O mercado brasileiro de soja apresentou pouco movimento nesta quinta-feira (18) . Segundo Rafael Silveira, analista da Safras & Mercado, os produtores, em várias regiões, já se preparam para o plantio e seguem segurando as ofertas, mantendo pedidas em patamares altos.
A indústria, por sua vez, também mantém cautela. “As margens de esmagamento continuam pressionadas pelos preços mais caros da soja”, observou. Na Bolsa de Chicago, houve leve recuo; o dólar oscilou bastante, mas sem grandes variações. Os prêmios chegaram a cair durante o dia, mas recuperaram parte das perdas. No fim, os preços ficaram entre estáveis e um pouco mais fracos nas indicações de compra.
Os contratos futuros da soja recuaram na sessão desta quinta-feira na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). A fraca demanda por parte da China, a entrada da safra americana e as incertezas sobre o mandato de biocombustíveis nos Estados Unidos pressionaram as cotações.
A proposta da Agência de Proteção Ambiental (EPA), apresentada na terça-feira, não esclarece como as obrigações de mistura de biocombustíveis seriam realocadas no âmbito do programa de Isenção para Pequenas Refinarias do governo.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2025/26, com início em 1º de setembro, ficaram em 923.000 toneladas na semana encerrada em 11 de setembro. O Egito liderou as compras, com 228.400 toneladas. Para a temporada 2026/27, foram mais 2.300 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 400 mil e 1,5 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 6,25 centavos de dólar, ou 0,59%, a US$ 10,37 1/2 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,56 1/2 por bushel, com baixa de 6,50 centavos ou 0,61%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,00 ou 0,35%, a US$ 284,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 51,13 centavos de dólar, com perda de 0,65 centavo ou 1,25%.
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,32%, sendo negociado a R$ 5,3190 para venda e a R$ 5,3170 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2697 e a máxima de R$ 5,3195
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