O contrato de soja para setembro, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,20% ou $ 2,00 cents/bushel, a $ 1.015,00. A cotação de novembro encerrou em alta de 0,22% ou $ 2,25 cents/bushel, a $ 1.036,00. O contrato de farelo de soja para setembro fechou em alta de 1,57% ou $ 4,60/ton curta, a $ 292,00. O contrato de óleo de soja para setembro fechou em baixa de -0,93% ou $ -0,40/libra-peso, a $ 51,20.
A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. As cotações da oleaginosa fecharam com leves ganhos, com o mercado oscilando entre aproveitar os baixos preços para compras de ocasião e os bons rendimentos vistos no ProFarmer. Os levantamentos do ProFarmer apontam produtividade recorde em Nebraska e resultados consistentes em Indiana, assim como aconteceu no dia anterior em Dakota do Sul e Ohio.
O bom andamento da safra, com a ausência de compras chinesas da nova safra americana não abrem espaço para maiores altas no momento.
A pressão de baixa foi a contínua falta de compras chinesas de soja americana da nova safra, um desenvolvimento sem precedentes nesta época do ano. Ontem, a Associação Americana de Soja-ASA pediu a Trump que priorizasse a soja nas negociações tarifárias com a China devido ao “abismo comercial e financeiro” enfrentado pelos produtores. Um dia após a carta, não houve respostas do governo americano, nem quaisquer compras chinesas.
Após o segundo dia de levantamentos de campo, o ProFarmer contabilizou 1.376,59 vagens de soja em talhões de 90 cm x 90 cm em Indiana ontem, em comparação com 1.409,02 vagens na excursão de 2024 e a média de 1.294,98 vagens na excursão anterior de três anos.
Em Nebraska, os resultados ponderados foram de 1.348,31 vagens — um recorde, superando o recorde anterior, estabelecido em 2010 — em comparação com 1.172,48 vagens em 2024 e a média de 1.132,07 vagens nos três anos anteriores. Hoje, os campos no oeste de Iowa e Illinois estão sendo avaliados.
A Bunge informou que um carregamento de 30.000 toneladas de farelo de soja argentino, inicialmente enviado para a China, foi redirecionado “por razões comerciais” para o Vietnã. Negando que essa mudança de direção se deva a uma possível rejeição dos compradores chineses à qualidade do produto argentino, Gustavo Idígoras, presidente da CIARA-CEC, afirmou à Reuters que a mudança de destino se deveu a “motivos comerciais relacionados à necessidade do importador de suprir o consumo no Vietnã”.
Nesta semana, a China comprou quatro carregamentos de soja do Brasil para outubro, dois da Argentina e um carregamento de oleína de palma para novembro. E a Índia adquiriu dois carregamentos de óleo de palma bruto para agosto, o Japão comprou soja para outubro e o Vietnã e a Venezuela manifestaram interesse no farelo para novembro.
Fonte: T&F Agroeconômica
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