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. . . . . . . . . . . . . . . 17 de June de 2025

Sustentabilidade

O efeito das temperaturas ao longo do ciclo de desenvolvimento do Arroz – MAIS SOJA

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Quando analisamos os fatores que influenciam o potencial produtivo de qualquer cultura agrícola, o clima se destaca como um dos elementos mais determinantes. No caso do arroz, essa influência é ainda mais evidente, uma vez que a cultura é cultivada em uma ampla faixa geográfica desde 50° de latitude norte até 35° sul e em altitudes que vão do nível do mar até mais de 2.000 metros. Essa amplitude demonstra a notável capacidade de adaptação do arroz a diferentes condições edafoclimáticas.

Dentre os elementos meteorológicos que mais impactam o desenvolvimento, o crescimento e a produtividade do arroz, a temperatura (do ar, da água e do solo) ocupa lugar central. Ela determina a velocidade das reações biofísicas e bioquímicas das plantas de arroz, podendo atuar como catalisador (altas temperaturas) ou desacelerador (baixas temperaturas).

Se sabe que cada espécie vegetal possui faixas de temperatura mínima, ótima e máxima para o seu desenvolvimento, e são chamadas de temperaturas cardinais (Pascale & Damario, 2004). No arroz, essas faixas variam em função da fase de desenvolvimento, onde as temperaturas máximas e ótimas tendem a decrescer ao longo do ciclo da cultura, enquanto a mínima apresenta um comportamento inverso (tende a aumentar ao longo do ciclo da cultura).

Na prática, isso significa que, durante a fase vegetativa a planta de arroz é mais TOLERANTE às altas e baixas temperaturas e já na fase reprodutiva a planta é mais SENSÍVEL às altas e baixas temperaturas (Figura 1).

Figura 1. Temperaturas cardinais mínima (Tmin), ótima (Tót) e máxima (Tmax) em diferentes fases do desenvolvimento (GER/EM = Germinação – Emergência, PERFILH = Perfilhamento, DIFER = Diferenciação, FLORE = Florescimento, Ench. Graõs = Enchimento de grãos) da planta de arroz.
Fonte: Adaptado de Sánchez et al. (2014).

Na fase reprodutiva, e mais especificamente durante a floração ocorre o período de maior sensibilidade do arroz, onde temperaturas acima de 35 °C ou abaixo de 17 °C, por um período de três dias ou mais, podem causar esterilidade nas espiguetas, comprometendo severamente a produtividade. Em regiões subtropicais, as perdas por frio são mais frequentes, enquanto nas áreas tropicais a ocorrência de perdas por temperaturas extremas é menos comum.

Referências Bibliográficas

MEUS, L. D. et al. Ecofisiologia do arroz visando altas produtividades. ed. 1, Santa Maria, 2021. 312p

PASCALE, A. J.; DAMARIO, E. A. Bioclimatologia agrícola y agroclimatologia. Buenos Aires: Universidade de Buenos Aires, 2004. 550p

SÁNCHEZ, B.; RASMUSSEN, A.; PORTER, J. Temperatures and the growth and development of maize and rice: a review. Global Change Biology, v. 20, p. 408-417, 2014. Disponível em: < https://www.researchgate.net/publication/256613346_Temperatures_and_the_Growth_and_Development_of_Maize_and_Rice_A_Review >, Acesso: 12/06/2025



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Sustentabilidade

Line-up prevê embarques de 14,979 milhões de toneladas de soja pelo Brasil em junho – MAIS SOJA

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O line-up, a programação de embarques nos portos brasileiros, projeta a exportação de 14,979 milhões de toneladas de soja em grão para junho, conforme levantamento realizado por Safras & Mercado. No mesmo mês do ano passado, exportações somaram 13,942 milhões de toneladas segundo a estimativa.

Em maio, foram embarcadas 14,228 milhões de toneladas. Para julho, a previsão é de 2,313 milhões de toneladas.

De janeiro a junho de 2025, o line-up projeta o embarque de 71,682 milhões de toneladas. De janeiro a junho de 2024, foram 66,130 milhões de toneladas.

Fonte: Rodrigo Ramos / Agência Safras News



 

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Sustentabilidade

Vittia divulga Relatório de Sustentabilidade 2024 com avanços estratégicos no agronegócio brasileiro – MAIS SOJA

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A Vittia, empresa brasileira de defesa e nutrição especial para as diversas culturas do agronegócio brasileiro, apresenta seu Relatório de Sustentabilidade 2024. A edição marca o constante avanço no compromisso da Companhia com a transparência e com as melhores práticas corporativas para impactar positivamente as comunidades onde está presente.

Referência em inovação e sustentabilidade no agronegócio, mesmo diante dos desafios de 2024, a Vittia obteve desempenhos operacionais e financeiros saudáveis, com aumento de 5,6% na receita bruta e 4,0% na líquida, impulsionados pela verticalidade dos processos e ampliação da eficiência fabril.

“O principal destaque do ano foi o programa BioVittia, criado para demonstrar a eficiência das tecnologias biológicas em substituição parcial ou total de defensivos químicos tradicionais “Desde o início do projeto, em 2021, já atuamos em mais de 80 campos no país utilizando soluções extremamente seguras e eficazes para o controle biológico. Garantimos o incremento de produtividade com a conservação dos recursos ambientais. Um ganho inestimável para a empresa”, destaca Alexandre Frizzo, CFO da Vittia.

Os investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento e Inovação (P&DI) garantiram um portfólio robusto para os produtores rurais, além de avanços nos segmentos de defensivos biológicos e fertilizantes especiais. Para aprimorar o suporte aos agricultores, a Vittia  reforçou sua presença regional, elevando o padrão de atendimento a clientes em diferentes localidades.

No campo social, a Vittia ampliou o apoio às comunidades e para seus colaboradores, com a criação da UniVittia, sua universidade corporativa. No aspecto ambiental, seus produtos seguem reduzindo emissões e impactos no campo, reforçando a segurança alimentar.

Além disso, a empresa reafirma sua responsabilidade socioambiental, com práticas responsáveis e eficientes investindo em programas de apoio comunitário, patrocínios, doações e incentivo ao acesso a manifestações culturais e esportivas. O Relatório de Sustentabilidade 2024 reforça que a Vittia pretende seguir crescendo sem renunciar a sua identidade e valores fundamentais: simplicidade, eficiência e agilidade. “A sustentabilidade empresarial depende de prudência, sensatez e parcerias sólidas com colaboradores, clientes, investidores e acionistas”, finaliza Wilson Romanini, CEO da Vittia.

Para saber mais sobre as iniciativas da Vittia, Clique aqui

Sobre a Vittia

A Vittia (BVMF:VITT3) nasceu com um propósito: cuidar das mais diferentes culturas do agronegócio brasileiro, levando produtividade, rentabilidade e aprimoramento do balanço socioambiental. A partir de uma cultura de cuidado e de inovação, a Vittia oferece soluções biotecnológicas para defesa e nutrição especial de plantas, contribuindo para uma agricultura cada dia mais produtiva e sustentável.

Com a maior fábrica de biológicos da América Latina e unidades industriais nos estados de São Paulo e Minas Gerais, a Vittia conta mais de 1.200 colaboradores, criando valor por meio da inovação e da ampliação de negócios com aquisições estratégicas no mercado.

O investimento constante em pesquisa, desenvolvimento e tecnologias garante um portfólio completo composto por fertilizantes biológicos, amplo portifólio de controle biológico – inseticidas, acaricidas, fungicidas, bactericidas e nematicidas e adjuvantes, suspensão concentrada, macro e micro, biofertilizantes e sais para a agricultura e pecuária.

O comprometimento com um ecossistema sustentável foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente, por meio do Selo Agro+ Integridade, destinado a empresas que desenvolvem boas práticas de gestão de integridade, ética e sustentabilidade.

Fonte: Assessoria de Imprensa Vittia



 

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Sustentabilidade

Alta expressiva no preço de alguns ativos químicos acende alerta no campo e pressiona agricultores a reverem estratégias de manejo – MAIS SOJA

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Nos últimos meses, o mercado de defensivos agrícolas tem acompanhado com atenção a alta no preço do clethodim, ingrediente ativo de herbicidas utilizados no controle de gramíneas em culturas como soja, milho e algodão. Desde o início de 2025, o produto já acumula valorização superior a 55%, pressionando os custos de produção e exigindo dos agricultores uma revisão urgente nas estratégias de manejo.

A elevação é resultado de uma combinação de fatores. A China, principal fornecedora global do ativo, tem enfrentado paralisações em sua produção industrial e restrições logísticas, reduzindo significativamente a oferta internacional do insumo. A alta demanda sazonal por herbicidas contribui ainda mais para o desequilíbrio entre oferta e procura.

Para os produtores rurais, o impacto é direto: aumento nos custos operacionais, necessidade de renegociação de insumos e risco de comprometimento da eficácia no controle de plantas daninhas, caso não haja planejamento técnico adequado. Além do preço, produtos como clethodim em sua formulação apresentam limitações frente às plantas resistentes como o capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), demandando atenção especial em regiões de cultivo de soja, milho, algodão e feijão.

“A escassez e o aumento de preço de ativos como o clethodim colocam em evidência a importância do Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD). Não é mais sustentável depender de uma única molécula para controle de invasoras. Precisamos diversificar os mecanismos de ação para manter a eficiência agronômica e preservar a rentabilidade das lavouras”, afirma Roberto Rodrigues, engenheiro agrônomo e especialista em manejo da Ourofino Agrociência, empresa brasileira com foco em soluções adaptadas à agricultura tropical.

Neste contexto, herbicidas com diferentes mecanismos de ação, como o Terrad’or, com inibidores de Protox, e que também pode ser utilizado em conjunto com outras soluções, têm ganhado espaço nas recomendações técnicas. “Por apresentar amplo espectro de controle — atingindo tanto folhas largas quanto gramíneas — e maior eficácia sobre plantas tolerantes ou resistentes, esse ativo representa uma importante ferramenta dentro de uma abordagem mais estratégica no campo”, explica Roberto Rodrigues.

A adoção dessas soluções também se insere em um movimento mais amplo de busca por sustentabilidade no agronegócio. Reduzir a pressão de seleção sobre um único ingrediente ativo, por meio da rotação e combinação de herbicidas, é hoje uma prática essencial para garantir longevidade ao sistema produtivo.

Sobre a Ourofino Agrociência

A Ourofino Agrociência é uma empresa de origem brasileira, fabricante de defensivos agrícolas, com 15 anos de atuação. Sua fábrica, considerada uma das mais modernas do mundo no segmento, está localizada em Uberaba, no Triângulo Mineiro, e possui capacidade de produção de 200 milhões de quilo/litros por ano. São mais de 50 mil m² de área construída, com equipamentos de última geração e ambiente automatizado. A empresa desenvolve produtos, serviços e tecnologias com base nas características do clima tropical, seguindo o propósito de Reimaginar a Agricultura Brasileira. Mais informações no site www.ourofinoagro.com.br.

Fonte: Assessoria de Imprensa Ourofino Agrociência



 

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