O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -2,05%, ou $ -21,50 cents/bushel a $ 1025,25. A cotação de agosto, fechou em baixa de -1,98% ou $ -20,75 cents/bushel a $ 1029,50. O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -1,60 % ou $ -4,5 ton curta a $ 276,0 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -0,67 % ou $ -0,35/libra-peso a $ 51,82.
A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. As cotações do cereal cederam pelo quarto dia consecutivo. As boas condições ambientais, pressionaram as cotações “Apesar das temperaturas mais altas do que o normal em grande parte da região central dos EUA esta semana, algumas chuvas oportunas podem ser um bom sinal para o potencial de produção, dando início a mais uma rodada de vendas técnicas hoje.” Disse Bem Potter da FarmProgress.
O mercado ajustou posições antes do relatório de área cultivada que será divulgado no dia 30 de junho, onde, a média do mercado espera um leve aumento na área cultivada. Está quinta-feira é o primeiro dia de aviso de entrega do contrato de julho, o que também pesou sobre os contratos.
O governo brasileiro aprovou o aumento da mistura de etanol para 30% (E30) e de biodiesel para 15% (B15), para entrar em vigou a partir de 1º de agosto (era para ser em março passado). Aparentemente não haverá grãos suficientes para todos. Se esta falta se confirmar (há quem duvide) deverá desencadear alta dos preços do milho e da soja a curto prazo, no mercado físico, no Brasil e uma retomada das exportações de soja americana, elevando também as cotações de soja e óleo em Chicago e reduzindo as de farelo.
A soja completou o quarto dia consecutivo de queda em Chicago devido a uma combinação da falta de demanda chinesa, que continua adiando a compra de soja americana para 2025/2026, apesar da trégua tarifária que o país firmou com o governo Trump, e às condições ambientais favoráveis no Centro-Oeste para o desenvolvimento da safra, com previsões estendidas de 6 a 14 dias, prevendo chuvas mais intensas do que o normal e temperaturas mais amenas do que as previstas há poucos dias.
As fortes vendas brasileiras, necessárias para abrir espaço para a logística de armazenagem, que já está sendo testada com a chegada de uma safra recorde de milho, continuam pressionando o mercado americano.
A Associação Nacional dos Exportadores de Grãos do Brasil (ANEC) elevou sua projeção para as exportações brasileiras de soja em junho de 14,37 para 14,99 milhões de toneladas, ante 14,23 milhões de toneladas em maio e 13,83 milhões de toneladas no mesmo mês de 2024. Em relação às vendas de farelo de soja, a entidade reduziu sua estimativa para os embarques de junho de 1,97 para 1,92 milhão de toneladas, ante 2,20 milhões de toneladas no mês anterior e 2,05 milhões de toneladas no sexto mês do ano passado.
O Ministério da Agricultura registrou a moagem de soja em maio em 3.878.549 toneladas, 14,14% superior às 3.397.993 toneladas registradas em abril, mas 2,45% inferior às 3.976.076 toneladas registradas no mesmo mês de 2024. Os estoques de soja mantidos pelo setor em 1º de junho foram registrados em 3.515.610 toneladas, 41,29% superior às 2.488.301 toneladas registradas em 1º de maio.
Fonte: T&F Agroeconômica
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