O mercado brasileiro de milho teve um mês de junho marcado por quedas nas cotações. Como o esperado, a entrada da safrinha, com evolução na colheita nas regiões produtoras, e com indicações de uma produção recorde, pesou sobre os preços. Houve perdas graduais ao longo do mês e o viés segue negativo.
Segundo a Safras Consultoria, a safrinha deve totalizar 99,7 milhões de toneladas, volume recorde, e que vai pressionar o mercado neste segundo semestre. O produtor brasileiro tem priorizado a comercialização de milho e deixa a soja de lado, o que é outro aspecto de pressão pela estratégia do vendedor. Assim, o país depende de um amplo volume de exportações nesta metade final do ano para reduzir esse peso da oferta sobre as cotações.
O mercado internacional também não traz grandes expectativas de altas nos preços do milho. A safra norte-americana se desenvolve bem, com clima favorável, e embora haja janelas de “mercado de clima”, com alguns temores, não são esperados maiores problemas na produção, o que mantém um cenário de pressão sobre as cotações na Bolsa de Chicago.
No balanço de junho, no disponível ao produtor, o preço do milho em Campinas/CIF na base de venda caiu de R$ 74,50 para R$ 69,00 a saca de 60 quilos, baixa de 7,4%. Na região Mogiana paulista, o cereal recuou de R$ 69,00 para R$ 65,00 a saca, queda de 5,8%.
Em Cascavel, no Paraná, no comparativo mensal, o preço recuou de R$ 66,00 para R$ 60,00 a saca na base de venda, declínio de 9,1%. Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação baixou de R$ 58,00 para R$ 52,00 a saca, perda de 10,3%.
Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda no mês de junho baixou de R$ 68,00 para R$ 63,00 a saca, baixa 7,3%.
Fonte: Lessandro Carvalho / Agência Safras News
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