Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,18% ou $ -0,75 cents/bushel a $ 409,50. A cotação para setembro, referência para a nossa safrinha, fechou em baixa de -0,25 % ou $ -1,00 cents/bushel a $ 404,00.
O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta quinta-feira. As cotações do cereal seguiram a tendência de baixa, visto as boas condições climáticas no cinturão do milho/soja e a perspectiva do mercado que o USDA aponte uma leve alta na área semeada nos EUA. Caso concretizado a alta, as chances de os produtores americanos colherem a maior safra de milho será mais realista. Com isso o milho renova o menor patamar visto em meses nas cotações do cereal. As vendas combinadas das safras nova e velha foram menores que as da semana anterior, mas dentro do esperado pelo mercado.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 63,95 apresentando baixa de R$ -0,36 no dia, alta de R$ 0,88 na semana; julho/25 fechou a R$ 62,33, baixa de R$ -0,75 no dia, baixa de R$ -1,38 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 66,79, baixa de R$ -0,25 no dia e baixa de R$ -0,89 na semana.
O milho está sendo negociado em leve baixa em Chicago, após queda nas quatro sessões anteriores. As condições ambientais continuam favoráveis ao desenvolvimento das lavouras e a uma safra recorde nos EUA, conforme previsto pelo USDA. Soma-se a isso o fato de que a média das estimativas privadas, antes do relatório de áreas plantadas, a ser divulgado pela agência americana na segunda-feira, prevê que a área plantada de milho atingirá 38,59 milhões de hectares, quase em linha com os 38,57 milhões de hectares previstos pelo USDA, portanto, as expectativas de um plantio menor estão começando a se dissipar.
Também contribuem para a pressão baixista a falta de acordos entre a Casa Branca e os países que almejam tratamento tarifário diferenciado antes da reativação das tarifas recíprocas em 9 de julho, e o avanço da colheita de safrinha no Brasil, o que garantirá um bom ritmo para as exportações daquele país por pelo menos os próximos quatro meses.
O relatório semanal de exportação de hoje foi neutro para o mercado americano, com o USDA reportando vendas de 741,2 mil toneladas para 2024/2025, abaixo das 903,8 mil toneladas reportadas no relatório anterior, mas dentro da faixa esperada pelos traders de 500 mil a 1,2 milhão de toneladas. A Colômbia, com 191 mil toneladas, foi o principal destino. As vendas da safra 2025/2026 foram registradas em 305.500 toneladas, acima das 155.000 toneladas da semana anterior e próximas ao máximo estimado por traders privados, em uma faixa de 100.000 a 350.000 toneladas.
Em sua revisão semanal de hoje, o USDA reduziu a quantidade de milho coberto por alguma seca de 17% para 16%, um número que permanece acima dos 6% registrados no mesmo período em 2024.
Fonte: T&F Agroeconômica
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