Após uma breve tentativa de recuperação, os preços do milho no mercado doméstico voltaram a recuar na última semana. Segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o movimento de baixa reflete principalmente a ausência de compradores, que optam por aguardar novas desvalorizações com o avanço da colheita da segunda safra.
Além do cenário interno de maior oferta, as exportações também estão em ritmo lento em comparação a 2024 e muito aquém da estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra atual. De fevereiro até a quarta semana de julho, o Brasil embarcou 4,3 milhões de toneladas de milho, segundo dados da Secex analisados pelo Cepea. No mesmo período do ano passado, o volume exportado somava 7 milhões de toneladas. A meta da Conab é atingir 34 milhões de toneladas até janeiro de 2026.
Mesmo com atraso na colheita em algumas regiões do país, praças localizadas em estados como Mato Grosso e Goiás apresentam bom ritmo de colheita e produtividade elevada, o que aumenta pontualmente a disponibilidade de produto no mercado. Esse cenário pressiona ainda mais as cotações e reduz a liquidez, uma vez que os consumidores seguem retraídos e com expectativa de preços ainda menores nas próximas semanas.
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