O mercado brasileiro de soja apresentou negociações melhores nesta terça-feira (19), mas ainda sem volumes expressivos. Segundo a avaliação de Rafael Silveira, analista da consultoria Safras & Mercado, foram registradas pequenas variações nas cotações.
“Nos portos, as cotações ficaram entre estáveis e leves altas, com poucas indicações, já que agosto está praticamente sem janela; em setembro, as movimentações também foram tímidas”, comentou o especialista.
De acordo com Silveira, no mercado interno, os movimentos foram reduzidos, enquanto a indústria se manteve mais cautelosa e bem posicionada, sem atuar de forma agressiva nos bids ou pressionar os vendedores a ofertarem mais.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em baixa. O mercado foi pressionado pelas sinalizações iniciais de boa produtividade nos Estados Unidos, vindas da crop tour da Profarmer. Preocupações com a demanda chinesa também ajudaram a pressionar as cotações.
A contagem de vagens nas lavouras de soja de Dakota do Sul ficou bem superior ao ano passado e à média dos últimos três anos. A informação é de participantes que acompanharam a “Crop Tour”, realizada pela Pro Farmer. A contagem ficou em 1.188,45 em uma área de três pés por três pés. A média do estado nos últimos três anos ficou em 970,10. No ano passado, a contagem foi de 1.025,89.
Em Ohio, a contagem de vagens da soja chega a 1.287 em uma área de três pés por três pés, ante 1.229 de média dos últimos três anos. No ano passado, o Crop Tour estimou a contagem de vagens em 1.204 na mesma área.
Produtores de soja dos Estados Unidos pediram ao presidente Donald Trump que firme um acordo com a China para garantir compras da oleaginosa, diante da ausência de contratos antecipados da nova safra.
A China, maior importadora mundial, tem priorizado a soja brasileira, o que pode gerar perdas de bilhões aos agricultores americanos. Em 2023/24, o país comprou 54% da soja exportada pelos EUA, equivalente a US$ 13,2 bilhões.
A American Soybean Association alertou que os produtores enfrentam forte pressão financeira, com preços em queda e custos mais altos. Segundo a entidade, a falta de acordo até o outono agravará os impactos para o setor.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 7,75 centavos de dólar, ou 0,75%, a US$ 10,13 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,33 3/4 por bushel, com baixa de 7,50 centavos ou 0,72%
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 7,00, ou 2,49%, a US$ 287,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 51,68 centavos de dólar, com perda de 1,59 centavo ou 2,98%
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,23%, sendo negociado a R$ 5,5003 para venda e a R$ 5,4983 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4305 e a máxima de R$ 5,5055
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