de toneladas de soja, praticamente o total de 2024, de 97,3 milhões de toneladas, e que os dois últimos meses do ano devem adicionar cerca de 8 milhões de toneladas, consolidando o recorde histórico.
Em relação ao milho, a entidade estima embarques entre 5,81 milhões e 6,30 milhões de toneladas em outubro, com média de 6,06 milhões de toneladas aplicada nos cálculos. O volume representa crescimento de 6,8% em relação aos 5,67 milhões de toneladas exportados em outubro de 2024, mantendo o ritmo robusto da janela de exportação da segunda safra.
A colheita da safrinha de milho foi concluída na primeira semana de outubro, e os embarques continuam em bom ritmo. Até setembro, o Brasil exportou cerca de 24 milhões de toneladas, com acumulado projetado de até 30 milhões de toneladas até o fim de outubro. Os principais destinos se mantêm importando em ritmo consistente: Irã (21%), Egito (17%), Vietnã (9%), Espanha (6%) e China (5%) foram os maiores compradores até setembro.
Considerando soja, farelo e milho, o total combinado de exportações deve alcançar entre 14,9 milhões e 15,3 milhões de toneladas em outubro, com média de 15,1 milhões de toneladas, o que representa crescimento de 20,2% em relação as 12,6 milhões de toneladas embarcadas no mesmo mês de 2024.
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