O contrato de soja para novembro fechou em baixa de 0,60% ou $ -6,25 cents/bushel, a $1.037,50. A cotação de janeiro encerrou em baixa de 0,61% ou $ -6,50 cents/bushel, a $1.056,50. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em baixa de 0,32% ou $ -0,90/ton curta, a $ 283,00. O contrato de óleo de soja para outubro fechou em baixa de 1,31% ou $ -0,67/libra-peso, a $ 50,57.
A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta quinta-feira. “Há muitos motivos para adotar um padrão de vendas técnicas agora – escolha o seu. Pressão sazonal da colheita. Outra chance de uma safra recorde no Brasil. Nenhuma venda de safra nova para a China.” Afirmou Ben Potter, analista americano em sua coluna diária.
As vendas para exportação subiram 70,58% no comparativo semanal, mas o principal comprador, a China, segue ausente das listas americanas. Cada semana sem vendas para a China é uma redução no saldo final exportado.
A Conab estimou a produção de soja hoje em 177,67 milhões de toneladas e as exportações de grãos in natura em112,12 milhões de toneladas, valores acima dos 177 e 112 MMT estimados pelo USDA para a safra 25/26.
A soja está sendo negociada a preços baixos no pregão diário de Chicago, com fatores influenciando a queda, incluindo preços baixos do óleo; o deslocamento da colheita americana para regiões agrícolas mais importantes; e a prolongada ausência de demanda chinesa, que, apesar do início do calendário, ainda não adquiriu — pelo menos nominalmente — novos grãos dos Estados Unidos. Soma-se atudo isso a confirmação de que o Brasil terá mais uma safra recorde para a oleaginosa na safra 2025/2026.
Sem a presença chinesa, o relatório semanal do USDA sobre as exportações dos EUA hoje variou de neutro a ligeiramente otimista, para o período de 5 a 11 de setembro, visto que reportou vendas de soja 2025/2026 em 923.000 toneladas, acima das 541.100 toneladas do relatório anterior e dentro da faixa estimada pelos produtores do setor privado, que era de 400.000 a 1.500.000 toneladas. O Egito, com 228,4 mil toneladas, foi o principal comprador de soja dos EUA.
As vendas de farelo ficaram em 31.151 toneladas para o ano fiscal atual, com 151.344 toneladas para 2025/26, na faixa de 0 a 400.000 toneladas estimadas. Já as de óleo de soja totalizaram 22.367 toneladas, no média das estimativas comerciais de reduções líquidas de 5.000 toneladas e vendas de 41.000 toneladas.
Em sua primeira projeção para a safra 2025/2026 no Brasil, a Conab estimou hoje a produção de soja em 177,67 milhões de toneladas e as exportações de soja in natura em 112,12 milhões de toneladas, acima das 171,47 e 106,66 milhões de toneladas previstas para o ciclo atual e em comparação com as 175 e 112 milhões de toneladas previstas pelo USDA, respectivamente. Segundo a agência brasileira, a área plantada aumentaria de 47,35 para 49,08 milhões de hectares, enquanto a produtividade permaneceria praticamente inalterada, variando de 3.621 a 3.620 quilos por hectare. Em relação às exportações de subprodutos, a Conab projetou um aumento nas vendas de farelo, de 23,60 para 24,80 milhões de toneladas, mas manteve os embarques de óleo inalterados em 1,40 milhão de toneladas.
O Conselho Internacional de Grãos (IGC) reduziu hoje o volume da produção global de soja para 2025/2026 de 430 para 429 milhões de toneladas em seu relatório mensal de estimativas agrícolas, ficando um pouco acima dos 428 milhões de toneladas da temporada 2024/2025. Enquanto isso, o consumo para a nova safra agrícola aumentou de 430 para 431 milhões de toneladas, em comparação com 416 milhões de toneladas na safra anterior.
O governo federal americano deve gastar mais de US$40 bilhões em pagamentos aos agricultores em 2025, o segundo maior valor desde 1933, de acordo com dados do USDA. E estão pedindo mais US$ 23 bilhões. A soma quase recorde é alimentada por desastres ad-hoc e ajuda econômica aprovada pelo Congresso em dezembro passado. “Os agricultores estão passando por um dos piores momentos econômicos, creio eu, de toda a minha vida”, disse o presidente republicano do Comitê de Agricultura da Câmara, Glenn Thompson, da Pensilvânia, acrescentando que a necessidade de ajuda cresceu e que ele espera aprovar alguma assistência em um pacote de gastos agrícolas ainda este ano. O Congresso está atrasado há vários anos na aprovação de uma lei agrícola.
Fonte: T&F Agroeconômica
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