Com a segunda retração consecutiva, a cesta básica chega a R$ 814,16, em média na quarta semana de julho. Com uma variação semanal de -0,73%, o item se aproxima do patamar de R$ 805,00, registrado pela última vez na segunda semana de março deste ano. Ainda assim, o custo atual da cesta está 7,96% acima do mesmo período do ano passado, quando o valor era de R$ 754,11.
Apesar do alto custo observado ao longo do ano — sempre acima dos R$ 800,00 —, o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, afirmou que a retração foi puxada, desta vez, por itens específicos da cesta. “Essas quedas consecutivas de preço trazem um alívio ao orçamento familiar. A diminuição recente foi impulsionada, principalmente, pelo comportamento favorável nos preços de três itens essenciais: a batata, o tomate e o leite”.
O tubérculo teve sua sexta queda semanal consecutiva, com recuo de 9,02%, atingindo um valor médio de R$ 3,59/kg — o menor já registrado na série histórica do IPF-MT. Esse marco e o expressivo recuo nas últimas semanas estão ligados ao aumento significativo na oferta, o que favoreceu a queda nos preços.
Sobre o produto, Wenceslau Júnior afirmou:
“A batata se destaca por sua trajetória de quedas contínuas, marcando a sexta semana consecutiva de redução em seu preço. Nesta última análise, o tubérculo teve retração de 9,02%, estabelecendo seu valor de mercado em R$ 3,59/kg. Este patamar representa o menor preço apurado em toda a série histórica do IPF-MT.”
Pela terceira semana consecutiva, o tomate teve redução de preço, atingindo o valor médio de R$ 8,50/kg. Isso representa uma queda de 5,08% em relação à semana anterior e é o menor valor observado nos últimos dois meses. A queda é atribuída ao aumento da oferta, devido à safra de inverno.
No entanto, o preço atual do tomate ainda é 60,52% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.
O leite apresentou recuo pela segunda semana consecutiva, com preço médio de R$ 6,94 o litro. Trata-se de uma queda de 4,51% na avaliação semanal, representando o menor valor registrado em 2025. Além disso, está 7,04% mais barato em comparação ao mesmo período do ano passado. As recentes quedas podem estar ligadas ao aumento na oferta.
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