Em jun/25, o esmagamento de soja em Mato Grosso atingiu um novo recorde para o mês, totalizando 1,14 milhão de toneladas processadas. No entanto, em comparação com mai/25, o volume esmagado foi 8,42% inferior. Essa redução está associada à desaceleração de algumas indústrias esmagadoras devido às paradas programadas para manutenção.
Além disso, a interrupção das atividades de uma unidade industrial no estado também impactou negativamente o volume processado no período. No acumulado de jan/25 a jun/25, o volume esmagado somou 6,72 milhões de toneladas, representando um crescimento de 2,34% em relação ao mesmo período de 2024.
Por fim, a margem bruta das indústrias encerrou o mês com média de R$ 509,93 por tonelada, uma retração de 14,67% frente ao mês anterior. Essa queda foi impulsionada, principalmente, pela desvalorização dos coprodutos, com destaque para o farelo de soja, cujo preço recuou 4,18% no comparativo mensal.
QUEDA: com o aumento dos estoques finais nos Estados Unidos, a cotação da soja na CME-Group registrou queda de 2,44% em relação à semana passada.
ALTA: o diferencial de base MT/CME registrou um aumento de 13,91% em relação à semana passada, encerrando o período com média de R$ -13,43/sc.
DECLÍNIO: a paridade de exportação para mar/26 registrou uma redução semanal de 0,72%, motivada pela queda no preço do contrato mar/26 na CME-Group.
A terceira projeção de 2025 para o Valor Bruto da Produção (VBP) da agricultura em Mato Grosso foi estimada em R$ 162,40 bilhões
Esse valor representa um crescimento de 4,75% em relação à estimativa anterior e de 18,21% quando comparado à última previsão de 2024, impulsionado pela produção recorde das principais cadeias produtivas na safra 2024/25. A soja corresponde a 56,91% do VBP da agricultura do estado, totalizando R$ 92,43 bilhões estimados para 2025, alta de 3,81% em relação à estimativa anterior e de 25,79% em comparação com a última projeção de 2024.
O avanço no indicador da oleaginosa está relacionado à expansão da área cultivada e à produtividade elevada, que resultaram em uma produção expressiva na safra 24/25. No entanto, o crescimento do VBP poderia ter sido ainda maior, se não fosse a queda anual de 4,34% no preço da soja.
Além disso, ainda resta mais de 18,00% da produção da safra 24/25 a ser comercializada, e os preços praticados sobre esse volume restante devem influenciar o valor final do VBP da soja.
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Fonte: Imea
Autor:Boletim Semanal da Soja
Site: IMEA
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