Chicago: A cotação de dezembro, fechou em baixa de 0,47% ou $ -2,00 cents/bushel, a $419,75. A cotação para março fechou em baixa de 0,46% ou $ -2,00 cents/bushel, a $ 437,50.
O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. As cotações do cereal caíram com o avanço da colheita da maior safra de milho americana da história. A queda não é maior, visto a robusta demanda e a dúvida que alguns analistas estão levantando sobre o real tamanho da safra, o argumento é que o USDA pode ter exagerado em seu último levantamento.
Outro fator de pressão foi a proposta de lei que visa bloquear a realocação das obrigações de mistura de biocombustíveis, o que pode impactar a demanda por milho para a produção de etanol.
“Atentos às recentes valorizações nos portos e no mercado externo, vendedores brasileiros estão limitando a oferta de milho no spot e/ou pedindo preços firmes em novos negócios,” apontam levantamentos do Cepea.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam com variações mistas no dia: o vencimento de setembro/25 foi de R$ 65,47, apresentando alta de R$ 0,08 no dia e alta de R$ 0,52 na semana; o vencimento de novembro/25 foi de R$ 68,18, com baixa de R$ 0,06 no dia e baixa de R$ 0,97 na semana; o contrato de janeiro/26 fechou a R$ 71,28, com baixa de R$ 0,03 no dia e baixa de R$ 0,69 na semana.
A deterioração das safras relatada pelo USDA, que pode resultar em um volume ligeiramente menor para a safra recorde e o bom desempenho das exportações, essenciais para o gerenciamento dessa oferta recorde, contribuem para o suporte.
O USDA informou ontem que a colheita atingiu 4% da área plantada, em comparação com 5% no mesmo período em 2024, a média de 3% para o período 2020/2024 e os 5% previstos pelos traders. Em relação ao status da safra, reduziu a proporção de milho em boas/excelentes condições de 69% para 68%, número que superou os 64% no mesmo período do ano passado e os 67% estimados por traders privados.
Os dois principais estados produtores, Iowa e Illinois, têm 80% e 53% de seu milho em boas/excelentes condições (84% e 55% na semana anterior), em comparação com 77% e 75% no mesmo período em 2024, respectivamente. Noventa e cinco por cento das plantas já passaram do estágio de grão leitoso; 74% das lavouras estão dentadas e 25% do milho está maduro.
A apresentação de um projeto de lei para bloquear a realocação das obrigações de mistura que a EPA propôs à Casa Branca na semana passada pressiona os interesses da indústria de etanol e pode afetar a demanda por milho. “Punir os produtores de energia americanos que cumprem os padrões inventados pela EPA não é apenas injusto, mas também prejudica o consumidor comum.
Os americanos pagarão mais na bomba e as refinarias de Utah sofrerão as consequências”, disse o senador Mike Lee, republicano de Utah, autor da Lei de Proteção ao Consumidor Contra Custos de Realocação de 2025, em um comunicado.
A Conab informou ontem que o avanço da colheita do milho safrinha brasileiro está em 98,3% da área elegível, ante 97% na semana anterior; 100% no mesmo período em 2024;
e a média de cinco anos de 97,4%.
Em seu relatório mensal, a consultoria ucraniana APK-Inform elevou sua previsão para a safra de milho 2025/2026 na Ucrânia de 27,50 para 30,30 milhões de toneladas, enquanto projetava exportações em 23,80 milhões de toneladas. Esses números foram inferiores à estimativa de agosto do USDA, que estimou a produção e as vendas de milho ucraniano em 32 e 25,50 milhões de toneladas, respectivamente.
Fonte: T&F Agroeconômica
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