O contrato de soja para novembro fechou em baixa de 0,57% ou $ -6,00 cents/bushel, a $1.043,75. A cotação de janeiro encerrou em baixa de 0,61% ou $ -6,25 cents/bushel, a $1.063,00. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em baixa de 0,66% ou $ -1,90/ton curta, a $ 283,90. O contrato de óleo de soja para outubro fechou em baixa de 2,75% ou $ -1,45/libra-peso, a $ 51,24.
A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. Com muitos dados econômicos em jogo durante o dia, com a reunião do FED, o mercado optou por realizar os lucros do dia anterior. A queda nos contratos futuros de óleo de soja, ligada à decepção com uma proposta de biocombustíveis dos EUA, também pressionaram os preços, afirmaram alguns operadores de mercado.
Há uma percepção do mercado que a China está bem abastecida até novembro e que só terá apertos em seus estoques no próximo ano. Os importadores chineses continuam sem comprar soja da safra nova americana. Neste sentido, no Brasil, a ANEC elevou sua estimativa de exportação de soja e farelo de setembro, com os portos asiáticos como principais destinos.
O Canadá aumentou em 4,1% a sua produção de canola, enquanto a de soja deve cair 5,7%.
Com muitos traders apostando em um corte na taxa de juros hoje nos Estados Unidos, a soja está sendo negociada em baixa no pregão diário de Chicago, em linha com a queda dos preços do óleo em meio a dúvidas persistentes sobre a realocação das obrigações de mistura de biocombustíveis, recentemente dispensadas para pequenas refinarias de petróleo.
Além disso, a pressão de baixa é exercida pelo avanço da colheita e pela ausência de compras chinesas no mercado americano. Se isso persistir, a importância deste último fator aumentará à medida que a colheita atingir as principais regiões agrícolas. Portanto, as expectativas do mercado são altas para a conversa telefônica entre os presidentes dos Estados Unidos e da China na sexta-feira.
Em relação à China, de acordo com o Centro Nacional de Informações sobre Grãos e Óleo, os estoques de soja nas maiores unidades de processamento do país totalizaram 7,84 milhões de toneladas em 12 de setembro, 100.000 toneladas a mais que na semana anterior; 340.000 toneladas a mais que no mesmo período do mês passado; e 2,13 milhões de toneladas acima da média de três anos para esta época do ano.
Em relação ao Brasil, principal fornecedor da demanda chinesa, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), em sua revisão semanal de suas estimativas, elevou o volume de exportações de soja em setembro de 7,43 para 7,53 milhões de toneladas, número que ficou abaixo dos 8,12 milhões de toneladas de agosto, mas bem acima dos 5,16 milhões de toneladas do nono mês de 2024. Em relação ao farelo de soja, a previsão de exportações para o mês corrente foi aumentada de 2,11 para 2,19 milhões de toneladas, ante 1,97 milhão no mês anterior e 1,62 milhão no mesmo mês do ano passado.
A Statistics Canada estima que a produção de canola do país atingirá 20,03 milhões tons nesta temporada, o que representaria um aumento de 4,1% em relação ao ano anterior, se concretizado. Enquanto isso, a produção canadense de soja pode chegar a 7,13 milhões toneladas, o que representaria uma queda de 5,7% em relação ao volume de 2024, se concretizado.
Fonte: T&F Agroeconômica
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