O mercado brasileiro de soja apresentou poucos negócios e preços quase inalterados nesta quinta-feira (26).
Segundo o consultor de Safras & Mercado Rafael Silveira, houve algumas negociações no porto, mas no interior as vendas seguiram lentas, com os produtores ainda retendo a produção.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira em baixa.
O mercado foi pressionado pelo quadro de ampla oferta global do grão e o clima extremamente favorável ao desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos.
“Ao longo do dia, a desvalorização do dólar frente a outras moedas e os sinais de uma demanda aquecida pelo produto norte-americano ensaiaram uma alta nas cotações, que não se concretizou”, pontua Silveira.
Os estoques trimestrais norte-americanos de soja na posição 1º de junho deverão ficar levemente acima do número indicado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em igual período do ano anterior.
A projeção é de analistas e corretores entrevistados pelas agências internacionais, que indicam estoques trimestrais de 971 milhões de bushels. O relatório trimestral será divulgado às 13h desta segunda (30). Em igual período do ano anterior, o número era de 970 milhões de
bushels.
Em 1 de março, data do relatório anterior, os estoques de soja estavam em 1,910 bilhão de bushels. As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2024/25, com início em 1º de setembro, ficaram em 402.900 toneladas na semana encerrada em 19 de junho.
De acordo com o USDA, a Holanda liderou as importações, com 63.400 toneladas. Para a temporada 2025/26, ficaram em 156.200 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 200 mil e 400 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 1,75 centavo, ou 0,16%, a US$ 10,26 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,16 1/2 por bushel, perda de 2,00 centavos ou 0,19%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com recuo de US$ 3,6 ou 1,23%, a US$ 287,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 52,85 centavos de dólar, com queda de 0,53 centavo ou 1,01%.
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,07%, sendo negociado a R$ 5,4976 para venda e a R$ 5,4956 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4911 e a máxima de R$ 5,5621.
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