Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,72% ou $ -3,00 cents/bushel a $ 416,25. A cotação para setembro, referência para a nossa safrinha, fechou em baixa de -1,26 % ou $ -5,25 cents/bushel a $ 412,25.
O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. A sessão contou com muitas vendas técnicas, com os traders ignorando em parte uma grande venda relâmpago para o México anunciada pelo USDA esta manhã. Os mercados de grãos seguiram sob pressão das expectativas de ampla oferta nos EUA e no mundo, apesar das classificações semanais de safra norte-americana mais fracas do que o esperado.
Analistas esperam que o clima quente e as chuvas previstas na próxima semana apoiem o crescimento das culturas no cinturão do milho/soja dos EUA, ao gerarem um efeito semelhante a uma estufa.
A onda de frio trouxe um ponto de atenção as lavouras ainda não colhidas. Nesse sentido, a Conab informou ontem que colheu 10,3% da área apta, ante 3,9% na semana anterior, 28% em relação ao mesmo período de 2024 e a média de 17,5% dos últimos cinco anos. No entanto, como já visto antes, o produtor brasileiro tem acelerado o trabalho, se recuperando e eventuais atrasos em pontos críticos das campanhas. Dito isso, o volume do milho safrinha será abundante nesta safra, o que mantem os preços dentro de um canal de tendencia lateral até termos um maior volume colhido.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 64,59 apresentando alta de R$ 0,81 no dia, alta de R$ 1,72 na semana; julho/25 fechou a R$ 64,38, alta de R$ 0,61 no dia, alta de R$ 0,52 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 67,73, alta de R$ 0,53 no dia e alta de R$ 0,12 na semana.
Com exceção do primeiro contrato, que é regido por questões técnicas, o milho está foi negociado ligeiramente em baixa em Chicago. Entre os fatores que influenciam a direção dos preços estão a previsão de boas condições climáticas para as próximas semanas nas principais áreas produtoras de grãos secundários dos Estados Unidos; a ausência de acordos comerciais entre a Casa Branca e os países que devem sustentar a demanda por ração americana; e a queda nos preços do petróleo, que está se tornando mais pronunciada hoje.
Em relação às lavouras, ontem o USDA reduziu a proporção de milho em boas/excelentes condições de 72% para 70%. Esse número ainda é superior aos 69% do mesmo período do ano passado, mas inferior à média de 72% prevista por agências do setor privado. A agência acrescentou que 4% do milho está em polinização, em comparação com 4% no mesmo período em 2024 e a média de 3%.
Em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje uma nova venda de milho americano para o México, no valor de 630.000 toneladas. Destas, 554.400 toneladas foram vendidas para a safra 2025/2026 e o restante para a safra 2026/2027.
Com o ritmo acelerado dos trabalhos de campo, a influência negativa da safrinha brasileira se torna mais pronunciada. Nesse sentido, a Conab informou ontem que colheu 10,3% da área apta, ante 3,9% na semana anterior, 28% em relação ao mesmo período de 2024 e a média de 17,5% dos últimos cinco anos.
A subsidiária brasileira da consultoria americana AgResource indicou que, até o final de maio, as vendas de milho 2024/2025 pelos produtores totalizaram 55% da produção esperada, abaixo dos 60% registrados em anos anteriores para a mesma data.
“As exportações de milho ainda estão progredindo lentamente, com uma estimativa de apenas 3 milhões de toneladas. O mercado espera que os embarques ganhem impulso e prevê que, até o final deste mês, o percentual de vendas varie de 66% a 68%. Da mesma forma, espera-se que os produtores comecem a entregar volumes maiores de milho nas próximas duas a três semanas. Aqueles com maior capacidade de armazenamento poderão aguardar por melhores preços para a ração, enquanto aqueles sem espaço terão que vender”, enfatizou a empresa. Vale destacar que a AgResource projeta a colheita total de milho do Brasil em 134,50 milhões de toneladas, acima dos 130 milhões de toneladas projetados pelo USDA e dos 128,25 milhões de toneladas estimados pela Conab.
Fonte: T&F Agroeconômica
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