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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de June de 2025

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Gripe Aviária: casos suspeitos em humanos em Mato Grosso testam negativo

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Os dois casos suspeitos de gripe aviária em humanos registrados em Campinápolis, Mato Grosso, testaram negativo após análises laboratoriais. Em nota, o Ministério da Saúde reforça que, até o momento, não há nenhum caso confirmado da doença em humanos no Brasil. 

Os pacientes, que apresentavam sintomas gripais e haviam tido contato direto e/ou indireto com aves infectadas, estavam sendo tratados com fosfato de oseltamivir e seguiam em monitoramento. Outras 10 pessoas que também tiveram contato direto e/ou indireto com as aves seguem sendo acompanhadas pelas autoridades sanitárias.

O risco de infecção em humanos permanece considerado baixo, de acordo com o Ministério da Saúde, e está restrito ao contato direto com aves doentes ou ambientes contaminados. Não há registro em todo o mundo de transmissão da doença de uma pessoa para outra.  

O consumo de carne de frango ou ovos não representa qualquer perigo à saúde pública. 

Para prevenir possíveis surtos, o Ministério da Saúde lançou, ainda em dezembro de 2024, o Plano de Contingência Nacional do Setor Saúde para Influenza Aviária. O documento estabelece diretrizes para ações coordenadas de vigilância epidemiológica, diagnóstico laboratorial, assistência médica e comunicação com a população.

A pasta também elaborou o Guia de Vigilância da Influenza Aviária em Humanos, que detalha os critérios para definição de casos suspeitos, manejo clínico e protocolos laboratoriais. As autoridades reforçam que a medida mais eficaz de prevenção continua sendo evitar o contato com aves mortas ou com sinais de doença. 

Casos em aves monitorados

Nesta quinta-feira (12), segundo informações do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), foi descartada suspeita de gripe aviária em uma galinha doméstica em Cuiabá.

No momento, uma suspeita da doença em galinha doméstica no município de Tesouro segue em monitoramento aguardando o resultado laboratorial por parte do Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa). 

O estado teve a confirmação do primeiro caso de gripe aviária em ave doméstica para subsistência no último dia 8 de junho em Campinápolis, como relatado pelo Canal Rural Mato Grosso.


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Cuiabá será centro de Congresso Internacional voltado para gestão de incêndios 

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Cuiabá sediará a primeira edição do ForestFire – Congresso Internacional de Gestão de Incêndios Florestais, realizado pelo o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) e reunirá especialistas de dez países para participar dos debates. 

O encontro é uma oportunidade para pesquisadores, produtores rurais, bombeiros, brigadistas e especialistas compartilharem ações futuras de gestão de incêndios florestais em conjunto com a proteção de vidas, do ecossistema e preservação do planeta. 

Conforme o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros, Cel. Glêdson Vieira, para o Estúdio Rural deste sábado, o planeta inteiro tem sofrido com incêndios florestais.

Segundo o coronel, em 2024, mais de 600 municípios do Brasil declararam situação de emergência pelo avanço do fogo em áreas verdes. 

“Em Mato Grosso, todos os anos se instala uma condição atmosférica de seca severa que causa situações propícias para que grandes incêndios ocorram. Em 2020, houve um grande incêndio no Pantanal e a imprensa internacional fez uma associação disso com os produtores rurais, como se uma coisa fosse a causa da outra e a gente sabe que os produtores apoiam o enfrentamento de incêndios”, explica. 

O comandante explica que foi necessário entender como outros países estavam lidando com essas mudanças na forma de ocorrências florestais.

“A ideia é entender como outros países lidam com essas ocorrências e ver o que podemos adaptar para o nosso país. E queremos mostrar como Mato Grosso se preocupa com o meio ambiente e como o produtor também está aliado a isso. Nós queremos mostrar pro mundo o nosso trabalho”, pontua.

Foto: Canal Rural Mato Grosso

Participação essencial de produtores rurais 

Em 2024 foi realizado um diagnóstico para mapear e classificar os territórios atingidos por incêndios no estado. 

Os números mostram que os produtores rurais, na realidade, são os grandes aliados na prevenção aos incêndios florestais.  Menos de um foco de calor foi registrado em 100km²  de área privada regularizada no estado.  

“Quando a gente vai a campo, encontramos um produtor rural com caminhão pipa, maquinários e eles participam do combate de fogos que nem estão na área deles. Eu pedi para esse levantamento ser feito para entender isso”, ressalta  Glêdson. 

Ele também comenta sobre o Sistema Integrado de Cadastro de Recursos para Apoio aos Incêndios Florestais (Sicraif), um novo sistema para que produtores rurais, prefeituras, instituições e demais parceiros possam registrar os meios que possuem para combater incêndios florestais, como máquinas, equipamentos e equipes. 

“Então se nasce um foco de calor eu consigo detectar via satélite e ligar para o produtor mais próximo, o gerente de fazenda mais próximo para ele ir até lá e esperar minha equipe chegar. É um trabalho feito em conjunto e de forma mais rápida e eficiente. Isso aconteceu no Pantanal ano passado, 88% dos eventos de fogo que aconteceram, o Corpo de Bombeiros extinguiu quase que imediatamente. Só 12% dos dos eventos de fogo que lá aconteceram, viraram grandes incêndios”, ressalta o comandante. 

R$ 125 milhões para combate aos incêndios 

Para este ano, o Corpo de Bombeiros criou uma sala de situação de atenção exclusiva para o Pantanal. Com esse recurso é possível entender como os incêndios acontecem no estado, especialmente, para cuidar e monitorar o Pantanal. 

+Confira outras entrevistas do Programa Estúdio Rural em nossa playlist no YouTube


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‘A medida não soluciona o problema fiscal do país’, diz Aprosoja-MT sobre mudança na tributação

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A Medida Provisória nº 1.303/2025 editada pelo governo federal no último dia 11, que trata sobre mudanças na tributação, é vista como “um ataque direto ao sistema de financiamento do setor agropecuário”, que pode prejudicar, principalmente, “os pequenos e médios produtores, que mais dependem do crédito rural para custear suas safras”.

A pontuação é da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) em nota divulgada nesta quinta-feira (12).

A MP retira a isenção de Imposto de Renda das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), dos Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e dos Fiagros, a partir de 1º de janeiro de 2026. Além disso, outras aplicações já tributadas passarão a ter uma nova alíquota e a previdência privada VGBL (Vida Geral de Benefício Livre) novas regras.

A medida proposta pelo governo do presidente Lula visa compensar parte dos recursos do pacote anteriormente proposto e que aumentava a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A Medida Provisória ainda está sujeita à aprovação do Congresso Nacional e vem causando preocupação ao setor produtivo, uma vez que, conforme a Federação da Agricultura e Pecuária do Paraná (Faep), hoje as LCAs respondem por cerca de 43% dos recursos do crédito rural no Brasil.

Em nota, o presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber, frisa que “a nova taxação reduz a atratividade desses títulos para investidores, diminui o volume de recursos disponíveis no mercado e encarece os financiamentos, penalizando quem produz alimento para o Brasil e o mundo”.

O presidente da entidade mato-grossense salienta que “a medida não soluciona o problema fiscal do país e, em contrapartida, fragiliza o motor da economia nacional”.

“No médio e longo prazo, a medida compromete a oferta interna de alimentos, agrava a insegurança alimentar, prejudica o controle da inflação e desestrutura cadeias logísticas e industriais que dependem do agro. Trata-se de um efeito dominó que começa com o produtor e termina no bolso da população”.


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Tensões entre EUA e China continuam altas e impactam previsões de crescimento global

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As tensões entre os Estados Unidos e a China seguem causando preocupações. Diante das incertezas e tarifas, o Banco Mundial reduziu a previsão de crescimento global para 2,3%.

As informações constam no Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa desta sexta-feira (13).

Confira os destaques trazidos pelo Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa:

Algodão em NY – O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 12/jun cotado a 65,14 U$c/lp (-0,3% vs. 05/jun). O contrato Dez/25 fechou em 67,47 U$c/lp (-0,8% vs. 05/jun).

Basis Ásia – Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 1.028 pts para embarque Jun/Jul-25 (Middling 1-1/8″ (31-3-36), fonte Cotlook 12/jun/25).

Altistas 1 – De acordo com o relatório do USDA (WASDE) de junho, a produção de algodão nos EUA em 2025/26 será de 14 milhões de fardos (3 milhões tons), abaixo do estimado em mai/25 (14,5 milhões de fardos) e do realizado em 2024/25 (14,4 milhões de fardos). É a segunda menor produção dos últimos 10 anos.

Altistas 2 – Os estoques finais nos EUA para 2025/26 estão projetados em 4,3 milhões de fardos (936 mil tons), uma redução acentuada em relação à estimativa de mai/25 (5,2 milhões de fardos).

Altistas 3 – A produção mundial foi estimada em 25,47 milhões tons (-178,5 mil tons em relação a mai/25). Com o consumo levemente menor, a projeção para os estoques finais caiu -344 mil tons, ficando em 16,7 milhões tons.

Baixistas 1 – Tensões EUA-China continuam altas. O novo acordo preliminar anunciado pelo presidente Trump (com 55% de tarifas sobre exportações chinesas e 10% no sentido inverso) foi recebido com ceticismo. O mercado acredita que os chineses não vão aceitar.

Baixistas 2 – O Banco Mundial reduziu sua previsão de crescimento global para 2,3% devido às tarifas e às incertezas. A projeção para os EUA caiu para 1,4%, para a Zona do Euro para 0,7%. No entanto, a China manteve-se com 4,5%, devido a estímulos internos.

Baixistas 3 – A demanda por algodão das fiações continuou muito fraca na última semana, impactada pelos feriados muçulmanos e pela incerteza em relação à economia e comércio mundial.

Atenção! Para receber mensalmente os dados de Oferta e Demanda do USDA no detalhe, participe do Canal do Cotton Brazil clicando aqui https://bit.ly/Canal-CottonBrazil.

Missão Ásia 1 – Em missão à Ásia, delegação da Abrapa e Anea participou da 2025 China International Cotton Conference em Guangzhou (China) nesta semana. Durante o evento, foi promovido um coquetel Cotton Brazil, entre outras interações com clientes.

Missão Ásia 2 – Na plenária principal do evento, Marcelo Duarte, diretor da Abrapa e responsável pelo Cotton Brazil, fez uma palestra sobre avanços e principais diferenciais do algodão brasileiro.

Missão Ásia 3 – As percepções de mercado colhidas durante o evento foram via de regra baixistas, com pouco ânimo para negócios, margens ruins e cenário incerto.

Missão Ásia 4 – Os poucos negócios relatados foram com algodão do Brasil, que está muito em evidência no momento. Abaixo alguns pontos de destaque:

  • O clima entre os chineses é de muita insatisfação com os EUA. A apresentação do representante dos EUA no evento sequer foi aplaudida.
  • O ano de 2025/26 tende a ser de excesso de oferta no mercado global de algodão.
  • Mesmo com preços baixos, grandes produtores como Brasil, China e Austrália seguem incentivados a plantar, mantendo o volume elevado de produção.
  • Grandes safras na Austrália e Brasil (mais de 5 milhões tons juntos) devem limitar altas nos preços neste ciclo.
  • A China aumentou muito a produtividade e reduziu a necessidade de importar. Além disso, o país não emitiu cotas adicionais este ano ainda.
  • Neste ano, a safra na China está se desenvolvendo muito bem e pode ser maior que as 7 milhões tons do último ciclo.
  • Produtores dos EUA reclamam de altos custos e margens negativas. O ponto de equilíbrio seria acima de USc80/lp.
  • A safra dos EUA ainda está incerta, dependente do clima e furacões (ago/nov).
  • A demanda global continua incerta e fraca, impactada por tarifas, tensões geopolíticas e falta de confiança na cadeia de consumo.
  • A China seguirá como fator decisivo, tanto pela produção interna quanto pela política de importação. Um eventual acordo comercial com os EUA poderia estimular compras chinesas.
  • Sem acordos comerciais específicos com os EUA, a projeção do USDA de 12,5 milhões de fardos a serem exportados pelos americanos parece exagerada diante da concorrência da Austrália e do Brasil.
  • Podem ser necessários programas governamentais para apoiar o produtor dos EUA caso as exportações não se realizem como previsto.
  • O Brasil foi muito citado pelo enorme potencial de produção e crescimento contínuo da produção tanto em termos de quantidade quanto qualidade.
  • O crescimento da demanda global depende de reconquistar mercado perdido para fibras sintéticas, principalmente o poliéster.
  • O grande desafio do setor será encontrar um equilíbrio entre preços e rentabilidade ao longo da cadeia (do produtor ao varejo), garantindo viabilidade econômica sem perder competitividade.

Missão Ásia 5 – A comitiva visitou também o Haid Group, empresa especializada em alimentação animal. Em pauta, o investimento em uma planta de esmagamento de caroço de algodão no Brasil.

Missão Ásia 6 – A comitiva da Abrapa e da Anea foi acompanhada na China pelo adido agrícola brasileiro em Pequim, Leandro Feijó, que juntamente com o adido Jean Gouhie e equipe do MAPA, têm atuado em prol do setor na China.

Missão Ásia 7 – A agenda prossegue hoje em Taipei (Taiwan) e nesta segunda (16) em Seul (Coreia do Sul), com a realização do seminário Cotton Brazil Outlook, em parceria com a Spinners & Weavers Association of Korea (SWAK).

Missão Ásia 8 – A missão integra as ações do Cotton Brazil, programa da Abrapa em parceria com ApexBrasil e Anea para promover o algodão brasileiro em escala mundial.

Brasil – Safra 2024/25 – No 9º levantamento da safra 2024/25 divulgado ontem (12), a Conab manteve a projeção de produção de 3,91 milhões tons (+5,7% acima da safra passada).

Brasil – Exportações – As exportações brasileiras de algodão somaram 35,5 mil tons na primeira semana de junho. A média diária de embarque é 11,5% menor que no mesmo mês em 2024.

Brasil – Colheita 2024/25 – Até ontem (12) foram colhidos no estado da BA (4,5%), GO (1,84%), MG (22%), MS (1,7%), PI (8,13%), PR (70%) e SP (63%). Total Brasil: 1,94%.

Preços do Algodão – Consulte tabela abaixo:

Fonte: Abrapa

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