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Calor volta às lavouras de soja, mas instabilidade no país acende alerta: granizo à vista?

A previsão do tempo para esta e a próxima semana traz um cenário positivo para os produtores de soja. Segundo apurado pela meteorologia do Canal Rural, a combinação de tempo seco e temperaturas em elevação deve favorecer o avanço das atividades no campo, especialmente no Centro-Oeste, Sudeste e interior do Matopiba.
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Nas regiões produtoras de soja desses estados, o tempo firme predomina, sem expectativa de chuvas que possam atrapalhar o manejo das lavouras. Além disso, as temperaturas começam a subir, afastando o risco de geadas e permitindo bom andamento na colheita da soja e na condução do milho segunda safra.
Mesmo na próxima semana, o cenário permanece estável nessas áreas. Pode chover pontualmente no Maranhão e norte do Piauí, mas os volumes não preocupam os produtores. No geral, o padrão climático atual é visto como positivo para o desenvolvimento das culturas e o avanço dos trabalhos no campo.
Sul em alerta nas lavouras de soja
Enquanto isso, o Rio Grande do Sul vive uma realidade oposta. O estado deve enfrentar acumulados de chuva entre 150 mm e 200 mm entre terça (17) e quarta-feira (18), especialmente na faixa centro-sul. A previsão inclui risco de queda de granizo e rajadas intensas de vento, deixando o estado em alerta para eventos severos e possíveis transtornos no campo.
Na próxima semana, a chuva ainda persiste na região Sul, mas com menor intensidade. Os volumes previstos ficam entre 20 mm e 30 mm, suficientes para manter o solo úmido, mas sem grande impacto nas atividades agrícolas, segundo os meteorologistas.
Produtores se perguntam sobre a geada
Com o avanço do mês de junho, muitos produtores começam a se preocupar com possíveis geadas, especialmente nas regiões mais frias do Sul e Sudeste. No entanto, a previsão aponta um cenário tranquilo: apesar das madrugadas frias, com mínimas entre 12 °C e 15 °C, não há indicativo de geada no horizonte.
Esse panorama se repete na próxima semana. As manhãs seguem geladas, mas as temperaturas sobem ao longo do dia, favorecendo o desenvolvimento das lavouras de milho segunda safra, que deve seguir avançando sem maiores riscos climáticos nas regiões centrais do país.
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Fiscalização apreende 40 toneladas de farelo de soja adulterado em porto

Em colaboração com a Polícia Federal (PF), fiscalização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) interceptou uma tentativa de fraude em exportação no Porto de Paranaguá, no Paraná.
O caso aconteceu na última terça-feira (10), mas só foi divulgado pelas autoridades nesta segunda (16). A ação resultou na apreensão de 39.250 quilos de farelo de soja adulterado, material destinado ao mercado internacional.
De acordo com a polícia, a carga foi identificada com irregularidades no processo de acesso e classificação obrigatória, sendo a adulteração confirmada no terminal de destino.
Amostras coletadas revelaram a presença de areia, serragem e mofo misturados ao farelo de soja, caracterizando a fraude. Auditores fiscais federais agropecuários (AFFAs) do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Paraná (Sipov/PR), do Mapa, foram os responsáveis pelas análises iniciais.
De acordo com a pasta, a adulteração, como a identificada no caso, representa uma infração grave e compromete a saúde animal e vegetal, além de gerar prejuízos econômicos e à imagem do país. “A ocorrência ressalta a importância da fiscalização contínua para a manutenção da credibilidade do agronegócio brasileiro”, diz o Ministério, em nota.
De acordo com o chefe do Sipov/PR, Fernando Mendes, a iniciativa partiu do Ministério Público Federal (MPF) e visa coibir práticas fraudulentas em exportações de granéis, garantindo que o Brasil mantenha seu status de fornecedor confiável e seguro no mercado mundial.
Segundo ele, as investigações continuam para determinar a extensão das irregularidades, identificar a organização criminosa envolvida e apurar os responsáveis pela tentativa de fraude.
Historicamente, e conforme as normas do Mapa, cargas adulteradas como esta são destinadas a um aterro sanitário.
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Preços de soja não registram grandes novidades e apenas uma região tem alta nas cotações

O mercado brasileiro de soja teve um início de semana marcado por estabilidade nos preços e ritmo lento nos negócios. Segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, mesmo com o dólar em queda e o óleo de soja disparando em Chicago, o grão não acompanhou totalmente o movimento. “Até houve alguns momentos de alta, mas leve e sem relevância”, comentou.
Os prêmios se mantiveram firmes, mas o dia foi fraco em termos de comercialização. “Sexta-feira (13) a movimentação foi intensa, mas agora o mercado deu uma parada”, destacou o analista.
Preços de soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): manteve em R$ 131,00
- Santa Rosa (RS): manteve em R$ 132,00
- Rio Grande (RS): manteve em R$ 136,00
- Cascavel (PR): manteve em R$ 129,00
- Paranaguá (PR): subiu de R$ 135,00 pra R$ 135,50
- Rondonópolis (MT): manteve em R$ 118,00
- Dourados (MS): caiu de R$ 120,00 pra R$ 119,00
- Rio Verde (GO): caiu de R$ 120,00 pra R$ 119,00
Chicago
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), a soja fechou o dia em alta, puxada pelo forte avanço do óleo de soja. O movimento reflete o anúncio do aumento nos mandatos de biocombustíveis nos Estados Unidos para os anos de 2026 e 2027.
O grão acompanhou a tendência, mas os ganhos foram limitados por previsões de chuvas favoráveis às lavouras americanas e pelos números abaixo do esperado nos esmagamentos de maio.
Segundo a Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa), o esmagamento em maio ficou em 192,829 milhões de bushels, abaixo da expectativa de 193,519 milhões. Os estoques de óleo de soja também vieram menores que o previsto, reforçando o suporte ao mercado.
Contratos futuros de soja
O contrato julho da soja fechou estável em US$ 10,69 3/4 por bushel. A posição novembro encerrou com ganho de 5,75 centavos (0,54%), a US$ 10,60 1/2. No farelo, dezembro caiu 2,27%, cotado a US$ 296,30 por tonelada. Já o óleo de soja disparou 8,32%, encerrando o pregão a 55,45 centavos de dólar por libra-peso.
Câmbio
O dólar comercial fechou o dia em queda de 0,96%, cotado a R$ 5,4871 na venda e R$ 5,4851 na compra. Ao longo da sessão, a moeda oscilou entre a mínima de R$ 5,4851 e a máxima de R$ 5,5375.
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Federações de produtores do RS são processadas e manifestações em estradas ficam proibidas

A Empresa Concessionária de Rodovias do Sul (Ecosul) processou entidades representativas de produtores rurais do Rio Grande do Sul para impedir as manifestações que estão previstas para fechar vias do estado entre a próxima terça e quarta (17 e 18).
Assim, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) e Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) viram rés no processo.
Os protestos do setor completaram um mês na última sexta-feira (13) e pedem o andamento do Projeto de Lei 320/25, o PL da Securitização, que prorroga as dívidas dos agricultores por um prazo de 20 anos e oferece melhores condições de pagamento a quem foi fortemente impactado pelas seguidas estiagens e pela enchente histórica de maio de 2024.
Pelo despacho, proferido pela juíza de Direito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Maria da Glória Fresteiro Barbosa, ficam proibidas interdições de manifestantes em trecho de 457,3 quilômetros de rodovias, abrangendo os seguintes locais das BR-116 e BR-392:
- BR-116: entre Pelotas e Camaquã (123,4 km); entre Pelotas e Jaguarão (137,1 km)
- BR-392: entre Pelotas e Rio Grande (68,4 km); entre Pelotas e Santana da Boa Vista (128,4 km)
Multa por descumprimento
Em caso de descumprimento, a decisão fixa multa de R$ 50 mil por hora de bloqueio, para cada uma das entidades, por ato praticado por si e/ou por qualquer de seus liderados.
O despacho ainda prevê que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) seja requisitada em regime de urgência para dar apoio ao cumprimento da decisão judicial.
De acordo com o documento, que utiliza informações apuradas pela PRF, a mobilização prevista para terça e quarta tem por objetivo interromper o fluxo de trânsito por aproximadamente 36 horas, com início às 7h da manhã do dia 17 e término previsto para as 18h do dia 18.
Manifestações do Porto de Rio Grande
Trecho do despacho ressalta que a manifestação visava “especificamente impactar as operações portuárias no Porto de Rio Grande, o que representa uma grave ameaça à segurança viária, à fluidez logística e à integridade das atividades econômicas na região sul do estado.”
A juíza do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul completa: “De fato, a ocupação do leito da rodovia põe em risco a segurança dos usuários das vias e dos próprios manifestantes, em razão da aglomeração e alta velocidade dos veículos no local, impedindo o deslocamento para o trabalho nas cidades vizinhas, o turismo e, principalmente, o transporte de mercadorias, cargas, de veículos de saúde e de segurança. Além disso, prejudica sobremaneira a economia da região, afetando o abastecimento e o transporte de mantimentos e pessoas.”
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