Conteúdo/ODOC – O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), voltou a polemizar ao responder às críticas da vereadora Maysa Leão (Republicanos) sobre a situação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital. Em entrevista nesta quinta-feira (3), Abilio minimizou as denúncias feitas pela parlamentar e afirmou que as unidades estão com menos movimento porque ele teria encerrado o que chamou de “farra dos atestados médicos”.
Segundo o prefeito, a parlamentar estaria se posicionando em favor de pessoas que procuravam as UPAs apenas para obter atestados e não por necessidade real de atendimento.
“Ela vive defendendo esse pessoal que ia na UPA só para pegar atestado. Agora que a gente cortou isso, ela vai lá, vê a recepção vazia e reclama como se fosse um problema”, disparou Abilio.
A crítica ocorre após Maysa divulgar, nas redes sociais, uma fiscalização feita na UPA do bairro Morada do Ouro. Ela afirmou que, apesar de a recepção estar vazia — como destacou o prefeito —, as salas de emergência, medicação e enfermarias estavam superlotadas, com pacientes esperando transferência em condições precárias.
“Desafio o prefeito a mostrar as salas de emergência das UPAs que ele diz estarem vazias. O povo cuiabano não vai em unidade de saúde para faltar ao trabalho, vai porque precisa”, afirmou a vereadora.
Ainda durante a entrevista, o prefeito ironizou o posicionamento da parlamentar e de outros vereadores da oposição, como Dídimo Vovô (PSB), Jefferson Neves (União) e Daniel Veloso (União), sugerindo que formassem um “grupo no WhatsApp” com o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para “reclamar das ações da atual gestão”.
Abilio também foi questionado se as críticas estariam ligadas a interesses eleitorais, com foco em 2026. Embora tenha dito não acreditar nisso, ele ressaltou que a maneira como a oposição se manifesta é, segundo ele, inadequada.
“O vereador tem que fiscalizar, isso é legítimo. Agora, a forma como faz, o tom, influencia tudo. Se ela quer fiscalizar como eu fazia, que faça direito, que trabalhe como eu trabalhei”, alfinetou.
Sobre os relatos de superlotação e demora na transferência de pacientes, o prefeito se isentou da responsabilidade e jogou a atribuição para o governo estadual.
“A regulação de urgência e emergência não é com o município. Isso é competência do Estado. Se ela tem queixas sobre regulação, que procure o Ministério Público, que cobre do governo estadual”, concluiu.
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